Cidades

IBGE

Cresce número de mulheres mais velhas casadas com homens novos

Cresce número de mulheres mais velhas casadas com homens novos

RIO DE JANEIRO

13/11/2010 - 03h00
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Os números referentes a casamentos divulgados ontem pela Estatística do Registro Civil, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), apontam uma tendência de mudança em padrões brasileiros: mulheres mais velhas estão se casando mais com homens mais novos, e cada vez mais pessoas divorciadas ou viúvas estão apostando suas fichas em um novo casamento.

Sinais de mudança? "De tolerância", diz Adalton Bastos, gerente da pesquisa de Estatística do Registro Civil do IBGE. "Ainda há mais casamentos entre homens mais velhos e mulheres mais novas, mas aquela coisa de tradição já está se perdendo. Há mais tolerância e menos preconceito contra esse tipo de casamento", diz Bastos.

Em 1999, o casamento entre mulheres mais velhas e homens mais novos representava 19,3% do total. Em 2003 o número subiu para 21,3% e agora alcançou o índice de 23%.

Para ele, a pesquisa reflete uma "mudança na forma da sociedade ver a mulher". "Hoje as mulheres trabalham, são independentes, não à toa o Brasil elegeu uma presidente", diz Bastos, que destaca o fato de a maioria desses casamentos ser entre pessoas solteiras. "Isso mostra que as mulheres não estão mais preocupadas em casar cedo", completa.

Das 133.977 mulheres (entre solteiras e divorciadas) entre 30 e 34 anos que se casaram em 2009, 37.145 uniram-se a homens mais novos - em 28.835 dos casos, os cônjuges tinham entre 25 e 29 anos.

Quando são consideradas apenas mulheres solteiras entre 30 e 34 anos, que se casaram pela primeira vez em 2009, são 25.127 uniões com homens mais jovens (entre 25 e 29 anos) de um total de 103.928 casamentos.

 

Recasamentos
Mesmo com os solteiros liderando a taxa de casamentos no Brasil (a taxa de casamentos entre solteiros foi de 82,4% em 2009), os recasamentos – aqueles em que um dos cônjuges era viúvo(a) ou divorciado(a) – mantiveram a tendência de crescimento em 2009.

"Antigamente as pessoas ficavam receosas em se casar de novo depois do divórcio. Os solteiros que se casavam com divorciados não eram bem vistos. Hoje esses números mostram uma evolução no comportamento da sociedade", diz Adalton Bastos.

Segundo o IBGE, a taxa de recasamentos foi a maior dos últimos dez anos: 17,6%, equivalente a aproximadamente 159 mil casamentos. Em 1999 esse índice era de 10,6%, e em 2004, de 13,6%.

Entre divorciados, o total de casamentos foi de 26.613 (2,9% do total) em todo o País, sendo o Rio de Janeiro o Estado com o maior índice (4,0%).

Os percentuais de casamentos entre homens divorciados e mulheres solteiras, e entre mulheres divorciadas e homens solteiros foram, respectivamente, 7,2% e 5,3% em 2009.

A união formal entre mulheres divorciadas e homens solteiros foi mais frequente em Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, alcançando entre 5,6% e 5,8% do total.

Já o índice de casamentos entre homens divorciados e mulheres solteiras foi superior ao anterior em todo o País. Distrito Federal e Rio de Janeiro apresentaram os maiores percentuais, 9,6% e 9,2%, respectivamente.

Veja

Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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