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Comandante da PM tem cabeça colocada a prêmio após ações

Comandante da PM tem cabeça colocada a prêmio após ações

MICHELLE ROSSI

25/11/2011 - 00h02
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O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Carlos Alberto David dos Santos, está sendo ameaçado de morte e há informações de que elas também estão se estendendo a seus familiares. Na quarta-feira (23), logo após a deflagração da Operação Alvorada Voraz, várias ameaças foram feitas, por telefone, à casa do comandante.

Ontem, o alvo foi a mãe do coronel, que recebeu durante todo o dia ameaças, também por telefone. "Infelizmente, por questões de segurança, não posso revelar que outros tipos de ameaça minha família recebeu. Apenas, que não foram feitas só por telefone. Houve mais coisas", disse o oficial, ontem no fim da tarde, após ter participado de uma reunião com todos os comandos da Polícia Militar.

O encontro, pontuou, aconteceu para alertar os comandantes sobre a necessidade de passar todo tipo de informação que auxilie nas investigações para identificar policiais corruptos. Até ontem, o número de policiais militares presos chegava à 29, em decorrência das Operações Alvorada Voraz, Fumus Males e Holambra. "Não tenho dúvidas de que até o fim do ano, teremos mais prisões de policiais", aponta.

Todos os PMs presos são acusados de receber, ou mesmo cobrar, propina para facilitar a passagem de cargas ilegais – estas basicamente cigarros contrabandeados do Paraguai. Nas operações, também foram presas pessoas acusadas de organizar o esquema, entre elas, Alcides Carlos Grejianim, o Polaco, 51 anos – considerado o maior contrabandista de cigarros do Brasil, preso nesta quarta, em uma de suas propriedades em Eldorado, no sul do Estado.

 "Pouco mais de R$ 100 mil"

As três operações foram deflagradas em menos de 30 dias. Desde então o Departamento de Inteligência da Polícia Militar vem trabalhando com informações para identificar quem seriam as pessoas que fazem ameaças ao comandante, sua família e também contra o major Joilson Queiroz Sant’Ana, comandante da Polícia Rodoviária, que está sob escolta da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe), desde o início do ano.

"Chegamos a identificar até os preços cotados para tirarem as nossas vidas. A do major Joilson, valia US$ 100 mil e a minha, pouco mais de R$ 100 mil", disse o coronel. Também foi identificado que pistoleiros seriam contratados do Paraguai para executarem o serviço.

No entanto, ainda não há prisões. "É bastante provável que essas ameças vêm de policiais militares que estão sendo investigados ou que já estão presos. As datas das operações, e das ameaças, são muito coincidentes", destaca o coronel que está no comando geral da PM há dois anos e dois meses.

Todos os PMs presos estão custodiados no Presídio Militar e respondem criminalmente por corrupção ativa e passiva. Procedimento administrativo também foi aberto para apurar se eles continuam, ou não, na corporação.

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Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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