Cidades

Crime cruel

Defesa recorre e júri popular do Caso Sophia, marcado para março, pode ser adiado

Advogados de defesa da mãe e do padrasto de Sophia, violentada e assassinada aos dois anos, tentam impedir julgamento marcado para março de 2024

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Os advogados de defesa da mãe e padrasto da menina Sophia Ocampo, Stephanie de Jesus e Christian Campoçano, ingressaram com recurso pedindo que a decisão do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, seja reformada. Com isso, o julgamento já marcado para os dias 12, 13 e 14 de março de 2024, pode ser adiado.

A defesa deve apresentar novas razões recursais ao processo penal principal. Caso a resposta do magistrado seja negativa, os advogados irão recorrer em instância superior. A defesa de Christian alega que o juiz negou todos os pedidos feitos pelas defesas, como a desconsideração do crime de estupro por parte do padrasto e a anulação de depoimentos.

O advogado de defesa de Christian, Pablo Arthur Buarque Gusmão, confirmou que apresentou interposição do recurso, podendo recorrer à segunda instância, por discordar com a sentença dada pelo juiz do caso, Aluízio Pereira dos Santos, que determinou o júri popular dos réus.

“Vamos questionar, colocar os argumentos e os fundamentos, na peça das razões recursais do recurso em sentido estrito, para que possamos ter uma reforma na sentença. Tem alguns pontos que desde o início estamos ponderando e foi ratificado em alegações finais. Tem outras questões também que não foram observadas. Então nós vamos ponderar isso, mas não é agora o momento de se apresentar”, afirma o advogado de defesa, Gusmão.

A defesa de Stephanie também se diz “inconformada” com a sentença do juiz em determinar que os réus devem ir a júri popular, ou seja, serão julgados pelo corpo de jurados formado por cidadãos comuns.

Por sua vez, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, informou que aguarda o recebimento do recurso e que o julgamento dos réus marcado para março de 2024, pode sim ser reagendado para uma nova data. 

“O julgamento pode ser adiado.  Eu recebendo o recurso deles, suspendo o júri e fico no aguardo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul confirmar a pronúncia para reagendar uma nova data”, pondera o juiz, Aluízio.

Já os advogados assistentes de acusação, Janice Andrade e Josemar Fogassa disseram que o recurso da defesa dos réus já era esperado, mas que o julgamento é inevitável, independentemente do adiamento da data. 

“Já era previsível que eles recorreriam. O recurso é direito à defesa. Até prefiro que eles sejam condenados antes nos outros processos antes de irem para o Tribunal de Júri, pois assim não serão mais réus primários. Dá tempo de serem condenados por violência doméstica, por tortura etc. Sabemos que todo o processo legal foi feito, não tem motivo pra ilegalidade, tudo já está provado", reforçam os assistentes de acusação.

Cabe destacar, que tanto Stephanie, quanto Christian estão presos desde 27 de janeiro deste ano, um dia depois da constatação da morte da pequena Sophia, aos dois anos e sete meses de vida. 

A criança foi vítima de extrema violência em um ciclo que, segundo apuração do Ministério Público de Mato Grosso do Sul ( MPMS), se iniciou meses antes do óbito.

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BR-163

Vítimas fatais de acidente na BR-163 em MS ocorreram entre 67 e 89 anos

Acidente aconteceu na manhã desta segunda-feira (2), no km 577, em Santa Rita do Pardo

02/12/2024 18h45

Acidente aconteceu na manhã de hoje, na BR-163

Acidente aconteceu na manhã de hoje, na BR-163 Reprodução/

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As três vítimas do grave acidente envolvendo um caminhonete modelo F-1000 e um caminhão na BR-163, entre Bandeirantes e São Gabriel do Oeste, eram idosos com idades entre 67 e 89 anos. O acidente ocorreu na manhã de hoje, no km 577, deixando o trânsito lento no local.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a incidente frontal ocorreu no sentido norte, por volta das 11h.

Com o impacto da batida, as duas idosas, de 67 e 89 anos, e um idoso de 70 morreram no local. Eles estavam no caminhonete. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estavam no local, mas não divulgaram os nomes das vítimas.

O motorista do caminhão, de 32 anos, sofreu ferimentos leves, recebeu os primeiros atendimentos da CCR MSVia e foi encaminhado para um hospital de São Gabriel do Oeste.

 

Acidente 

Três pessoas morreram na manhã desta segunda-feira (2) em um grave acidente envolvendo uma caminhonete e um caminhão na BR-163, entre os municípios de Bandeirantes e São Gabriel do Oeste. Até o momento, não há informações sobre a identidade das vítimas. O acidente será investigado pela Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 11h, no km 577, quando os veículos colidiram frontalmente.

Com o impacto da batida, a caminhonete ficou completamente destruída. As três vítimas que estavam no veículo menor morreram no local. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves, foi atendido pelas equipes da CCR MSVia e encaminhado ao hospital de São Gabriel do Oeste. Até o momento, não há informações sobre seu estado de saúde.

 

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Santa Rita do Pardo

Polícia encontra carga de cocaína de R$ 11 milhões escondida na carreta

O flagrante aconteceu no último sábado (30), quando os policiais do DOF encontraram 147 quilos de cocaína escondidos no veículo

02/12/2024 18h30

Carga de cocaína foi encontrada escondida no veículo

Carga de cocaína foi encontrada escondida no veículo DOF/ Divulgação

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Dois homens, de 42 e 48 anos, foram presos neste final de semana, com carga de cocaína avaliada em R$11 milhões, escondida em uma carreta, na MS-040, em Santa Rita do Pardo, a 242 quilômetros de Campo Grande. 

O flagrante aconteceu no último sábado (30), quando os policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) que realizavam uma fiscalização, deram sinal de parada ao condutor da carreta, Scania, que foi prontamente obedecido. 

Durante entrevista, os dois suspeitos apresentaram versões desencontradas. Em busca minuciosa no veículo foram encontrados 147 quilos de cocaína, escondidos em pontos falsos da carreta. 

Questionados, os homens afirmaram que pegaram a carreta já carregada com a droga em Campo Grande e levariam até a cidade de Mogi Guaçu (SP), onde receberiam R$10 mil pelo transporte. 

Os entorpecentes avaliados em R$11 milhões foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Bataguassu. 
 

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