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Antídoto

Chá de cravo da vitória pode ser usado no tratamento da dengue

Chá de cravo da vitória pode ser usado no tratamento da dengue

MONTEZUMA CRUZ

17/03/2013 - 12h00
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A guerra contra a dengue tem um grande aliado nas bancas de floriculturas, praças, quintais, cemitérios, canteiros de avenidas e jardins: o cravo da vitória. Quase desconhecido, diante da maciça máquina da indústria farmacêutica, essa planta tem um cheiro repelente ao Aedes aegypti (mosquito da dengue). Há séculos, o seu nome é cravo do defunto, mas transformou-se em cravo da vitória – palavra acrescentada pelas equipes de Saúde da Família em Rio Branco (AC). Na forma de chá, sem cheiro, de duas a três horas, o cravo tira a febre do doente, eliminando suas dores no corpo, ânsia de vômito e outros incômodos. Melhor ainda: seu princípio antiviral tem grande eficácia contra o Flaviviridae (vírus da dengue) e não o transmitirá para outras pessoas. Em 2010 a dengue deixou o gestor ambiental Miguel Salum dez dias acamado. “Sofri um bocado”, conta. Foi quando o médico homeopata José Roberto Campos de Souza, amigo dele, recomendou-lhe o chá do cravo da vitória, feito da fervura dos ramos dessa planta.

Salum plantou-o em sua casa, na Vila Nascente, e passou a divulgar seus efeitos benéficos. O cravo vem sendo estudado nos Estados Unidos para a obtenção da substância luteína e seus efeitos na medicina. Pesquisas indicam que ele também serve para combater outras doenças, entre as quais, angina, tosse, espasmos, reumatismo e cólicas uterinas. A relação de Salum com as plantas medicinais supera o mero consumo. “Além das propriedades específicas, acredito que elas tenham energia própria”, ele diz. Emendando: “Antes de tudo, é preciso ter respeito e cuidado, pois a diferença entre o remédio e o veneno é justamente a dose”.

Nessa relação diferenciada, para que seu efeito seja mais eficaz, é importante cultivá-las em ambiente mais próximo possível ao nativo, recomenda Salum. “Planta saudável tem condições de nos oferecer mais saúde”. No ano passado, durante o Dia do Bem no Jardim Noroeste, moradores receberam de ambientalistas e permacultores informações a respeito do potencial do cravo da vitória e de diversas plantas medicinais estudadas e difundidas pela Casa da União e Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico, considerada pelo governo federal – a quem presta contas de suas atividades – a maior Oscip (organização civil de interesse público) do País. “Além de recomendá-lo às pessoas, recomendo o chá no Facebook e guardo relatos de pessoas que usaram e se sentiram bem”, comenta Salum. “Em minha família (seis pessoas) ninguém teve dengue depois de conhecer e beber o chá do cravo da vitória”, ele acrescenta. 

Miguel Salum planta seus cravos no chão. Ele ensina como fazer o chá: ferva até nove ramos inteiros em um litro d’água, até reduzi-lo a meio litro. Espere amornar e beba a maior quantidade possível, aproveitando seus princípios ativos. No preparo podem ser usados pilão ou liquidificador na função pulsar.A pessoa pode beber o chá mais de uma vez por dia, sucessivamente, enquanto durar ou ressurgir os sintomas. Segundo Salum, não é necessário outro medicamento enquanto a pessoa usar o chá. O cravo é também um bom repelente de insetos. Ele também cultiva aloivera, amargoso, aveloz, caninha de macaco, capim cidreira, citronela e espinheira-santa – todos medicinais. 

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ALERTA

Procon-MS alerta para mensagens falsas usando o nome da instituição

A orientação da instituição, é para que não se clique em links desconhecidos

06/04/2025 17h30

Procon faz alerta sobre golpes utilizando nome da instituição

Procon faz alerta sobre golpes utilizando nome da instituição FOTO: Divulgação

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O Procon de Mato Grosso do Sul veio a público para alertar consumidores e fornecedores sobre golpes que estão sendo aplicados, utilizando o nome da instituição, vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead).

Conforme o órgão, golpista estão enviando notificações por e-mail ou por aplicativos de mensagens, informando a abertura de uma denúncia ou reclamação. Em seguida, fica disponível um link para supostamente "verificar autos", conteúdo que pode causar danos ao destinatário, devendo ser denunciado e apagado.

A instituição orienta que não se clique em links desconhecidos, já que os golpistas estão utilizando essa prática para enganar as pessoas, sugerindo acesso sobre denúncias ou reclamações e redirecionando-as para páginas falsas na internet.

O Procon reforçou que, as mensagens que realmente são enviadas pela instituição, utilizam o domínio "@procon.ms.gov.br" ou o telefone fixo (67) 3316-9800.

Em caso de dúvidas, os consumidores podem recorrer ao atendimento pelo disque Procon 151 ou pelo telefone (67) 3316-9800. Também é possível denunciar a ocorrência de golpes enviando a cópia do e-mail para cartorio@procon.ms.gov.br.

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DENGUE

MS registra 2,4 mil casos de dengue em três meses

O Estado já contabiliza 7 mortes e outras 6 seguem em investigação

06/04/2025 17h00

A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade

A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade FOTO: Divulgação

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De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES/MS - (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul), na última sexta-feira (04), de janeiro a março, Mato Grosso do Sul já registrou um total de 2.445 casos de dengue.

Ainda conforme o documento, o Estado já contabiliza sete mortes e outras seis seguem em investigação. Nos últimos 14 dias, os municípios de  Aparecida do Taboado e Figueirão foram os que registraram maior aumento nos casos confirmados.

As mortes registradas ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Coxim.

O boletim ainda mostrou que, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde o equivalente a 241.030 doses do imunizante contra a doença. Desse número, 201.349 já foram aplicadas no público alvo. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Até o momento, conforme recomendação do Ministério da Saúde, a vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue.

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