A Marcha da Família Cristã pela Liberdade ocorreu em formato de carreata neste domingo (11) em Campo Grande. Empresa que estava apoiando o evento fez contagem eletrônica com aparelho e computou mais de 5 mil carros e percorreu 22 km da Capital.
Segundo a organização, o evento reivindica os sucessivos medidas de restrições do município e do Estado, que restringiram atividades para tentar conter o contágio da Covid-19. Mato Grosso do Sul mantém constante alta de casos de Coronavírus, e neste sábado 910), o Estado atingiu 228.427 casos e 4.821 mortes pela doença.
Em Campo Grande, dezenas de veículos partiram da Via Parque, seguindo pela Avenida Afonso Pena e direção ao Aeroporto Internacional. Para buscar apoio da população, o movimno foi companhado por um carro de som.
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“Liberdade de cultos e missas, liberdade de proferir a fé em Jesus, fim do lockdown , pois muitas famílias estão passando fome, foi feito arrecadamento de alimentos, pedidos o fim da politização da pandemia. ”, informou a organização do evento.
A coordenadora e organizadora municipal da Marcha Cristã, Sirlei Ratier, afirmou que o movimento tem objetivo de pedir a "intercessão de Deus nessa causa para que o poder dEle nos ajude a vencer essa batalha, que está sendo travada no plano material e espiritual”.
Ratier destaca que devido às medidas restritivas em Campo Grande, pessoas estão sendo presas e algemadas por transitarem, o que é um direito constitucional.
Entre os manifestantes estava o procurador de justiça Sérgio Harfouche, que declarou que muitas pessoas estão sofrendo com medidas rígidas do Lockdown. “Venha pra rua e expresse sua vontade de ter sua família respeitada, protegida e de sua liberdade de ir e vir”.
Evento nacional
A Marcha da Família Cristã pela Liberdade, foi sediada em 17 capitais do país e contou com apoio de 51 entidades conservadoras do Brasil.
Entre elas, o Movimento Avança Brasil, o Instituto Brasil 200, o Movimento Família Brasileira, o Movimento Brasil Feminino, a Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, o Médicos pelo Brasil, o Conselho Nacional dos Direitos da Cultura Cristã, o Instituto Liberdade e Justiça, o Movimento Conservadorismo Estudantil, a União Juventude Patriota e a Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB).
A Marcha da Família Cristã estava prevista para ocorrer em outros cinco países, incluindo Israel, Estados Unidos, Alemanha e Portugal.
A iniciativa é uma releitura do evento popular que marcou a história do Brasil, com nome parecido: Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Movimento que surgiu em 1964 e consistiu numa série de manifestações, organizadas principalmente pela classe média e por entidades femininas contra ações do presidente da República, João Goulart.
