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Chuva volta a causar estragos e Campo Grande mobiliza força-tarefa

Última semana de janeiro promete ser chuvosa e sem trégua, antes de um próximo trimestre que trará chuvas "ligeiramente abaixo da média histórica"

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Com a chegada da época de chuvas o campo-grandense volta a enfrentar um problema antigo, os estragos causados pela derrubada de árvores danos às sinalizações e, com mais precipitação à vista, a Prefeitura corre para tentar lidar com as demandas cada vez mais crescentes. 

Para comunicar qualquer impacto causado pelas chuvas, os campo-grandenses podem recorrer à três telefones específicos, sendo: 

  • 199 - Defesa Civil 
  • 193 - Corpo de Bombeiros
  • 156 - Teleatendimento de emergência da Prefeitura. 

Isso porque, conforme o Executivo em nota, as equipes locais já se dividiram nas mais diversas frentes de trabalho, para lidar com poda e remoção de árvores caídas, manutenção e sinalização de vias, etc. 

Inclusive, a Prefeitura de Campo Grande acionou as secretarias para que auxiliem aquelas famílias, em situação de vulnerabilidade social, que também tenham sido prejudicadas. 

É o caso, por exemplo, das famílias que vivem na Comunidade Cidade dos Anjos, localizada na região do Anhanduizinho, onde lonas foram distribuídas para proteção emergencial das famílias afetadas. 

Ali, cerca de dez famílias receberam benefícios de emergência do Poder Público, itens básicos como cestas básicas e cobertores pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). 

Com isso, a partir de hoje (27) os chamados Centros de Referência e Assistência Social (CRAS), recebem essas famílias para execução do Cadastro Único. 

É através desse cadastro que é possível o acesso aos mais variados serviços sociais, como por exemplo o de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

Estragos

Nas mais diversas regiões, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) lida com a limpeza e recolhimento das árvores que durante o final de semana caíram em ruas e calçadas da Capital. 

Caso na Avenida Prefeito Heráclito José Diniz de Figueiredo, que teve toda uma faixa bloqueada pela queda de uma árvore, enquanto que no extremo oposto de Campo Grande, na praça da Cohab, por exemplo, outras cinco espécies também viraram acumulados de madeira no local. 

Entre os pontos afetados pela chuva também aparecem: 

  1. Rua Larte - Jardim Panamá,
  2. Rua Coimbra - Jardim Aero Rancho,
  3. Rua Sagarana - próximo ao Eco Ponto no Bairro Zé Pereira,
  4. Avenida 5 - Nova Campo Grande,
  5. Rua Segismundo T. Santana - Parque do Sol,
  6. Avenida José Barbosa Rodrigues - Bosque das Araras,
  7. Rua Xavier de Toledo - Taquarussu,
  8. Rua Estevão Alves Ribeiro - Piratininga, e
  9. Avenida Prefeito Heráclito José Diniz, esquina com a Rua Veridiana - Estrela do Sul.

Com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevendo rajadas de vento de até 60 km/h, a Defesa Civil alerta para o risco de queda da energia elétrica e a possibilidade de alagamentos, orientando que os populares procurem abrigo seguro e não fiquem embaixo de árvores durante os próximos temporais. 

Novas chuvas

Pela previsão do tempo para todo Mato Grosso do Sul, a partir desta segunda-feira (27), a última semana do mês de janeiro promete ser chuvosa e sem trégua, segundo dados e modelos disponibilizados pelos serviços de meteorologia. 

Como esclarece a previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), o próximo trimestre - que começa em fevereiro - apresenta uma tendência climática que indica chuvas "ligeiramente abaixo da médica histórica" para o período. 

Porém, antes disso, os últimos cinco dias de janeiro devem manter as tendências de precipitação observadas recentemente, com Campo Grande, por exemplo, já começando essa segunda-feira (27) com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. 
**(Com assessoria)

 

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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