Cidades

IBGE

Corumbá perde título de maior rebanho bovino

Corumbá perde título de maior rebanho bovino

DIARIO ONLINE

27/10/2011 - 07h26
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Apesar do aumento do rebanho bovino do país em 2010, quando foram registradas 209,5 milhões de cabeças, acréscimo que significou 2,1% em relação a 2009, Corumbá perdeu o título de município do Brasil com maior número de cabeças de gado.

Os dados apresentados nesta quarta-feira, 26 de outubro, pelo IBGE, no levantamento intitulado Produção da Pecuária Municipal, mostram que o município de São Félix do Xingu, no estado do Pará, ultrapassou a cidade sul-mato-grossense, ao contabilizar 2 milhões de cabeças. Corumbá, que registrou 1,9 milhão de cabeças, assume agora a segunda posição no ranking nacional, seguida da cidade de Ribas do Rio Pardo, também em Mato Grosso do Sul, com 1,2 milhão.

Entretanto, Corumbá é campeã no rebanho equino, com 29,9 mil animais. Na sequência surgem as cidades localizadas no estado do Rio Grande do Sul: Santana do Livramento, com 23,1 mil, e Dom Pedrito, com 18,4 mil. Em relação aos equinos, o rebanho, segundo o IBGE, permaneceu estável entre 2009 e 2010, na faixa dos 5,5 milhões de cabeças. Esse rebanho tem grandes participações nas regiões Nordeste (24,8%), Sudeste (24,6%) e Centro-Oeste. (20,4%).

O município de Corumbá também é citado como um dos que aglutinam maiores rebanhos de muares (burros e mulas). Nesse efetivo, Corumbá aparece na terceira colocação com 4,3 mil exemplares. Na sua frente, estão dois municípios paraenses: Novo Repartimento, com 4,7 mil, e São Félix do Xingu, com 7,9 mil cabeças. Nacionalmente, o rebanho permaneceu-se estável em relação a 2009, contabilizando 1,3 milhão de cabeças.

Os dados completos da pesquisa podem ser conferidos no site do IBGE (www.ibge.gov.br). 

MEIO AMBIENTE

Pantanal tem redução de 92% de áreas queimadas em 2025

Além do Pantanal, o Cerrado também teve diminuição nas suas áreas queimadas em comparação ao ano de 2024

18/12/2025 16h30

Chuvas podem ter contribuído para a redução histórica de focos de incêndio nos biomas

Chuvas podem ter contribuído para a redução histórica de focos de incêndio nos biomas Arquivo

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Em 2025, o Pantanal sul-mato-grossense teve queda de 92,4% no total de sua área queimada, em comparação ao ano de 2024. 

A estatística foi apresentada na última quarta-feira (17) durante a 23ª reunião do Centro Integrado de Coordenação Estadual (CICOE), que mostrou dados referentes aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul. 

Além do Pantanal, também houve queda na área queimada do Cerrado, de 70,5%, comparado a 2024. 

Também houve queda significativa nos focos de calor. No Pantanal, foram registrados 434 focos de fogo em 2025, enquanto em 2024, foram 8.156. No Cerrado, os focos passaram de 3.823 no ano passado para 1.164 focos no período de janeiro deste ano até agora. 

As ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar também caíram, passando de 5.484 para 4.435, fruto de ações preventivas adotadas ao longo do ano, como a consolidação do Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo (PEMIF). 

Para o secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, os resultados positivos são frutos diretos de estratégias governamentais e influência climática. 

“Os investimentos adequados, a governança estratégia adotada pelo Governo do Estado e condições climáticas favoráveis foram determinantes para esse resultado. Nós priorizamos a atuação antecipada, o planejamento técnico e a integração entre os órgãos, mudando o foco exclusivo do combate para uma política permanente de prevenção. A redução das queimadas em áreas sensíveis, como unidades de conservação, terras indígenas e a região da Rede Amolar, demonstra a efetividade do modelo adotado e reforça a importância da coordenação institucional para a proteção ambiental”, afirmou.

Conforme apresentado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), as condições meteorológicas observadas nos últimos meses contribuíram “de forma decisiva” na redução dos incêndios florestais no Estado. 

O mês de novembro foi marcado por chuvas em pontos específicos, mas também apresentou baixos índices de precipitação em grande parte de MS. 

Dos 62 pontos monitorados, 40 registraram volumes de chuva abaixo da média histórica. Outros 21 ficaram acima da média histórica e apenas um ficou dentro da média. 

O destaque foi para o município de Amambai, a 352 quilômetros de Campo Grande, que teve um acumulado de 272,4 milímetros no mês, um valor 46% superior ao esperado para todo o período. 

No entanto, na primeira quinzena de dezembro, os monitoramentos indicaram um aumento de chuva em diversas regiões, o que colaborou na redução do risco de propagação do fogo, especialmente no Pantanal. 

O esperado para o período até o dia 22 de dezembro é de que, em função das chuvas recentes e da manutenção de instabilidades atmosféricas, haja um perigo de fogo baixo, mesmo com as temperaturas máximas variando entre 31ºC e 35ºC. 

Verruck destacou a necessidade de continuar qualificando dados relacionados aos focos de calor, com a diferenciação técnica entre incêndios florestais, queimadas prescritas e queimadas controladas, para um maior aprimoramento da gestão do Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo. 

“A intenção é dar maior precisão às análises e fortalecer a tomada de decisão, permitindo que o uso do fogo, quando previsto tecnicamente, seja tratado de forma responsável e alinhada às diretrizes ambientais”, ressaltou. 

PREVENÇÃO

Em 2025 o Governo do Estado prepara e executa a Operação Pantanal 2025, que inclui investimentos diversos, treinamento das equipes para atuar nos incêndios florestais e ainda a instalação das bases avançadas em áreas remotas do bioma, que permitem ações de combate ao fogo de maneira rápida e ágil.

Desde o ano passado, como parte do ‘Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo’, onze bases avançadas foram instaladas pelo CBM (Corpo de Bombeiros Militar) e passaram a operar em diferentes regiões do Pantanal, em locais de difícil acesso e com histórico de incêndios florestais.

Toda a estrutura das bases, de acordo com o Governo do Estado, foi organizada para atender áreas específicas e delimitar o tempo de resposta, em situações de incêndios florestais, com agilidade.

O posicionamento das equipes no Pantanal segue estudo da Diretoria de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros (DPA), para estar próximo de regiões onde a ocorrência do fogo é mais comum, e a vegetação é mais sensível.

PRISÃO

Integrante de facção criminosa é preso durante operação em Campo Grande

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

18/12/2025 16h15

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas Divulgação: Polícia Federal

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) prendeu, durante esta semana, um integrante de uma facção criminosa com atuação interestadual, durante ação realizada em Campo Grande.

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

Durante as buscas no endereço do investigado, os policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, escondido dentro de uma embalagem, além de arma de fogo, munições, computadores, documentos e quatro celulares novos, que ainda estavam dentro da caixa.

Diante do material encontrado, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial competente, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A FICCO/MS é composta por representantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e Guardas Municipais, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul.

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