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Comerciantes Indígenas apresentam artesanato de MS em evento do G20

Artesãos Terena e Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul são destaque na Feira Indígena que acontece durante a programação do G20 Social, no Rio de Janeiro

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Formentando a produção indigena, artesões Terena e Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul levam o artesanto local para evento do G20 Brasil, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro.

Segundo a presidente da Associação das Mulheres Feirantes Indígenas, Hélida Terena, os artesões do Estado levaram para o evento que está ocorrendo entre os dias 14 e 16 de novembro, 300 peças, entre bolsas, esculturas de cerâmica e joias, nas quais transmite, em cada peça, a resistência cultural e a preservação de sua identidade.

Além da exposição do artesanato a feira também contou com o lançamento da Erva Mate Terena, comercializada por Alexandre Terena, feita para o consumo do Tereré, bebida típica e cultural de nosso estado. De Dourados, artesãos Guarani Kaiowá também marcaram presença com coçares, peças em madeira e linha. 

Presente no evento, o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Eloy Terena, destacou a participação de indígenas de Mato Grosso do Sul no G20 Social.

"O empenho do Ministério dos Povos Indígenas no fomento à produção indígena, traz à mesa de debates a importância da sociobiodiversidade, relação que engloba os saberes, práticas e tecnologias indígenas que promovem o manejo sustentável dos recursos naturais", disse.

Conforme informações do MPI, o artesanato indígena brasileiro é uma expressão ancestral e diversificada da cultura dos povos originários, refletindo suas tradições, cosmovisão e relação com a natureza.

Cada peça é carregada de significado, muitas vezes ligada a rituais e práticas cotidianas, além de possuir um profundo vínculo com a espiritualidade e o respeito à natureza.

MPI NO G20 SOCIAL

O Ministério dos Povos Indígenas participa do G20 na realização do debate “Aldeando a Governança Global: Protagonismo Indígena e o Futuro das Decisões Climáticas”, que ocorre nesta tarde, às 16h, no espaço Kobra, no Rio de Janeiro. 

De acordo com o Ministério, o Brasil busca "aldear" a política climática internacional, promovendo uma governança global que assegure a participação indígena nas decisões sobre o clima. 

O governo brasileiro pretende garantir que os espaços de decisão fóruns internacionais reconheçam e valorizem a contribuição dos povos indígenas para um futuro climático justo.

O G20 é a abreviação para “Grupo dos Vinte”, um “clube” de cooperação internacional, que discute iniciativas para promover melhorias econômicas.

Desde 2008, anualmente o G20 realiza uma Cúpula – um grande encontro que reúne os líderes dos países do grupo, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, de acordo com a Britannica. A Argentina já foi sede do G20 em 2018, sendo a Cúpula de Buenos Aires a primeira realizada na América do Sul. 

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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