Cidades

CHUVAS

Como proceder em casos de cancelamento ou atraso de voo por mau tempo

Passageiro que perdeu escala foi indenizado em R$ 6 mil

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Problemas meteorológicos são comuns nesta época de verão, que é marcado por fortes tempestades, que podem ocasionar alguns imprevistos para quem tem viagens de avião programadas. Você sabe como agir se seu voo for cancelado ou atrasar? Saiba que o mau tempo não isenta as companhias aéreas de prestar assistência aos passageiros que sofreram por este problema, mesmo não sendo responsáveis pela meteorologia.

No Aeroporto Internacional de Campo Grande não são raros voos atrasarem por conta do tempo fechado ou névoa baixa e atrapalhar a escala dos passageiros em outros lugares. No Brasil e no mundo, furacão, tempestade, ventania, neve e inundação - como acontece hoje em São Paulo - são fatores climáticos que interferem no tráfego aéreo, causando interdição das pistas e até fechamento de aeroportos. 

“Os passageiros que não se sentirem devidamente assistidos pela companhia aérea após cancelamento de voo por mau tempo, devem procurar um advogado especializado para entrar com ação na Justiça contra a companhia aérea e assim, conseguir indenização por danos materiais e danos morais”, disse o advogado Léo Rosenbaum, especialista em Direitos do Passageiro Aéreo.  

COMO DEVE AGIR O PASSAGEIRO

Passageiros que tiverem algum prejuízo devido às alterações nos horários de seus voos ou cancelamento por mau tempo, perdendo algum compromisso, caso não recebam a devida assistência por parte da companhia aérea, devem: procurar um atendente da companhia aérea - no check-in ou portão de embarque - e solicitar assistência; atentar-se ao painel do aeroporto para saber se o próximo voo é uma boa opção para atendê-lo; e, caso de negligência por parte do atendente, procurar um gerente ou supervisor. 

Durante a tentativa de resolver o problema, o passageiro deve demonstrar que conhece seus direitos (veja abaixo) do passageiro aéreo e explicar o ocorrido e se, caso ainda não haja acordo, procurar órgãos reguladores para registrar a reclamação.

É importante criar uma documentação, como registrar conversas, filmar, fotografar o painel de embarque, guardar as notas e cartão de embarque, porque todo o material é importante para comprovação das perdas materiais e eventuais transtornos.

Ainda assim, é cabível procurar um advogado para ter uma orientação sobre como entrar com uma ação judicial e conseguir indenização por danos materiais e sobretudo, por danos morais, diante de tantos transtornos. As mesmas regras valem para voos internacionais ou domésticos.

CONDUTA DA COMPANHIA 

Segundo ele, é dever da companhia aérea minimizar os transtornos que o passageiro tem diante de um voo cancelado por mau tempo. 

Independentemente de culpa, cabe à companhia aérea: conceder informação prévia quanto ao cancelamento; providenciar meios de comunicação, alimentação, hospedagem e transporte de acordo com o tempo de espera; e realocar o passageiro prioritariamente no próximo embarque da companhia.

Em alguns casos, também devem: direcionar o passageiro para outra companhia sem custo adicional; devolver o valor pago; e/ou ressarcimento em caso de dano material devido à perda de passeios, diárias, conexões.

A prestação de serviço por parte da companhia aérea, sobretudo nos casos de atraso ou cancelamento de voo por mau tempo, deve estar de acordo com as regras trazidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

INDENIZAÇÃO

Passageiro não pôde decolar de Denver (EUA) para Atlanta (EUA) devido ao fechamento do aeroporto e cancelamento do voo por motivo de condições meteorológicas adversas. Pelo fato de não ter chegado a Atlanta no horário, perdeu o voo para São Paulo e ficou no aeroporto até o dia seguinte. 

A companhia aérea não proveu a assistência devida e houve um exagerado cansaço, transtornos, aborrecimentos e constrangimentos. Diante dessa situação, foi configurado dano moral e o passageiro recebeu indenização de R$ 6 mil.

Rede Pública de Ensino

Governo vai fazer nova chamada de professores aprovados em concurso

A expectativa é que sejam chamados mais 28 candidatos para tomar posse de forma imediata. Mais candidatos podem ser chamados até o fim do primeiro semestre de 2026

21/12/2025 15h00

Novos aprovados serão chamados para assumir os cargos de professores na rede Estadual

Novos aprovados serão chamados para assumir os cargos de professores na rede Estadual FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Uma nova leva de professores aprovados no concurso público do Governo de Mato Grosso do Sul será convocada para o cargo efetivo de docente na rede pública estadual. 

O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Eduardo Riedel, que firmou o compromisso de chamar de forma imediata mais 28 aprovados no certame, durante reunião com a direção da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), dos secretários estaduais Frederico Feline (Administração) e Hélio Daher (Educação) na última sexta-feira (19).

“Ficou estabelecido e autorizado pelo governador a chamada imediata de 28 aprovados do atual concurso para professores que está em andamento. Eles vão atender as necessidades imediatas da Rede Estadual”, afirmou Hélio Daher. 

O secretário também confirmou que uma nova reunião foi marcada para o próximo mês (janeiro de 2026) para discutir a chamada de mais candidatos chamados “remanescentes”, que estão na lista de espera e podem ser chamados ao longo do primeiro semestre do próximo ano. 

“Essa situação vai ser avaliada pelo Governo do Estado, com base em estudo que vai ser feito pelas secretarias de Administração e Educação”, adiantou. 

Durante a reunião, também foram discutidas outras pautas para a categoria, como a valorização dos docentes e melhorias para as carreiras. 

“O governador sempre está a mesa para ouvir as categorias, com muito respeito aos servidores públicos e sindicatos que representam as categorias. Hoje foi o dia de tratar de diversos assuntos com a Fetems. Ambos buscam melhorias nos serviços públicos e na qualidade de vida dos servidores”, descreveu o secretário Estadual de Administração. 

Concurso

O Concurso para recrutamento de novos professores para atender às demandas da Rede Estadual de Ensino foi realizado em 2022, com validade até junho de 2024, mas foi prorrogado por mais dois anos. 

O certame foi destinado ao cargo de Professor na Carreira Profissional da Educação Básica, e já convocou 1.060 professores de um total de 1.936 aprovados. 

A Secretaria Estadual de Educação tem o prazo de até junho de 2026 para concluir as nomeações para os quadros docentes das escolas estaduais. 

Em janeiro de 2025, foram publicadas mais 142 vagas, ampliando a oferta oferecida pelo concurso, que era de 722. 

A área com maior número de vagas foi na disciplina de História, com 54 oportunidades distribuídas no Estado, sendo 6 vagas somente em Três Lagoas. 

Em Campo Grande, a maior demanda é pela área de Sociologia, com 17 vagas, sendo 13 para ampla concorrência, 3 para cotistas negros e 2 para cotistas PcD. A Língua Inglesa tem 4 vagas, sendo 3 para ampla concorrência e 1 para cotistas negros. 

A carga horária prevista é de 20 horas/aula, com salário inicial variando conforme a titulação do candidato: R$ 4.190,82 para graduação; R$ 4.470,20 para pós graduação; e R$ 4.609,89 para mestrado ou doutorado. 


 

MATO GROSSO DO SUL

Helicóptero da Marinha resgata adolescente em trabalho de parto no Pantanal

Bebê nasceu em comunidade ribeirinha antes da chegada ao hospital

21/12/2025 14h30

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação Divulgação

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Um helicóptero da Marinha do Brasil realizou, na tarde desta sexta-feira (20), um atendimento aeromédico para resgatar uma adolescente de 14 anos que entrou em trabalho de parto em uma região ribeirinha próxima à Barra do São Lourenço, no Pantanal.

O local fica a cerca de 250 quilômetros da área urbana de Corumbá, em uma área de difícil acesso, próxima à divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

De acordo com as informações repassadas pela Marinha, a jovem estava deitada em uma rede quando fez uso do medicamento Dorflex e, logo em seguida, houve a ruptura da bolsa amniótica. Diante da situação, ela foi colocada em posição adequada para o parto, que ocorreu ainda no local.

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação. Conforme o médico da Marinha que prestou o atendimento, o parto foi considerado prematuro, mas não houve descolamento de placenta.

Após o nascimento, mãe e recém-nascido foram transportados de helicóptero até o 6º Distrito Naval, em Ladário. Na sequência, uma viatura do Corpo de Bombeiros Militar realizou o transporte terrestre até uma maternidade de Corumbá, onde a adolescente foi entregue aos cuidados da equipe médica de plantão.

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