Cidades

Jovem Sul-mato-grossense

Corpo de La Brysa, morta em Cuiabá está sendo transportado para MS

A Polícia Civil de Mato Grosso está investigando a morte da rapper sul-mato-grossense, natural de Três Lagoas

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O corpo da jovem, Laysa Moraes, de 30 anos, conhecida na cena como La Brysa, deixou Cuiabá (MT) e deve chegar à madrugada de domingo em Três Lagoas.

A rapper estava desaparecida desde o dia 1º de janeiro, e o corpo dela foi encontrado por um pesquisador na última quinta-feira (9), enrolado em um tapete, às margens do Rio Cuiabá.

A Polícia Civil cuiabana realizava buscas pela jovem, que é natural de Três Lagoas, após amigos perceberem sua ausência e registrarem o desaparecimento.

Como acompanhou o Correio do Estado, uma das linhas de investigação está apurando se La Brysa foi morta por supostamente fazer "sinais de facção" em suas fotos compartilhadas nas redes sociais.

De acordo com o Diário Digital MT, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que a causa da morte foi afogamento. O delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu informou que foi encontrado areia nos pulmões dela. Além disso, foi ressaltado que a artista estava viva quando foi jogada na água.

A Polícia Civil da região não descarta a hipótese de que a rapper tenha sido assassinada "em resposta" a postagens de fotos nas redes sociais em que fazia com as mãos sinais associados a facções criminosas. Alguns 

Traslado

Uma "vakinha" foi organizada por amigos para que a mãe de Laysa fosse até Cuiabá e posteriormente lidasse com os trâmites burocráticos. Com a liberação, o corpo deixou a cidade neste sábado (11) e tem previsão de chegada no município durante a madrugada.

Artista de MS


Natural de Três Lagoas, chegou a residir por algum tempo em Campo Grande, onde mostrou talento como poetisa e compositora. Apontada como “um dos nomes do freestyle do Centro-Oeste”, tem 12 anos nas rimas e 8 nas batalhas, segundo descreveu o Cenário das Batalhas.

Iniciou a carreira em 2016 e venceu a primeira batalha em que rimou. Esteve envolvida com o movimento The Big Cypher of Campão, em Campo Grande, onde residiu e conquistou vários títulos, entre eles as categorias Sangue e Conhecimento da Liga Breaking, e a Batalha do Conhecimento do MST.

 

“A artista também é semifinalista estadual e tem seu próprio canal no YouTube e em todas as plataformas digitais, sendo pioneira nas Cyphers femininas em seu estado. La Brysa lançou um EP e vários singles, influenciando a cena hip hop do Mato Grosso, como a Cypher Resistência e Resiliência. Atualmente, a MC residia em Cuiabá e foi semifinalista da Alencastro 9 Anos, sendo recorrente no topo do ranking da maior batalha do estado”, diz o post fixado no Instagram da MC.

Reprodução Redes Sociais

Cena em Campo Grande


A produtora cultural Luanna Peralta, que teve o único vagão ativo na Orla Morena, contou à reportagem do Correio do Estado que conheceu La Brysa no antigo Laricas Cultural e a descreveu assim:

“Conheci La Brysa no meu antigo espaço Laricas Cultural! La Brysa foi uma mulher potente, uma MC zica. A vi batalhar várias vezes e ser a única mina no meio de tantos caras. Uma mina que enfrentou o machismo na cena das batalhas e mostrou quem era, deixando muito homem no chinelo! É doloroso ver uma mana tão jovem partindo. É triste, é inconsolável compreender que vivemos nesse mundo! Desejo todo conforto à família e aos amigos”, lamentou Luanna.

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Ela vem?

Após o "fervo", pancadas de chuva podem aliviar o calor em MS

Algumas regiões do Estado devem receber precipitação esparsa no domingo (12), trazendo alívio para as altas temperaturas

11/01/2025 17h11

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul registrou altas temperaturas em diversos municípios neste sábado (11). Mais uma vez, Porto Murtinho, localizado na região da fronteira, registrou a maior temperatura do Estado, com 38,9 °C.

Para se ter ideia, na sexta-feira (10), os termômetros no município chegaram a 41,8 °C. Embora estejamos sob influência do La Niña, que costuma trazer chuvas, a região fronteiriça sofre com bolsões de ar quente na atmosfera, provenientes do Paraguai, que contribuem para o aumento das temperaturas.

No domingo (12), os murtinhenses devem enfrentar novamente altas temperaturas, podendo atingir 40 °C. Deste modo, os moradores vão precisar de muito tereré na guampa para garantir o “refresco”.

Enquanto isso, nas regiões centro-norte, noroeste e nordeste do Estado, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec), as temperaturas devem ficar mais amenas.

Por outro lado, as regiões centro-sul e sudoeste tendem a continuar com tempo firme e seco, e temperaturas acima da média.

Pancadas de chuva


Para o domingo (12), a previsão é de tempo ensolarado com aumento de nebulosidade e possibilidade de pancadas de chuva, decorrentes do calor intenso durante o dia em áreas de baixa pressão atmosférica – a chamada chuva de verão.

Entre os municípios que podem receber chuva, estão:

  • Região Noroeste: Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia.
  • Região Centro-Norte: Campo Grande, Coxim, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Sonora.
  • Região Nordeste: Paranaíba, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Inocência e Costa Rica.
  • Região Leste: Três Lagoas, Nova Andradina, Bataguassu, Brasilândia e Ribas do Rio Pardo.

Segundo o Cemtec, as temperaturas previstas para as regiões sul e sudeste do Estado variam entre mínimas de 21-23 °C e máximas de 34-38 °C.

Na região pantaneira, as mínimas devem ficar entre 25-26 °C, com máximas de 32-38 °C. Já nas regiões do Bolsão e norte, as mínimas variam entre 22-24 °C e as máximas, entre 30-32 °C.

Confira os municípios com as maiores temperaturas registradas neste sábado (11), entre 15h e 16h:

  1. Murtinho – 38,9
  2. Três Lagoas – 37,6
  3. Bonito – 37,5
  4. Amambai – 37,3
  5. Caarapó – 37,0
  6. Angélica – 36,6
  7. Ribas – 36,6
  8. Rio Brilhante – 36,1
  9. Corumbá – 36,3
  10. Juti – 35,9
  11. Iguatemi – 35,7
  12. Ivinhema – 35,5
  13. Ponta Porã – 34,4

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Transtorno

Moradores do Jardim Columbia sofrem com falta de água em Campo Grande

Com o calor deste sábado (11), moradores relatam que estão sem água há pelo menos cinco dias

11/01/2025 16h00

Imagem Reprodução

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Sem água há cinco dias, moradores enfrentam grandes transtornos, principalmente aqueles com filhos pequenos, que precisam ser deixados na casa de parentes, recorrer ao "banho de caneca" e improvisar na cozinha, no Jardim Columbia, em Campo Grande.

A reportagem do Correio do Estado foi procurada por duas moradoras que relataram o desconforto causado pela falta de água, que retorna apenas de madrugada. Nesse horário, Leila Aparecida Dias da Cruz Rolon, de 47 anos, que trabalha como cozinheira, levanta "correndo" para tomar banho.

Segundo a moradora, que se levanta todos os dias para trabalhar antes do primeiro horário da manhã, o problema já dura cinco dias e, neste sábado (11), com a temperatura atingindo 32º, a situação ficou ainda mais difícil.

"O Columbia precisa de ajuda. Estamos há cinco dias sem água. Eu levanto às 4h30 para ir trabalhar e, agora, acabei de chegar do serviço e não tem uma gota d'água", reclamou Leila.

Além dela, na residência moram o esposo e mais dois filhos, de 8 e 20 anos. Sem água para atividades básicas, como cozinhar, lavar a louça ou limpar a casa, a moradora precisa levar o filho pequeno até a casa da avó.

"A água chega às vezes às duas horas da manhã, então, como não tenho vasilha para guardar água, levanto nesse horário para tomar banho e pego um pouco em uma bacia. Mas, é pouca coisa, não dá para cozinhar, lavar a louça e fazer outras coisas. E meu filho, estou levando para a casa da minha mãe sujo, para tomar banho no outro dia cedo", contou Leila.

A mesma situação foi relatada por outra moradora, Rose, que tem duas filhas e não entende o que pode estar acontecendo.

"Tem uns 5 dias que a água vai e volta, hoje mesmo estamos sem água desde cedo. Aí eles ligam mais tarde e já desligam de novo, não sabemos o motivo", disse Rose.

Sem resposta, os moradores estão tentando se virar, conforme relatou Leila, que registrou um vídeo mostrando a pia cheia de louça, o fogão que não pode ser higienizado e a comida que precisa ser comprada, já que não há água para cozinhar.

 

 

O que diz a concessionária

Por meio de nota, a Águas Guariroba informou que ocorreu uma manutenção emergencial na região do Columbia, o que acarretou baixa pressão na rede, afetando a distribuição.

Leia a nota na íntegra:

"A Águas Guariroba informa que uma manutenção emergencial na região do Columbia ocasionou baixa pressão na rede. Os trabalhos das equipes foram concluídos nesta tarde, e a pressão da rede ocorre de forma gradativa. Caminhões-pipa foram encaminhados para auxiliar o abastecimento da região.

A concessionária agradece a compreensão da população e reforça que qualquer ocorrência que necessite intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp) e site www.aguasguariroba.com.br."

Mais problemas

Em outra região, no bairro Monte Castelo, moradores de um condomínio receberam um aviso para economizar água devido à falta de fornecimento por parte da concessionária.

“Aqui no condomínio Reserva do Bosque, no Monte Castelo, recebemos um aviso do síndico informando que precisamos economizar água porque estamos sem o fornecimento da rua. Em alguns blocos já acabou. No meu ainda tem, mas não sabemos até quando”, relatou um morador que preferiu não se identificar.

Procurada a concessionária relatou que um vazamento de água causou o transtorno e uma equipe está mobilizada trabalhando no local.

Leia a nota na íntegra:

"A Águas Guariroba informa que uma equipe já está no local para realizar o reparo da situação na rua Uiratata.

A concessionária reforça que qualquer ocorrência que necessite intervenção da empresa, deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp) e site www.aguasguariroba.com.br."

 

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