Cidades

REVITALIZAÇÃO

Com investimento de R$ 19,8 milhões, Forte Coimbra será revitalizado

O símbolo histórico de defesa do território nacional e sul-mato-grossense completará este ano 250 anos de existência

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O governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, anunciou a restauração de um dos símbolos históricos na defesa do território nacional e sul-mato-grossense, o Forte Coimbra, que passará por uma revitalização completa, com direito a concorrer ao título de Patrimônio Mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Os recursos serão captados por meio da Lei de Incentivos, e com investimentos previstos de R$ 19,8 milhões.

O anúncio foi feito durante o ato de assinatura de um acordo de cooperação entre Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, o Comando Militar do Oeste (CMO), e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Arte - (APPA – Cultura & Patrimônio). O acordo entre as partes foi assinado pelo comandante do CMO, general Luiz Fernando Estorrilho Baganha, e pelo presidente da APPA, Felipe Vieira Xavier.

Durante a solenidade, o governador Riedel destacou o valor histórico deste patrimônio, palco para a consolidação do território nacional e sul-mato-grossense, e localizado às margens do Rio Paraguai, em Corumbá. “Além de todo valor histórico, o Forte Coimbra traz um potencial turístico com um significado ambiental porque está no coração do Pantanal. É um equipamento que extrapola a fronteira de Mato Grosso do Sul”, admitiu.

Riedel ainda ressaltou que o Governo está promovendo a ligação viária entre Corumbá e o Forte Coimbra, facilitando o turismo cultural e a educação patrimonial. “É uma obra de R$ 40 milhões, o dobro da recuperação do equipamento para chegar via terrestre ao Forte Coimbra. Uma estrada absolutamente transitável o ano inteiro, elevada no Pantanal, sem nenhuma agressão ambiental, mas que vai dar condição também de visitação. A nossa infraestrutura serve para proporcionar essa capacidade de valorização e de fomento turístico”, acrescentou.

No ato, o comandante Militar do Oeste, general Luiz Fernando Estorrilho Baganha, lembrou que o Forte Coimbra completará este ano 250 anos de existência e a data está sendo marcada com o convênio de revitalização. “É uma atividade que transcende ao Exército, um sentimento de brasilidade”, declarou.

Já o presidente da APPA, Felipe Vieira Xavier, pontuou que o Exército é uma das instituições que mais preserva o patrimônio histórico e artístico nacional, e pontuou que, o Exército faz parte da história da APPA. "Somos uma instituição com 32 anos de experiência em projetos culturais, incluindo a restauração de patrimônios históricos e o Exército tem um volume imenso de patrimônios, de bens e da nossa história", disse.

Na restauração do Forte Coimbra estão previstas algumas intervenções na parte estrutural como telhamento, hidráulica e elétrica e de acessibilidade, e ainda salas que contam a sua história, do Mato Grosso do Sul, do Exército Brasileiro, além da história das pessoas que estão na fronteira.

FORTE COIMBRA

O Forte de Coimbra, localizado em Mato Grosso do Sul, Brasil, foi fundado em 1775 e desempenhou um papel crucial na defesa da fronteira oeste do país, especialmente durante a Guerra do Paraguai. A construção original era de madeira, mas foi reconstruída em pedra pelo engenheiro militar Ricardo Franco de Almeida Serra, que projetou a estrutura atual.

O monumento resistiu a ataques estrangeiros e foi palco de batalhas importantes, sendo um símbolo de resistência e patriotismo. “É uma construção de 1775, uma obra do coronel engenheiro Ricardo Franco de Almeida, que projetou a edificação naquela região do Rio Paraguai exatamente para ter um maior domínio sobre a navegação”, descreve.

O primeiro ataque a Coimbra, foi registrado em 1801, sob o comando do governador do Paraguai, Lázaro de Ribera, que com uma expedição de quatro escunas e duas canoas guarnecidas com 600 homens investiu sobre a edificação. O segundo ataque já foi em 1864, momento em que, o Forte ficou sob domínio paraguaio durante quatro anos.  No pós-guerra, em 1868, ele foi reconstruído pelos brasileiros.

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Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

Campo Grande

Vereadores derrubam isenção e Consórcio Guaicurus voltará a pagar imposto milionário em 2026

Projeto de lei apresentado pela prefeitura municipal obteve 15 votos contrários e 10 favoráveis

18/12/2025 18h30

Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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No "apagar das luzes" de 2025, a Câmara Municipal de Campo Grande rejeitou a isenção sobre o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para o Consórcio Guaicurus, renúncia que neste ano foi de aproximadamente R$ 9,5 milhões aos cofres municipais.

Na prática, a cobrança sobre este tipo de imposto é de responsabilidade da prefeitura municipal, repasses os quais o consórcio é isento de pagar desde 2013, ano em que a concessionária assumiu o transporte público da Capital. Anualmente, a administração encaminha o projeto de lei à Câmara, que aprova ou rejeita a possibilidade de cobrança, que voltará a ser feita em 2026.

De autoria do executivo municipal, o Projeto de Lei 12.229/2025 foi rejeitado nesta quinta-feira (18) por 15 vereadores, e aprovado por 10, nesta que foi a última sessão sessão legislativa do ano. Em justificativa, a prefeita Adriane Lopes (PP) destacou que a isenção fiscal vigente, permite que a concessionária isente diversos passageiros de pagar a taxa de transporte público, atualmente em R$ 4,95. 

"Ressaltamos que ainda que o benefício fiscal proposto também é satisfatório para fazer as empresas prestadoras de serviços de transportes de pessoas em Campo Grande, pois minimiza os custos financeiros arcados por elas, em contrapartida a não cobrança das passagens à diversos usuários decorrentes de ajustes com o município, acarretando uma maior majoração do preço tarifário, portanto, entendemos que no final, o grande beneficiário, é o munícipe", destacou Adriane. 

Durante a sessão, o presidente da Câmara Epaminondas Neto, "Papy" (PSDB), disse compreende a rejeição ao projeto apresentado pela prefeitura, declaração dada em meio à greve dos motoristas. "Isso é um sinal para a cidade de que o parlamento está esgotado em relação ao Consórcio Guaicurus, que demonstra repetidas vezes as mesmas falhas. E o pior, sem uma iniciativa clara do que quer mudar. (O consórcio) está sempre justificando algumas coisas, mas, na prática, com ações que demoram demais para acontecer", avaliou. 


Favoráveis: Beto Avelar (PP), Carlão (PSB), Clodoilson Pires (Podemos), Dr. Jamal (MDB), Victor Rocha (PSDB), Herculano Borges (Republicanos), Leinha (Avante), Neto Santos (Republicanos), Otávio Trad (PSB), Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP), Rafael Tavares (PL), Ronilço Guerreiro (Podemos), Silvio Pitu (PSDB) e Veterinário Francisco (União).

Contrários: André Salineiro (PL), Ana Portela (PL), Fabio Rocha (União), Flávio Pereira Moura, o Flávio Cabo Almi (PSDB), Jean Ferreira (PT), Landmark Ferreira (PT), Luiza Ribeiro (PT), Maicon Nogueira (PP), Marquinhos Trad (PDT) e  Wilson Lands (Avante).

Saiba*

Após quatro dias de paralisação os motoristas do consórcio voltarão integralmente ao trabalho na manhã desta sexta-feira (19). A antecipação do repasse, anunciada pelo Governo do Estado durante a manhã, caiu na conta e a suspensão da greve foi decidida nesta tarde, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24).

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