Cidades

Três Lagoas

Curtume volta a operar em fevereiro
depois de mais de 2 anos parado

Direção da empresa afirma precisar de R$ 10 milhões por mês para operar

GISELE MENDES, DE TRÊS LAGOAS

29/10/2016 - 10h34
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Após dois anos e meio sem produção, o Curtume de Três Lagoas, localizado às margens da BR-158, poderá voltar a operar e a gerar emprego a partir de fevereiro do ano que vem. A informação é do diretor da empresa, Claudemir Rocha Meidas.

Conforme Meidas, a empresa não desistiu de voltar a produzir, porém, espera o momento certo para entrar ao mercado novamente, visto que a instabilidade econômica dos dias de hoje não permitem que a retomada seja imediata.

Para voltar a funcionar, o Curtume precisa de um montante de R$ 10 milhões por mês, para garantir a compra do couro verde, que vem diretamente de frigoríficos, principalmente do Norte e Nordeste do país, além dos produtos químicos e o pagamento da mão de obra.

“Para operarmos, dependemos de um alto valor diário, pois o couro e os produtos químicos são caríssimos, e para conseguir esse valor dependeremos de empréstimos. Estamos aguardando o mercado estabilizar para investirmos”, salientou Meidas.

O objetivo do diretor da empresa é iniciar a compra de matéria prima a partir de fevereiro, além da contratação de mão de obra. “Isso só não acontecerá se a resseção continuar forte como nos dias de hoje, mas, de qualquer forma, estamos esperançosos de voltarmos para o mercado a partir de fevereiro”, destacou Meidas.

O curtume encerrou a sua produção em agosto de 2014, após ser multado em mais de R$ 3 milhões pelo Imasul por conta de irregularidades identificadas durante vistorias feitas pela PMA (Polícia Militar Ambiental).

Inicialmente, a empresa que processa couro, foi multada em R$ 1 milhão, porém, como ela já havia sido notificada outras vezes, até mesmo pelo TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), e não cumpriu determinações, a multa final foi de R$ 3 milhões, que resultou ainda na paralisação da produção.

De acordo com Meidas, a empresa empegava 120 funcionários, porém, a maioria foi demitida. Hoje, 13 trabalhadores são mantidos pelo Curtume para realizarem manutenção nas máquinas, já que elas devem voltar a operar e mantê-las sem os cuidados necessários poderia resultar no descarte dos maquinários. “Nós somos pagos pelo Curtume do grupo, localizado em Presidente Prudente, pois não temos receita na empresa de Três Lagoas”, completou. 

PRISÃO

Integrante de facção criminosa é preso durante operação em Campo Grande

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

18/12/2025 16h15

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas Divulgação: Polícia Federal

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) prendeu, durante esta semana, um integrante de uma facção criminosa com atuação interestadual, durante ação realizada em Campo Grande.

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

Durante as buscas no endereço do investigado, os policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, escondido dentro de uma embalagem, além de arma de fogo, munições, computadores, documentos e quatro celulares novos, que ainda estavam dentro da caixa.

Diante do material encontrado, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial competente, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A FICCO/MS é composta por representantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e Guardas Municipais, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul.

Cidades

Ana Castela vai processar influenciadoras que questionaram sua sexualidade

O Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais

18/12/2025 15h30

Ana Castela

Ana Castela Foto: Divulgação

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A equipe jurídica da cantora sertaneja Ana Castela, natural do município de Amambai (MS), divulgou, na última quarta-feira (17) uma nota de repúdio após a repercussão de comentários feitos por influenciadoras digitais sobre a sexualidade da cantora.

No comunicado, o Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais.

Segundo a nota, embora a orientação sexual não seja uma ofensa, o contexto em que o tema foi tratado - de forma pública, sem intimidade e associado a críticas à aparência física - ultrapassa os limites da liberdade de expressão e configura agressão e body shaming (ataque ao corpo).

"A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica", diz o texto.

A equipe jurídica informou ainda que, até o momento, nenhuma ação judicial foi protocolada, mas que o caso segue em análise. "Respeito é inegociável", reforçou a nota.

Entenda

A polêmica teve início após a circulação de um vídeo em que as influenciadoras Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina fazem especulações sobre a sexualidade de terceiros.

Durante a gravação, Ana Castela é mencionada e rotulada pelo grupo como lésbica, apesar de a cantora já ter se declarado heterossexual. Ela teve um relacionamento com o cantor Gustavo Mioto e, atualmente, namora Zé Felipe.

No vídeo, Duda Wilken afirma ter "certeza" sobre a sexualidade da artista e associa a declaração à aparência física de Ana: "A estrutura óssea dela é de sapatão", disse.

O comentário rendeu risadas e concordância das demais influenciadoras presentes. "É verdade. O meu 'gaydar' apita também", declarou Vivi Wanderley.

A fala gerou críticas nas redes sociais, levando Vivi a se pronunciar publicamente no dia seguinte. Em vídeo publicado nas redes, ela afirmou que se arrependeu de ter participado do conteúdo e reconheceu o erro. A influenciadora ainda disse que se desculpou diretamente com Ana Castela.

"Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. A partir do apontamento de vocês, pude repensar tudo isso e perceber que tem brincadeiras que não são de bom tom. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos", declarou Vivi.

Momentos depois, Zé Felipe se manifestou sobre o episódio ao publicar uma foto ao lado de Ana Castela no Story do Instagram. Na legenda, escreveu de forma direta que a cantora "não é sapatão".

Duda Wilken também reconheceu o erro e afirmou ter pedido desculpas diretamente a cantora. A influenciadora disse ainda lamentar a quantidade de ataques que passou a receber após a repercussão do caso. "Estou recebendo uma quantidade de ataques absurda, desejando até a minha morte", afirmou.

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