Cidades

Fogo

Chuva chega abaixo do esperado e não foi o suficiente para apagar focos de fogo no Pantanal

A precipitação ficou abaixo da média histórica para o período, ficando em -17,2

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Apesar das chuvas terem atingido o Mato Grosso do Sul em diversas regiões, não foi o suficiente para acabar com os focos de fogo no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A precipitação ficou abaixo da média histórica para o período, conforme apontou o CEMETEC (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima de Mato Grosso do Sul), ficando em -17,2.

No início do ano, a pedido da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, lançaram a campanha Fogo: Mude os Hábitos Para a Vida Continuar. Em parceria com Comitê Inter institucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, juntamente com as instituições parceiras e com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação do Governo do Estado.

“O objetivo da campanha é conscientizar e fortalecer a sociedade como um todo para evitar uso do fogo em períodos de estiagem. A campanha também frisa a proibição de queimadas no período de 15 de julho até 31 de dezembro. Às peças publicitárias circulam de várias forma e com diferentes estratégias de mídia. Como redes sociais, outdoors, banners, panfletos para abordagem presencial e spots de rádios”.

Segundo Coronel, dos Bombeiros Militares, Leonardo Rodrigues Congro, os bombeiros estão desde o início de maio deste ano combatendo incêndio no Pantanal. Somente para este período o governo do Estado disponibilizou um total de 93 bombeiros e bombeiras militares.

Focos de fogo

Uma equipe de 15 bombeiros especialistas segue mobilizada na região do Nabileque em fase de monitoramento, assim como a região de fronteira com a Bolívia. Segundo Congro, devido à região fronteiriça ser de difícil acesso, só é possível com uso de aeronaves. 


No momento, há um total de 15 bombeiros militares da Guarnição de Combate aos Incêndios Florestais mobilizados no Pantanal, que complementam o efetivo dos quartéis da região para ações de combate aos incêndios florestais, tendo como ponto principal a região pantaneira do Nabileque.  Na região da fronteira com a Bolívia, o fogo está sob monitoramento aéreo, visto o difícil acesso e está retornando ao território boliviano.

Tecnologia

Com drones, equipamentos de proteção individual específicos para garantir segurança (roupas e botinas resistentes as chamas), monitoramento via satélite com uso de plataformas da Nasa – agência do governo dos Estados Unidos –, Polícia Federal, Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, a atuação dos bombeiros é cada vez mais específica e qualificada para evitar e mitigar os danos causados pelos incêndios florestais.

Em funcionamento há mais de 21 anos, o CPA funciona 24 horas por dia – todos os dias da semana – com trabalho de monitoramento e análise diária de dados que servem como base das atividades dos bombeiros no combate a incêndios florestais no Estado.

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REFERÊNCIA EM ECONOMIA

Agro é significante para resiliência econômica de MS, diz economista de renome

Zeina Latif esteve em Campo Grande para o "Café com Negócios", edição especial Correio do Estado, na sede do Sebrae Mato Grosso do Sul

22/10/2024 11h24

Zeina esclarece que, diferente de commodities metálicas, o

Zeina esclarece que, diferente de commodities metálicas, o "agro" em MS mostra mais solidez em resultados para o Estado.  Marcelo Victor/Correio do Estado

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Com expertise por passar pelas mais variadas instituições financeiras, a renomada economista, Zeina Abdel Latif, esteve em Campo Grande na manhã desta segunda-feira (22), para a edição especial Correio do Estado do Café com Negócios, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), comentando entre outros assuntos o impacto do "agro" no cenário econômico local. 

Trazendo em seu histórico passagens pelo Royal Bank of Scotland; ING; ABN-Amro Real e HSBC, a economista que inclusive foi conselheira na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado de São Paulo, Zeina destaca o trabalho por trás do bom desempenho econômico local. 

Em conversa com equipe do Correio do Estado, Zeina esclarece que, diferente de commodities metálicas que tendem a apresentar mais oscilações na indústria de extração mineral, o "agro" em Mato Grosso do Sul, até pela natureza de seu produto, mostra mais solidez em resultados para o Estado. 

"Isso significa que é um setor menos suscetível ao ciclo econômico doméstico... e isso dá uma resiliência para a região", afirma. 

Ainda, ela joga por terra a falácia de olhares de fora que, ao ver a resiliência sul-mato-grossense, tendem apontar para o fator sorte, destacando que há muito trabalho interno por trás de todo esse bom desempenho.

"Porque é um setor muito exposto à concorrência internacional. Que precisou colocar no seu DNA a inovação, empreendedorismo, investimento, porque senão não consegue se manter competitivo, já que todos competem por preços e mercados. O primeiro ponto é dizer que não é algo que veio da sorte", cita Zeina. 

Análise local e desafios ambientais

Zeina lembra que, no passado, a região Centro-Oeste não apresentava essa caraterística fértil e precisou inovar para se tornar produtiva, para só depois ter ganhos de produtividade que, segundo ela, são "tão expressivos" a cada ano. 

"Tem trabalho nisso, não é uma benção divina. Por exemplo, a Argentina é um país que nasceu com uma produtividade muito alta... eles precisaram se esforçar menos e a gente mais". 

Considerada uma das economistas mais influentes do País, ela destaca que essa continuidade de sucesso esbarra atualmente em uma preocupação que é mundial, já que as pessoas querem cada vez mais saber o que estão consumindo. 

"E isso impactando negócios; relações diplomáticas e comerciais. A gente está vendo a dificuldade de avançar, por exemplo, com o acordo Mercosul-União Europeia. É verdade que parte da dificuldade decorre de visão mais protecionista do mundo, mas o combustível, a preocupação ambiental, é concreta e crescente". 

Zeina faz questão de ressaltar que essa preocupação, que teve origem com jovens de países europeus mudando as crenças sociais locais, se espalhou e, consequentemente, até a sequência de abertura de possibilidades de novos mercados passa pela questão ambiental. 

Cenário e soluções

Com isso, há sim uma "lição de casa" a ser feita para que a história de sucesso se mantenha, já que o território nacional e estadual possui diversos nomes e ações - como a própria Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), segundo Zeina -, que dão condições de que a produção se adeque a essa realidade. 

"Tem trabalho para ser feito sim. E um trabalho também de comunicação, porque a imagem do Brasil não anda boa com essas queimadas todas, já que, por exemplo, neste momento o País discute acordos comerciais com a União Europeia... vem em mau hora, viramos manchete ruim lá fora". 

Zeina frisa que não é possível ser omisso nessa hora, fingir que o problema não existe, mas que há capacidade do setor reagir, uma vez que o resultado oposto disso seria perder mercado. 

Segundo a economista, Mato Grosso do Sul possui lideranças políticas capazes de lidar com esse compromisso ambiental, já que o setor privado "não consegue resolver sozinho". 

Para Zeina, a coordenação de esforços é necessária, uma vez que o custo unitário é alto e precisa ser diluído pela presença estatal, formando um verdadeiro tripé entre Estado; pesquisa e setor privado. 

"Pesquisa; a presença estatal regulando o mercado, por vezes concedendo algum tipo de suporte, de fomento para pesquisa, por exemplo, para iniciativas para a transição de economia verde e tem que ter o setor privado engajado", conclui. 

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PROCEDÊNCIA DUVIDOSA

Ministério divulga nova lista com 12 azeites impróprios; confira

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nova lista nesta terça-feira (22) e marcas são consideradas de risco à saúde, e podem ser retiradas de comércios e mercados em breve

22/10/2024 11h15

MAPA atualiza lista e número de azeites impróprios para o consumo chega a 12

MAPA atualiza lista e número de azeites impróprios para o consumo chega a 12 Foto: Divulgação

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O Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou, nesta terça-feira (22), uma nova lista de azeites fraudados e impróprios para o consumo.

Na primeira listagem, divulgada dia 9 de outubro, o ministério anunciou que as marcas Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano (essas duas últimas já haviam sido proibidas pela Anvisa em setembro), Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa foram desclassificadas por estarem em desacordo com os parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes.

Desta vez, nesta segunda listagem, 12 marcas foram anunciadas como fraudulentas, sendo por presença não identificada de outros óleos vegetais, comprometendo a qualidade do produto. São elas: Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D'Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras; e Garcia Torres.

Segundo o ministério, algumas das empresas responsáveis pelas marcas citadas estão com seus respectivos CNPJs irregulares, seja baixado ou inapto junto à Receita Federal, o que caracteriza fraude. Ainda, foi anunciado que a contínua comercialização destes produtos é infração grave e os estabelecimentos poderão ser responsabilizados.

O que fazer

De acordo com o Procon, na prática, mercados e supermercados devem recolher os produtos das prateleiras e consumidores deixar de consumi-lo.

Solicitações de troca seguem normativas contidas no CDC (Código de Defesa do Consumidor), incluindo a substituição do produto ou restituição do valor pago. Há também a possibilidade de informar o Mapa pelo canal Fala.BR, indicando dados como o estabelecimento e endereço onde o azeite foi adquirido.

Como se proteger

O Procon Mato Grosso do Sul, instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), recomenda aos consumidores desconfiar de preços muito abaixo da média de mercado, verificar na embalagem se a empresa possui registro no Mapa, os dados de validade, composição do produto e optar por azeites de oliva com data de envase mais recente. É importante ainda evitar a compra de azeite a granel.

Caso o consumidor verifique a venda de produtos impróprios, como os das marcas de azeite de oliva listadas pelo Mapa, este pode registrar uma denúncia pelo telefone 151 ou pelo site www.procon.ms.gov.br.

*Colaborou Alicia Miyashiro

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