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COMA INDUZIDO

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Com coronavírus homem que trabalhou em formatura na Valley está estável

Ele tem 51 anos, está na UTI e tem comorbidades

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Homem de 51 anos que trabalhou na boate Valley na área de produção de mídia, está com coronavírus e seu estado de saúde, apesar de grave, é estável. Ele está em coma induzido e entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Edgar Neves Pereira trabalhou na parte de mídia durante formatura que ocorreu no local e jovem infectada pelo vírus também participou. 

De acordo com a esposa do paciente, Deanie Valeska Arte Ortiz Pereira, Edgar, que trabalha como promotor de mídia, esteve na formatura que ocorreu na boate Valley, no dia 18 de março. “É o trabalho dele”, afirmou.

Na ocasião uma das infectadas pelo vírus, Thayany Silva, namorada do empresário Ueze Zahran Stamatis, que mora em São Paulo, e testou positivo para novo coronavírus, também estava no local.

Um fim de semana antes da formatura, Thayany esteve com o namorado, no Rio de Janeiro. Após postagem de Ueze afirmando que estava com positivo para coronavírus, amigos do empresário ficaram preocupados, mas ele afirmou que não esteve em Campo Grande nos últimos meses. Thayany, em seguida, fez o exame, que também deu positivo para a doença. 

Amiga de Thayany, que compartilhou do mesmo copo dela, durante a festa na Valley, também fez o exame, mas deu negativo.

Na semana que ocorreu a formatura, Edgar teve contato com colegas que vieram do Paraná. “Vieram para um churrasco e ontem uma amiga, de 42 anos, foi internada, lá na cidade dela. Agora não sabemos se eles que trouxeram ou se eles pegaram aqui”, disse Deanie.

Na tarde de ontem a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou os números dos infectados pelo novo coronavírus em Mato Grosso do Sul. Edgar ainda não fazia parte do balanço, sendo o 37 positivo para a doença até o momento.

Além de Edgar, mais quatro pacientes seguem internados em hospitais. Um deles foi liberado da UTI do Hospital do Proncor e continua apenas na ala de internação, o segundo internado na unidade continua na UTI, mas apresenta melhoras significativas.

Dos 36 que foram infectados, 12 já finalizaram a quarentena e não apresentam mais sintomas da doença. Todos os casos confirmados foram identificados a maneira como pegaram o vírus, apenas um que está em investigação, uma mulher de 56 anos que está em isolamento domiciliar, em Campo Grande.

De acordo com informações dos familiares do paciente, Edgar está tendo melhoras significativas. “O problema são os rins, mas os dele estão bem e ele está sendo medicado, estão cuidando dos pulmões”, afirmou a esposa.

O paciente é hipertenso e diabético e passou mal na última segunda-feira (23). “Fomos até a Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Vila Almeida e como ele estava com falta de ar, encaminharam ele para o Rosa”, declarou a esposa.

Edgar foi entubado e induzido ao coma na última quinta-feira (26). “Disseram que o caso dele é grave, não podemos sair, porque estamos em isolamento também, e lá não estão deixando entrar ninguém”, disse Deanie que tem recebido as informações sobre o esposo por meio de ligações do hospital.

De acordo com a esposa do paciente, o diagnóstico para covid-19 saiu na tarde de ontem. “Tinham feito um primeiro exame, mas na contraprova confirmaram que era coronavírus, ele está com pneumonia também”, disse.

Edgar tem duas filhas e uma delas, Giovana Pereira, de 21 anos, também está com alguns sintomas. O resultado do exame dela está previsto para sair amanhã (31). “Acredito que todos nós aqui em casa estamos com coronavírus. A Giovana está com tosse, dor de garganta, mas ela sempre teve isso”, disse Deanie.

*Matéria editada às 16h07 para correção de informações

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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