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Concurso do MPMS com salários de até R$ 32 mil tem inscrições abertas

As inscrições se encerram no dia 5 de novembro. Ao todo, serão dez vagas para contratação imediata. As provas ocorrerão em Campo Grande, no dia 24 de novembro.

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Continuam em aberto até o dia 5 de novembro as inscrições para o concurso do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para o cargo de promotor de Justiça substituto. De acordo com o certame, serão dez vagas para contratação imediata, com remuneração inicial de R$ 32.260,69.

Os concurseiros interessados nas vagas em aberto devem cumprir alguns requisitos. Um deles é ter o diploma de curso superior de bacharelado em Direito e, no mínimo, três anos de exercício efetivo na atividade jurídica.

Ainda de acordo com o edital, a taxa de inscrição é de R$ 280. As inscrições devem ser feitas pelo site da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), organizadora do concurso.

Etapas 

De acordo com o edital, as etapas seguintes são: 

  • Prova preambular (objetiva)
  • Provas escritas;
  • Avaliação psicotécnica; 
  • Investigação social sigilosa;
  • Provas orais;
  • Prova de títulos;
  • Exame de sanidade física e mental.

As provas estão agendadas para o dia 24 de novembro, em Campo Grande. Nesta etapa, os candidatos devem passar por avaliações nas áreas de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Civil, Direito Processual Civil, Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Direito Administrativo, Direito Tributário e Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Caso alcancem um aproveitamento igual ou superior a 60% das questões, os candidatos serão classificados para as próximas etapas.

Fases do concurso

Seguindo o que está descrito no certame, as provas escritas acontecem entre os dias 19 e 25 de janeiro de 2025. Nesta etapa, haverá a aplicação de sete provas, divididas entre as seguintes disciplinas:

  • Grupo I: Direito Constitucional e Direitos Humanos;
  • Grupo II: Direito Penal;
  • Grupo III: Direito Processual Penal;
  • Grupo IV: Direito Civil;
  • Grupo V: Direito Processual Civil;
  • Grupo VI: Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos;
  • Grupo VII: Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Em caso de alcançarem a nota mínima de cinco em cada disciplina, avançam para as próximas etapas. A prova oral, ainda sem data definida, consiste em uma arguição sobre as mesmas disciplinas das provas escritas.

Ao avançarem para as provas de títulos, os candidatos precisam ter pontuação com base em outros concursos públicos, experiências profissionais, especializações acadêmicas e publicações de obras jurídicas.

Para ter acesso aos documentos e edital de concurso, clica nesse link. 

 

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CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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