Cidades

ENEM 2016

Das 10 melhores escolas estaduais,
sete estão em Campo Grande

Escolas de Amambai tiveram melhores e piores notas no Exame, respectivamente

VALQUÍRIA ORIQUI

04/10/2016 - 16h43
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As 10 primeiras escolas públicas de Mato Grosso do Sul com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão localizadas em Amambai, Dourados, Rio Brilhante e Campo Grande. A melhor unidade de ensino, a nível de desempenho na prova, está em Amambai. Em contrapartida, também está na mesma cidade a escola com pior desempenho no exame nacional. Apenas na Capital, sete unidades públicas estaduais se destacam no ranking estadual. 

O Colégio Militar de Campo Grande, que é federal, foi a melhor escola pública. No ranking geral, ficou na sétima posição e em 263 à nível nacional. A unidade obteve nota 638,41 no Enem e 663,63 no Prouni. Na instituição, a nota da redação foi a mais alta dentre as disciplinas, com 764,50.

PRIMEIRA COLOCADA

Com cerca de 740 estudantes do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, nos períodos matutino e vespertino a escola Estadual Dom Aquino Corrêa, no Bairro Vila Cruzeiro, em Amambai,vem se destacando não só no município, como também no estado e no país. No ano passado a escola ficou entre as 20 melhores colocadas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com relatório divulgado hoje, a média alcançada na prova objetiva foi de 571,68 no Enem, e 586,75 no Programa Universidade para Todos (Prouni). Das disciplinas, a redação aparece com maior nota, 647,03. A nível nacional a escola ocupa posição 2.198, das 14.998 unidades listadas.

Com pior colocação no Enem, a Escola Estadual MBO Eroy Guarani Kaiowa, também em Amambai, aparece em último lugar no ranking estadual, com nota 435,07 no Enem e 436,85 no Prouni. No ranking do Brasil aparece na posição 14.942, apenas 56 unidades antes da pior colocada.

CONFIRA A LISTA COMPLETA DAS ESCOLAS DE MS

DEZ PRIMEIRAS

Em quarto lugar do ranking de melhor escola pública de MS aparece a Escola Estadual Presidente Vargas, de Dourados, com nota obtida no Enem de 534,18 e no 544,70 Prouni. Na escola, a disciplina com melhor pontuação foi Ciência Humanas, com 586,87.

Em Campo Grande registraram as melhores notas as escolas Amelio de Carvalho Bais, 2ª melhor estadual, com nota 543,43 no Enem, em terceiro, Professor Severino de Queiroz, com 536,90, Lúcia Martins Coelho é a quinta colocada, com 521,79, Emygdio Campo Vidal ficou na sexta posição, com pontuação de 518,43, Gal Malan é a sétima, com 516,9, em nono, José Antônio Pereira, 511,45 e em décimo lugar a Escola Coração de Maria, com 511,33 de pontuação.

Em Rio Brilhante a Escola Fernando Correa da Costa aparece em oitavo lugar com a melhor nota, 515,15, dentre as dez primeiras melhores do estado. No Brasil, a escola obteve posição 6.028. Os dados foram divulgados hoje, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

PARTICULARES

Dentre as escola privadas, aparece em primeiro lugar no Estado o Colégio Bionatus II, com nota 705,56, ocupando o 15º lugar da lista do Brasil. Seguido do Colégio Lumiere, de Dourados, com nota 667,84, o que lhe rendeu posição 82 a nível nacional, e em terceiro lugar, o Colégio Harmonia, com nota 655,89 e posição 123 no ranking geral.

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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