Aeronaves estão operando por meio de instrumentos desde a manhã desta terça-feira (08), devido a fumaça que ficou mais intensa em Campo Grande.
Conforme a empresa espanhola, Aena, em média o aeroporto recebe 34 voos, sendo 17 chegadas e 17 partidas da aviação comercial.
Apesar da baixa visibilidade nenhum voo foi interrompido tanto no aeroporto de Campo Grande, quanto em Corumbá ou em Ponta Porã que são administrados pela empresa espanhola.
Veja a nota da empresa:
“Devido às condições meteorológicas, o Aeroporto de Campo Grande opera por instrumentos na manhã desta terça-feira (8). Todos os pousos e decolagens ocorrem normalmente”.
Altas temperaturas
Nesta manhã a Cidade Morena amanheceu encoberta por fumaça e com 30ºC, a partir de 15h, a máxima atingiu 38,3ºC.
Segundo o Instituto de Qualidade do Ar, que mede índices de poluição, a qualidade durante a tarde está registrada como péssima (206).
A estação que monitora o índice de partículas de poluentes do ar, na Capital, está localizada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), isso ocorre em decorrência das queimadas em outras regiões do país.
Fumaça
Em decorrência de queimadas tanto na Amazônia brasileira, quanto boliviana, assim como incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso e outras regiões do país uma densa fumaça encobriu o céu de Mato Grosso do Sul.
O que estamos respirando?
Entre as substâncias presentes na fumaça proveniente de queimadas florestais está o Material Particulado (PM2.5).
O PM2.5 é considerado pela Organização Pan-Americana da Saúde como um dos principais poluentes que podem agravar quadros de doenças respiratórias e, em altos níveis de exposição causar câncer de pulmão.
A plataforma Suiça que faz a medição via satélite da concentração do material particulado indicou a presença de 39,9 microgramas por metro cúbico.
A Organização Mundial da Saúde estabeleceu como parâmetro seguro para PM2.5 o nível de 5 microgramas por metro cúbico.