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Com dois casos em menos de sete horas, Capital chega a oito mortes no trânsito em 2024

Seis delas foram de motociclistas, sendo duas registradas na última sexta-feira

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Na última sexta-feira (8), dois motociclistas morreram no trânsito de Campo Grande em menos de sete horas. Desde o início do ano, seis motociclistas perderam a vida no trânsito da Capial, além de um ciclista e um pedestre - que somados totalizam oito óbitos.   

O primeiro acidente de ontem  aconteceu no fim da tarde, na Avenida Gury Marques, saída para São Paulo.  Wesley Ramão Cristaldo Santos Romeiro tinha 23 anos, e conduzia uma Honda Fan no sentido das Moreninhas quando   atingiu um caminhão-baú que fazia uma conversã o.  

O motorista do caminhão acionou o Corpo de Bombeiros, que ficou cerca de 40 minutos tentando reanimar a vítima, mas Wesley não resistiu e morreu no local.        

    Mais tarde, por volta das 21h30, o motoentregador Kauê Felipe Bezerra, de 28 anos, morreu após colidir em um Honda Fit que seguia pela Avenida Monte Castelo no centido centro. A vítima estava no sentido contrário, e colidiu na lateral do veículo que  fazia uma conversão na Rua Antonio Maria Teixeira Ale.       

Foi o condutor do veículo quem acionou o socorro, que demorou 26 minutos para chegar. Ele permaneceu no local e realizou o teste do bafômetro, que descartou o consumo de álcool. A vítima foi socorrida consciente e encaminhada à UPA Coronel Antonino, onde veio a óbito.    

Segundo Boletim de Ocorrência, a esposa da vítima teria retirado a moto do local, devido ao documento vencido do veículo. Além disso, um amigo de Kauê chutou o Honda Fit. Eles precisaram ser contidos pela Polícia Militar, e vão responder por fraude processual e danos materiais, respectivamente.  

Números

Desde o início do ano, oito pessoas morreram no trânsito do perímetro urbano de Campo Grande. A maioria das vítimas eram motociclistas (75%). Os números se assemelham aos observados em 2023, quando oito óbitos haviam sido registrados nos dois primeiros meses do ano, sendo cinco deles de motociclistas.

Em todo o ano passado, 56 morreram em acidentes de trânsito na Capital, sendo 39 das vítimas (69,6%) condutoras de motocicleta. Apesar do alto número de ocorrências, 2023 foi um ano de queda na quantidade de vítimas fatais do trânsito em Campo Grande, já que em 2022 foram registrados 76 óbitos, sendo 51 de motociclistas (67,1%). 

Os dados são do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran). Segundo a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), para o levantamento são consideradas vítimas fatais aquelas que morreram no local do sinistro e as que vieram a óbito em um período de até 30 dias em decorrência do sinistro, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde, para que haja padronização na contagem das vítimas.

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Desvio sem vazão em ponte incendiada interdita MS-228

Ponte de 92 metros foi destruída por incêndio em julho e desvio que foi construído sem tubulação não conteve água da chuva, gerando represamento no local

27/12/2024 15h00

Ponte foi incendiada em julho e desvio virou represa após chuva

Ponte foi incendiada em julho e desvio virou represa após chuva Foto: Divulgação

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O acesso aos pantanais da Nhecolândia e Abobral pela MS-228, a partir de Corumbá, está interditado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos): um dos desvios ao lado da ponte de madeira sobre o Rio Negro, queimada durante incêndio de grandes proporções ocorrido no dia 18 de julho desse ano, foi construído sem tubulação para vazão da água e as fortes chuvas na última semana formaram um represamento no local. 

Moradores da comunidade do Porto da Manga, situada na margem direita do Rio Paraguai e a cerca de 4 km da ponte, informaram que o desvio construído conteve a água da chuva, impedindo-a de canalizar para o rio, formando um lago com altura superior a 3 metros.

Esta semana, um trator da prefeitura de Corumbá tentou ultrapassar o alagado e afundou. O desvio do outro lado da ponte, sem cascalho, é precário e não oferece segurança.

Com o isolamento repentino da região com a chegada antecipada das águas, o acesso rodoviário à Nhecolândia e Abobral, saindo de Corumbá, está sendo feito pela BR-262 e pela MS-184 (Estrada Parque), aumentando a distância em mais de 60 km para quem precisar chegar à Curva do Leque (MS-228). Pelo Porto da Manga, são 84 km, com travessia de balsa pelo Rio Paraguai.

Ponte de concreto

A situação se agravou porque o contrato de manutenção das duas estradas estaduais, entre a Agesul e uma empresa, findou há vários meses, impedindo uma solução emergencial.

Correio do Estado apurou que a terceirização se encerrou em outubro e depende de autorização do Tribunal de Contas (TCE/MS) e empenho financeiro para ser renovado.

A agência divulgou nota, ontem, informando que “no momento é impossível executar os reparos necessários devido a continuidade das chuvas”. Mas, garante que “as equipes estão prontas para iniciar os trabalhos”, com previsão de restabelecer o tráfego “o mais breve possível”. E orienta para os usuários do trecho usarem a rota alternativa (BR-262 e MS-184).

Na mesma nota, a Agesul informou que foi projetada a construção de uma ponte de concreto no Rio Negro, em fase de licitação, garantindo mais segurança e durabilidade para atender o fluxo de veículos na região, o escoamento da produção e o turismo.

“A Agesul informará amplamente a população assim que houver novidades sobre a liberação da estrada”, conclui o comunicado.

Pets

Animais de estimação terão acesso a RG em Mato Grosso do Sul

Implementada como Registro Geral Animal, documentação tem o objetivo de melhorar a gestão de saúde e proteção aos 'bichinhos'

27/12/2024 14h44

Documentação pode ser emita por meio de plataforma digital

Documentação pode ser emita por meio de plataforma digital Marcelo Victor/Correio do Estado

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Os animais de estimação de Mato Grosso do Sul terão acesso a documento de identidade. Implementada como Registro Geral Animal (RGA), a iniciativa tem o objetivo de melhorar a gestão da saúde e de proteção aos "bichinhos" no estado.

A nova documentação também será uma medida relevante para combate aos maus-tratos e abandono. Nesse sentido, casos de negligência serão rastreados com maior precisão, uma vez que o documento oficial vinculará diretamente o animal ao tutor.

Além disso, o documento possibilita que o Estado tenha informações mais precisas do quantitativo de cães e gatos existentes. Esses dados são vitais para a criação e adequação de políticas públicas voltadas ao bem-estar animal.

“O cadastro facilitará o controle de doenças e contribuirá para uma melhor gestão da saúde animal no estado, permitindo que as autoridades identifiquem rapidamente surtos de doenças e adotem medidas preventivas. Isso é fundamental em regiões onde a convivência com animais é intensa, ajudando a garantir a saúde pública”, destacou Carlos Eduardo Rodrigues, titular da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova).

Mais barato, o RGA substituirá o modelo anterior exigido pela Lei Estadual nº 2.990/2005, que determinava o registro em cartório por meio do pagamento de uma taxa.

Como solicitar o RG?

Quem ficou interessado em registrar o registro de seu pet poderá emitir a nova documentação de maneira gratutita. Para isso, os tutores deverão solicitar o registro pela plataforma Gov.br. Depois, preencher as informações necessárias e por fim, emitir a certidão digital.

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