Uma mulher de 33 anos procurou a Polícia Civil depois de descobrir que seu filho, de 6 anos, teria sido abusado por outro garoto da mesma idade, dentro do banheiro de uma creche, em Sidrolândia, distante 70 km de Campo Grande. Ao questionar a direção sobre que medidas seriam tomadas, a mãe teria sido informada apenas “que isso acontece”.
Indignada, a mulher procurou a imprensa local, relatando o caso de omissão por parte da direção do Centro de Educação Infantil Inês Nunes dos Santos. Segundo a mãe, ao buscar o menino de 6 anos que estuda na creche, no final da tarde de sexta-feira (27), percebeu que seu filho estava muito quieto e estranho.
Conforme o site Sidrolândia News, ao questionar o filho, a criança contou que ao ir ao banheiro, outro garoto de sua idade disse que queria mostrar uma coisa, foi quando abaixou suas calças e praticou sexo oral no menino. A criança dizia para o colega “pare com isso”, quando a professora entrou no banheiro e gritou para parar com aquilo.
Revoltada com a omissão por parte da Direção do Centro de Educação, retornou ao local, e foi informada pela diretora que ficou sabendo do caso e disse a mãe “isso acontece mesmo”.
De acordo com o site, a revolta da mãe ocorreu porque nenhuma atitude foi tomada junto ao Conselho Tutelar, para que os pais da criança que praticou o ato sexual fossem chamados a dar explicações, para descobrir os motivos que levaram esta criança a praticar este ato, o que se passa dentro de sua casa, ou se até mesmo se esta sofrendo algum abuso.
“Esta criança tem apenas 6 anos, algo de errado esta acontecendo em seu meio familiar, isso tem que ser investigado, ele tem que receber um acompanhamento psicológico, se o meu filho não me contasse, ninguém faria e nem sabia de nada” disse ao site a mãe revoltada com a atitude da escola.
Ainda segundo o site, na delegacia a mãe foi orientada a procurar o ministério público para que tome medidas junto ao Conselho Tutelar. No local, a mulher foi aconselhada a voltar a delegacia e fazer um boletim de ocorrência contra a instituição, e procura-los somente na segunda-feira (30). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A reportagem do Portal Correio do Estado tentou contato na delegacia de Sidrolândia e no Conselho Tutelar, mas nenhuma ligação foi atendida.


