Cidades

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (16) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Há queda de chuva em algumas regiões

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Nesta quarta-feira (16), em grande parte do estado, a previsão indica tempo firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade. A situação meteorológica ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

Esperam-se temperaturas máximas com valores entre 34°C e 37°C, aliado a baixos valores de umidade relativa do ar, entre 20% e 40%. Por isso, recomenda-se que a população hidrate-se frequentemente, evite exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia e umidifique os ambientes.

Porém, não se descartam chuvas e tempestades devido a disponibilidade de calor e umidade, aliado ao deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera.

Os ventos atuam entre quadrante leste e norte com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 23°C e máxima de 31°C. Chove.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 24°C e 33°C. Deve chover.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 27°C e a máxima de 35°C. Pode chover.
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 23°C e máxima de 32°C. Há previsão de chuva.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 22°C e 33°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 22°C e máxima de 33°C. Há possibilidade de chuva.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 22°C e máxima de 34°C. Há previsão de chuva.
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 24°C e 30°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 22°C e máxima de 33°C. Há possibilidade de chuva.

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MEIO AMBIENTE

Estiagem no Pantanal deve permanecer durante a década

Os períodos de seca mais críticos no território, conforme dados históricos, ocorreram nos anos de 1910, 1964, 1967, 1969, 1971 e neste ano, com nível de -64 cm

16/10/2024 09h00

Seca domina a paisagem onde antes havia água no bioma

Seca domina a paisagem onde antes havia água no bioma Foto: Viviane amorim/mma

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Terá continuidade a estiagem no Pantanal? Quanto mais o Rio Paraguai vai ter seu nível reduzido? Quando será o fim da atual temporada de incêndios? Todas essas perguntas seguem pairando para muita gente, tanto para pessoas que vivem na região quanto para pesquisadores e centros de pesquisa no Brasil. As respostas ainda não são precisas, mas o que hoje vem sendo observado é o padrão anterior de estiagem que existiu no bioma e como ele poderá se repetir.

A última grande seca ocorreu no período de 1960 a 1971, um período de 11 anos. A atual estiagem começou em 2019 e, se houver um padrão, ainda permaneceria por mais cinco anos.

Pesquisas já publicadas, que envolvem integrantes do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), indicaram que a influência do El Niño e do La Niña não causaria totalmente a estiagem ou uma supercheia no Pantanal, porém, influências da região de convergência do Atlântico Sul são mais passíveis de gerar esses eventos cíclicos.

“Por cerca de 42 anos de análise histórica, o número de dias sem precipitação tem aumentado consideravelmente, bem como a perda de lâmina de água no território ao longo dos últimos 10 anos, especificamente durante o período de seca. De forma geral, atualmente, o Pantanal norte tem 13% menos dias sem chuva do que ocorreu em 1960”, detalhou estudo elaborado por 14 pesquisadores, liderado por Jose A. Marengo, do Cemaden.

Nessa pesquisa, intitulada “Extreme Drought in the Brazilian Pantanal in 2019-2020: Characterization, Causes and Impacts”, que em tradução livre seria “Estiagem Extrema no Pantanal Brasileiro em 2019-2020: Caracterização, Causas e Impactos”, os autores identificaram que houve 8 períodos de cheia ao longo de 10 anos, com o nível do Rio Paraguai na Marinha de Ladário alcançando 4 metros, e outros 8 períodos de seca, com mínimas abaixo de 1,50 m. As grandes cheias desde 1900 foram registradas em abril de 1988 (6,64 m), maio de 1905 (6,62 m), abril de 1995 (6,56 m), abril de 1982 (6,52 cm) e abril de 1913 (6,39 cm). 

Para a estiagem, de forma histórica, os cinco últimos registros mais críticos ocorreram em setembro de 1964 (-61 cm), setembro de 1971 (-57 cm), outubro de 1967 (-53 cm), setembro de 1969 (-53 cm) e outubro de 1910 (-48 cm). O estudo, que foi publicado em fevereiro de 2021, com atualização em junho de 2022, no Frontiers, não computa dados deste ano, que marcou um registro histórico de seca na régua da Marinha em Ladário, com -67 cm no dia 15 de outubro.

Com uma análise de dados históricos, padrões que chegaram a ser identificados sobre o nível do Rio Paraguai que identificam estiagem mostraram variações, em geral, para períodos de uma década.

Porém, isso ocorreu com registros sendo identificados com os anos de referência de 1936, 1961, 1974 e 1999 (padrões que indicavam cheias para períodos de estiagem). A partir de 1980, essa variação em padrão de décadas passou a ser diferenciada, com uma tendência de o nível do rio recuar 3 cm por ano, com base nas três últimas décadas de análise.

“Nos períodos de escala interanual, a quantidade de água de forma regional, a quantidade de água no solo e a capacidade de estoque de massa no solo têm demonstrado influência nos períodos de cheia e seca no Pantanal. [...] O que há de consenso é que [...] os períodos de estiagem ocorrem quando o Atlântico Norte está mais quente que o normal. Essa situação causa uma anomalia no Atlântico, produzindo menos chuva no sul da Amazônia e no Pantanal nas últimas duas décadas”, observaram os pesquisadores.

RECORDE DE INCÊNDIOS

Neste ano, a estiagem no Pantanal brasileiro também gerou impacto na Bolívia. O reflexo direto dessa seca foi uma intensificação dos incêndios florestais nos dois países. No território brasileiro, o registro de mais focos de incêndio começou em junho. No país vizinho, as ocorrências ganharam proporções maiores em setembro e ainda não terminaram.

Dados do Sistema Alarmes, do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostram que mais de 16% da área do Pantanal pegou fogo entre janeiro e 14 de outubro, um total de 2.435.975 hectares.

Na Bolívia, a área queimada chega a 9,8 milhões de hectares, e o departamento de Santa Cruz, que faz divisa com Mato Grosso do Sul e tem o Pantanal boliviano, é o mais afetado, com 6.683.623 hectares queimados, conforme dados do Instituto Nacional de Reforma Agraria (INRA). Esse total na Bolívia é o maior em quatro anos.

Conforme o Cemaden, em análise sobre a estiagem brasileira, em agosto, foram 980 municípios que apresentaram pelo menos 80% de suas áreas agroprodutivas potencialmente impactadas pela seca.

“A situação é especialmente crítica para as pastagens, que podem apresentar baixa qualidade em função da intensidade e da duração da seca, podendo afetar a pecuária”, informou relatório de outubro. No Estado, as áreas mais afetadas estão nos municípios de Coxim, Sonora, Rio Verde de Mato Grosso, Corumbá, Alcinópolis, Cassilândia, Chapadão do Sul e Pedro Gomes.

Saiba

As secas históricas ocorreram em setembro de 1964 (-61 cm), setembro de 1971 (-57 cm), outubro de 1967 (-53 cm), setembro de 1969 (-53 cm) e outubro de 1910 (-48 cm).

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VENCEDOR

Sortudo de MS fatura R$ 1,4 milhão na Lotofácil

Prêmio máximo era de R$ 5 milhões e, ao todo, quatro apostadores o dividiram; outras 12 apostas sul-mato-grossenses foram premiadas no sorteio ao acertar 14 dos 15 números sorteados

16/10/2024 08h50

Aposta de MS fatura R$ 1,4 milhão na Lotofácil

Aposta de MS fatura R$ 1,4 milhão na Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal sorteou, nesta terça-feira (15), o concurso 3220 da Lotofácil, com prêmio máximo estimado em R$ 5 milhões e quatro apostadores dividiram o objetivo maior, com cada um embolsando R$ 1,4 milhão, incluindo uma aposta sul-mato-grossense.

Um apostador de Anaurilândia, cidade com apenas 7.653 habitantes, cravou os 15 números sorteados e levou R$ 1.407.971,25. O jogo foi realizado na Lotérica Trevo da Sorte, localizada na Avenida Mato Grosso do município. Ainda, segundo informações do rateio, a pessoa apostou em 16 números e, como deveria acertar 15 para levar o prêmio máximo, a chance de vencer foi maior.

Esta aposta vencedora foi feita no estilo bolão e dividido em 19 cotas, ou seja, desses aproximadamente R$ 1,4 milhão, cada fatia desse bolão vale cerca de R$ 74 mil, então depende de quantas cotas cada participante do bolão comprou.

Sobre o restante do rateio deste concurso da Lotofácil, outras 12 apostas sul-mato-grossenses (Quatro de Campo Grande, uma de Corumbá, uma de Inocência, uma de Itaporã, uma de Ivinhema, uma de Nova Alvorada do Sul, uma de Novo Horizonte do Sul, uma de Anaurilândia e outra de Sidrolândia) acertaram 14 dos 15 números sorteados e quase todas embolsaram R$ 1.314,34 cada, mas outras chegaram a embolsar R$ 2.628,60, a depender do estilo e quantidade de números apostados pela pessoa.

Essa outra aposta de Anaurilândia que acertou 14 números foi realizada no mesmo local, moldes e estilo daquela que alcançou o prêmio máximo, ou seja, é de se imaginar que a pessoa fez dois ou mais jogos com números apostados diferentes e conseguiu ser premiado duplamente. Nesse jogo, o anaurilandense levou R$ 19.714,97, do qual cada uma das 19 cotas valem R$ 1.037,63.

Rateio completo:

  • 15 acertos - 4 apostas ganhadoras (R$ 1.407.971,36 cada);
  • 14 acertos - 599 apostas ganhadoras (R$ 1.314,34 cada);
  • 13 acertos - 21.097 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 240.178 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 1.232.158 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada);

Os números da Lotofácil 3220 são:

13 - 01 - 04 - 06 - 07 - 03 - 17 - 20 - 19 - 22 - 11 - 10 - 18 - 09 - 15

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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