Cidades

Maré aumentou

Chile registra tsunami após terremoto que matou 6 pessoas

Chile registra tsunami após terremoto que matou 6 pessoas

G1

02/04/2014 - 07h46
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O forte terremoto que atingiu parte do Chile nesta terça-feira (1) e deixou pelo menos seis pessoas mortas, provocou tsunami na região norte do país. A Marinha chilena, que emitiu um alerta de tsunami imediatamente após o sismo, disse que as ondas chegaram às costas do país e que a maré aumentou em um intervalo de 1,58 a 1,8 metro, segundo o seu monitoramento.

Ao menos seis pessoas morrerem e três ficaram feridas gravemente, informou o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo. As vítimas fatais correspondem a quatro homens e uma mulher. As causas das mortes seriam ataques cardíacos e esmagamento.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro do terremoto de magnitude 8,2 está localizado 86 km a noroeste da cidade de Iquique, na fronteira com o Peru, a uma profundidade de 20 km. Anteriormente, o terremoto havia sido classificado como sendo de magnitude 8,0.

O tremor e o tsunami forçaram autoridades a esvaziar partes de algumas cidades e a emitir alertas para toda a costa do Pacífico Sul e da América Central. A operação envolveu a retirada de 900 mil pessoas, segundo Ricardo Toro, diretor do Escritório Nacional de Emergências (Onemi). Os alarmes soaram no Equador e no vizinho Peru, onde o terremoto foi sentido com força e as principais cidades do sul foram isoladas.

A mídia local relatou falta de energia e congestionamentos em algumas estradas à medida que as pessoas tentavam fugir para zonas mais seguras, em meio à chegada das primeiras ondas a Iquique, uma cidade portuária importante para a exportação de cobre.

O Centro Nacional de Sismologia da Universidade do Chile, informou que o forte terremoto foi sentido às 20h47 locais (mesmo horário em Brasília) e que seu epicentro foi registrado a 85 km a sudoeste de Cuya e a 99 km da costa da cidade de Iquique, na província de mesmo nome.

O prefeito de Arica, a 1.660 km de Santiago, Salvador Urrutia, disse que a cidade registrou feridos após o forte tremor, destruir algumas casas e causou danos em alguns prédios.

O terremoto também provocou deslizamentos de terra e bloqueios parciais de estradas, de acordo com o Escritório Nacional de Emergência (Onemi).

O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico disse que as costas do Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica e Nicarágua também estavam em risco.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, declarou área de desastre nas regiões de Arica e Tarapacá, duas das mais afetadas pelo terremoto. A presidente viajará nesta quarta-feira (2) para as áreas afetadas.

O tremor ocorreu perto de uma área onde estão concentradas algumas das maiores mineradoras de cobre do mundo. No entanto, a estatal Codelco, maior produtora mundial de cobre, informou que o epicentro do terremoto estava longe de suas operações. A gigante internacional BHP Billiton opera a mina de cobre Cerro Colorado na região.

"A mina (Cerro Colorado) está em uma área elevada, longe do epicentro, não deveria ter nenhum impacto nas operações", disse um porta-voz da BHP Billiton no Chile à agência de notícias Reuters.

A mineradora Southern Copper tampouco sofreu danos em suas reservas.
Uma série de terremotos de média intensidade tem abalado a mesma área há várias semanas, alarmando a população. O poderoso tremor ocorreu quatro anos após o devastador sismo de magnitude 8,8 e o tsunami no centro e sul do país que deixaram 525 mortos em 2010.

O Instituto Nacional de Defesa Civil do Peru (Indeci) informou, em comunicado, que o tremor deixou nove pessoas levemente feridas, além de ter causado danos em sete imóveis e o desabamento de um templo, sem especificar os locais. O serviço de distribuição elétrica foi afetado nas regiões de Tacna, Moquegua e Arequipa e deverá ser restabelecido paulatinamente nas próximas horas, segundo um relatório preliminar.

Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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