Cidades

Cerca de 4 mil fiéis se reúnem para celebrar o dia de Nossa Senhora Aparecida

Dia 12 de outubro é dedicado à santa padroeira do Brasil

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O dia 12 de outubro é dedicado a celebrar Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Anualmente, a data reúne fiéis em diversos cantos do país, que agradecem as graças alcançadas pela intercessão da santa.

Em Campo Grande, uma das celebrações é feita na Casa de Formação, reunindo as paróquias Santa Rita de Cássia, São Martinho de Lima e Divino Espírito Santo.

Núbia Cristal do Maciel, da paróquia Divino Espírito Santo, participa da romaria há mais de 10 anos, e contou à reportagem que o intuito principal sempre é agradecer. Neste ano, a celebração tem um gostinho especial: Núbia foi aprovada em um concurso, motivo de muitas orações nos últimos anos.

"Graças à Nossa Senhora eu passei em um concurso, então só tenho a agradecer, pela aprovação e pela saúde da nossa família", disse.

Foi a família que a tornou tão próxima da fé, já que desde adolescente era levada pela mãe, junto com a irmã, à igreja e à procissão de Nossa Senhora Aparecida.

Cícera Moraes, de 74 anos,conta que já foi para a cidade de Aparecida, popularmente conhecida como "Aparecida do Norte", localizada no interior de São Paulo, onde fica o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, que tem, em seu interior, a imagem símbolo da Padroeira do Brasil exposta.

Nas oportunidades em que não consegue viajar até Aparecida, Cícera participa da romaria realizada em Campo Grande. Segundo ela, a santa já intercedeu e a livrou em tantas oportunidades que fica até difícil listar todas elas.

"Sou pidona, peço muitas graças, muitas bençãos, e agradeço. E coloco toda a minha família e toda a minha comunidade nas mãos de Nossa Senhora", afirmou.

Enquanto alguns já participam anualmente há décadas, outros estão vivendo a celebração pela primeira vez, como é o caso de Mariane Martinez.

"O que me trouxe foi a comunidade e o trabalho voluntário, o trabalho em prol do próximo. Estive um pouco afastada da igreja e agora voltei para a igreja novamente", revelou.

Emocionada, ela contou que a perda do pai fez com que ela se afastasse um pouco da igreja, já que foi bastante difícil lidar com o luto. Agora, o pedido à Nossa Senhora Aparecida é para que a santa reestruture a família, que ainda está aprendendo a lidar com a ausência.

"Peço sempre à Nossa Senhora que reestruture a minha família. Éramos muito unidos e, depois da morte do meu pai, nos separamos um pouco. Deixamos um pouco a igreja porque toda perda tem um sofrimento e seu luto. Passei pelo meu luto e voltei novamente para a Igreja. Isso fez com que o meu coração se voltasse aos olhos de Maria. E hoje eu estou pedindo isso, essa graça, para ela restaurar a minha família. Que os meus irmãos voltem a tocar na igreja e a minha mãe esteja sempre conosco", compartilhou.

Mariane foi à romaria acompanhada do filho e do esposo, e espera que, no ano que vem, os irmãos e a mãe compareçam também.

A estimativa é de que 4 mil fiéis tenham participado da procissão e da missa, realizadas nesta manhã.

Na galeria abaixo, você confere alguns registros de como foi a celebração da Santa Padroeira do Brasil.

Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado

 

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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