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SAÚDE

Cassems lança plataforma para acompanhamento online de guias médicas e exames

Ferramenta diminui a necessidade presencial de usuários e faz parte do projeto 360º

Da Redação

01/09/2019 - 11h22
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A partir deste domingo (1), a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) inicia um processo de transição tecnológica, com o recebimento da plataforma C-conecte, de acompanhamento de guias médicas e autorizações de exames pelos beneficiários.

C-conecte 

A iniciativa possui o objetivo de atender as normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regulamenta os planos de saúde do país, e, também, aprimora o sistema interno da Cassems. 

A grande vantagem do investimento, além da melhoria do funcionamento do plano de saúde para os beneficiários e gestores, foi o progresso da nota no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). 

Em dezembro de 2018, o projeto foi implantado nos setores de Cadastro dos Beneficiários e Atendimento Integrado.

De acordo com a diretora de Clientes da Cassems, Jucli Stefanello Peruzzo, esse trabalho é desenvolvido com foco nos beneficiários. 

“Queremos facilitar a vida dos usuários do plano de saúde. O projeto foi feito para que os beneficiários tenham segurança no atendimento sem necessariamente ir até à Operadora. Se ele quiser, tem essa alternativa do atendimento presencial, mas nos atentamos às condições deles, que são os donos do plano. Alguns moram longe e dependem de transporte público, outros possuem deficiência e lidam com a falta de acessibilidade”, comentou Jucli.

Para o futuro, as expectativas são de aprimorar ainda mais os recursos já existentes. 

Jucli Stefanello afirma que o Portal do Beneficiário é uma ferramenta importante para contribuir neste processo. “Agora, ainda teremos o aplicativo e pretendemos melhorar cada vez mais, dispensando o uso excessivo de papel e o deslocamento do beneficiário. O sistema auxilia para a melhoria da experiência dos usuários da Cassems na capital e no interior”.

C-conecte e seus benefícios

O coordenador técnico do projeto, Catyhus Cordeiro, explica que a construção e implantação do C-conecte na Cassems aconteceu em uma ação conjunta entre os setores de Tecnologia da Informação (T.I) e Diretoria de Assistência à Saúde (DAS).

“A partir de setembro, iniciaremos uma transição de sistemas para que as operações sejam realizadas on-line, ou seja, sem a necessidade de guia em papel, dando agilidade e comodidade aos nossos beneficiários, que poderão acompanhar seus pedidos de autorização através do aplicativo, via celular ou Portal do Beneficiário. O compromisso do setor de Tecnologia da Informação é trabalhar para o funcionamento e segurança da plataforma”, explicou o coordenador.

A gerente de Assistência à Saúde, Elea Godoy, afirma que a plataforma digital dará mais segurança para a comunicação entre os prestadores de serviço e a Operadora, além de oferecer conforto aos beneficiários. 

“Será por meio de tecnologias, por exemplo, a criação de plataformas como o C-conecte, aplicativos e Portal do Beneficiário, que a Operadora estará habilitada a atender todo o estado de Mato Grosso do Sul com agilidade, transparência e manter o atendimento de forma humanizada”.

Ela reitera que os colaboradores da Cassems que interagirão com a plataforma receberam treinamento apropriado para tirar as dúvidas e solucionar as demandas dos beneficiários durante o tempo de adaptação do C-conecte no plano de saúde.

“O maior benefício do C-conecte será a agilidade e a comodidade no processo de autorização para os beneficiários, e também teremos mais eficiência e interação entre Auditoria Médica e Rede Credenciada”, diz Elea.

Mudanças

Na prática, a ferramenta diminui a necessidade da presença do usuário na Unidade Cassems e agiliza os processos, de modo que ele consiga acompanhar o andamento das suas pendências on-line. 

A iniciativa faz parte do projeto Integra 360º, de troca do sistema interno da Operadora.

De acordo com a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, a novidade do C-conecte chega para trazer melhorias para os setores de tecnologia da informação, atendimento integrado e de clientes. 

“Tínhamos o E-autorizador, que nos serviu por todos esses anos, mas a tecnologia da informação evoluiu e isso é muito importante para a gestão e ainda mais importante para o beneficiário, que terá o seu tempo valorizado, sem necessidade de estar presente em nossa Unidade”, explicou ela.

Com a plataforma, o beneficiário não precisa mais levar a guia física dos seus exames para a Operadora autorizar. 

Maria Auxiliadora destaca que, além de trazer praticidade para os usuários, o C-conecte também agiliza os processos de autorizações. “Exceções existem, mas na grande maioria das vezes, o médico solicita o procedimento on-line e o beneficiário recebe a resposta da autorização também on-line”.

Outro benefício é a redução de custos, por meio da economia de papel para a realização dos processos. 

Para a diretora, a Cassems caminha para um futuro guiado pela tecnologia e sustentabilidade.

“Temos o tempo rápido e real da tecnologia de informação. A diretoria, a presidência, os conselhos, e, acredito que os beneficiários e a rede credenciada vão entrar em uma nova era de tecnologia e conectividade”, prevê a diretora da Cassems.

Ricardo Ayache

Para esta transição tecnológica, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, garante o compromisso dos colaboradores em dar atenção para todo o processo de implantação e apresentar o sistema para os beneficiários. 

Desta forma, os funcionários dos setores responsáveis pela plataforma receberam treinamentos para a melhor utilização do novo recurso, com espaço para dialogar e compreender a ferramenta. 

O foco da Cassems é trazer o C-conecte não apenas para agilizar o trabalho da Operadora, mas, também, investir em qualidade na introdução de um novo sistema e, durante a transição, garantir a segurança da plataforma e ter a confiança dos beneficiários.

“Não podemos permitir que a evolução transforme o atendimento em algo impessoal, muito pelo contrário. Temos que trabalhar para que esse novo sistema nos dê mais tempo ainda para cuidar dos beneficiários. Para que tenhamos um olhar mais atencioso, mais cuidadoso e carinhoso com os usuários do plano de saúde”, afirmou Ricardo Ayache.

 

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

atraso nas chuvas

Nível do Rio Paraguai começa a subir e traz alento à mineração

Nos últimos 12 dias subiu 24 centímetros na régua de Ladário, mas ainda está longe de alcançar o nível ideal para o transporte de minérios

20/12/2025 18h30

Parte dos embarques de minérios é feita próximo da área urbana de Ladário, mas o volume maior ocorre em Porto Esperança

Parte dos embarques de minérios é feita próximo da área urbana de Ladário, mas o volume maior ocorre em Porto Esperança

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Depois de chegar a 3,31 metros na régua de Ladário no dia 16 de julho, o nível do Rio Paraguai estava baixando ininterruptamente até o dia 8 de dezembro, quando atingiu a mínima de apenas 24 centímetros. Depois disso, começou a subir, mas tardiamente. No ano passado ele começou a subir quase dois meses mais cedo.

E, apesar de até agora as chuvas terem sido escassas na região norte de Mato Grosso do Sul e no sul de Mato Grosso, o nível do rio está melhorando nos últimos 12 dias e neste sábado amanheceu  em 54 centímetros. O nível ainda está longe do necessário, mas já traz alívio para o setor de transporte de minérios, que está praticamente parado faz dois meses. 

Nos dez primeiros meses do ano foram escoados, segundo dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), 7,6 milhões de toneldas de minérios pela hidrovias, batendo todos os recordes de movimentação. Incluindo grãos e outros produtos, o volume transportado pelo Rio Paraguai chega a 8,2 milhões de toneladas em dez meses de 2025.

Em 2023, que até então era o melhor ano do setor, o volume de minérios havia chegado a 5,6 milhões de toneladas nos dez primeiros meses do ano. Naquele ano, porém, havia muito mais água no rio e o pico da cheia chegou a 4,24 metros. Depois que ultrapassa os quatro metros em Ladário o rio começa a transbordar e a alagar a planície pantaneira.

No ano passado, quando atingiu seu pior nível da história, com 69 centímetros abaixo de zero na régua de Ladário, as chuvas fortes chegaram mais cedo e o Rio Paraguai começou a subir já a partir do dia 17 de outubro. 

Por conta disso, no dia 20 de dezembro já estava em 94 centímetros, o que é 40 centímetros acima do nível em que amanheceu neste sábado (20). Estas chuvas logo no início da temporada, em setembro do ano passado, foram fundamentais para que o transporte de minérios fosse retomado logo no começo de 2025.

O cenário, porém, será diferente no começo de 2026. Sem as dragagens que estão previstas no projeto de concessão da hidrovia, o nível ideal para o transporte é acima de 1,5 metro. Porém, as barcaças ainda descem pela hidrovia, com volume menor, até que o rio tenha em torno de um metro na régua de Ladário. 

E, como até agora os rios subiram pouco na região sul de Mato Grosso, a pespectiva é de que o nível em Ladário só chegue a 1,5 metro depois de janeiro, atrapalhando o transporte de minérios no primeiro mês do ano. Em janeiro de 2025, por exemplo, foram despachadas 521 mil toneladas de produtos. No final do mês o rio já estava em 1,34 metro. 

O nível se manteve acima de um metro até o dia 20 de outubro deste ano. No dia primeiro daquele mês ainda estava em 1,79 metro, mas recuou rapidamente e no final do mês estava em apenas 66 centímetros. Mesmo assim, segundo a Antaq, ainda foram despachadas 678 mil toneladas de minérios, o que equivale ao volome de cerca de 14 mil carretas bi-trem somente em outubro. 

TRIBUTÁRIOS IMPORTANTES

Embora os rios Miranda e Aquidauana desemboquem no Rio Paraguai abaixo da régua de Ladário, a água destes dois tributários é fundamental para melhorar a navegabilidade. E, esta semana foi a primeira vez que ambos superaram a marca dos quatro metros, segundo dados do Imasul. 

Na sexta-feira (19), em Aquidauana, o rio com o mesmo nome da cidade alcançou 4,56 metros, o que ainda é 1,5 metro abaixo do nível de alerta. Somente quando supera os 7,3 metros é que entre em situação de emergência. Ou seja, já se passaram quase quatro meses do período de chuvas e o Aquidauana não encheu nenhuma vez. 

Situação parecida ocorreu com o Miranda. Após as chuvas do começo da última semana, ele chegou a 4,48 metros na régua instalada próximo à cidade de Miranda. Ele também só entra em situação de emergência depois que ultrapassa os 7 metros, o que não aconteceu nenhuma vez na atual temporada de chuvas. 

O Rio Coxim, por sua vez, chegou a entrar em nível de alerta ao longo da última semana, ultrapassando os quatro metros. Mas, depois de alcançar 4,16 metros começou a baixar. Somente depois que ultrapassa os cinco metros é que se considera que ele encheu. 

O Rio Piquiri, na divisa com Mato Grosso, que entra em situação de emergência somente depois que ultrapassa os 5,8 metros, estava em apenas 2,12 metros nesta sexta-feira, apesar das chuvas que atingiram a região ao longo da semana. 


 

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