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Esperança

Depois de doença do filho, produtor doa planta que pode ajudar na cura do câncer

Não há comprovação científica, mas pessoas relatam benefícios da Tiborna

VÂNYA SANTOS

23/10/2015 - 12h00
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Ainda não há comprovação científica dos efeitos positivos - ou não - de uma planta chamada Tiborna. Porém, vários são os relatos de curas de pacientes com câncer que fizeram uso contínuo do remédio caseiro. A cura da doença aconteceu em Campo Grande, por exemplo, com o filho de um advogado e produtor rural que associou tratamento médico e uso diário da Tiborna.

O produtor, que prefere não se identificar, conta que no início a família se preocupava apenas em conseguir a planta para garantir a continuidade do tratamento do filho, mas com o tempo passou a ser procurada por outras pessoas que queriam ter acesso a Tiborna.

Foi então que o advogado começou a plantar para atender a demanda dos interessados. Sem cobrar qualquer valor, ele já enviou a solução caseira para várias regiões do Brasil e até mesmo para Alemanha, Canadá e Portugal, dentre outros países.

“Existem muitos relatos de cura, mas eu peço que as pessoas continuem o tratamento médico e a quimioterapia porque a Tiborna não é um pozinho mágico”, contou o advogado, explicando que a planta leitosa é usada também no combate a gastrite, úlcera, herpes e verrugas.

Para atender os pedidos, o produtor envia um concentrado de 200 ml, que se adicionado água mineral ou filtrada, rende quatro litros da solução. A recomendação é para que o produto seja armazenado na geladeira e a pessoa tome 50 ml, o equivalente a uma xícara de café, três vezes ao dia.

O produto é gratuito e o envio feito pelos Correios. O interessado reembolsa apenas o custo que o advogado tem para despachar o concentrado.

“Me sinto muito bem e fico muito feliz. O sentimento não é de dever cumprido porque a gente sempre vai estar devendo alguma coisa. Todo mundo só olha para o próprio umbigo, mas temos a obrigação de fazer o bem ao próximo”, comentou o produtor, que já enviou a milhares de pessoas. “Eu sei que foram milhares por conta da quantidade de embalagens que a gente compra”, justificou.

EXPERIÊNCIA NA FAMÍLIA

Tudo começou em 2004, quando o advogado e produtor rural, de 67 anos, descobriu que um de seus quatro filhos foi diagnosticado com tumor na supra renal de 21x22 centímetros. Diante da impossibilidade de operar em Mato Grosso do Sul, o jovem administrador deu início a tratamento com oncologista no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Depois de quase oito horas de cirurgia para retirada do tumor, o procedimento foi interrompido porque o rapaz corria risco de morte. Ainda durante a internação começou a fazer quimioterapia e, no dia do aniversário, o advogado recebeu a triste notícia de que o tumor de seu filho era inoperável.

“Na busca incansável de vencer a doença, passei a entender que a nossa única chance seria passar a frente, e saber que caminho tomar, a cada insucesso nas avaliações. Assim, mandei os filmes de tomografia de meu filho, ao Hospital M.D. Anderson, nos E.U.A”, conta o produtor rural.

A troca de quimioterapia foi associada ao uso diário de Tiborna, remédio caseiro indicado por amigo da família. Foi então que o tumor reduziu para 11x12 centímetros. Como continuava inoperável no Brasil, a cirurgia de 10 horas foi realizada nos EUA

O procedimento foi um sucesso e 11 dias depois o jovem já estava em casa. Todavia, passados 90 dias, o rapaz foi detectado com nódulos no pulmão. Ele então passou a fazer quimioterapia experimental, que já havia produzido resultado em três pacientes pelo mundo. O primeiro ciclo de quimio não surtiu efeito, mas o segundo foi associado a retomada no uso da Tiborna. Os nódulos reduziram 35% e o administrador foi o quarto paciente do mundo a ter resultado com a quimioterapia experimental.

Atualmente, o administrador luta contra câncer na pleura, um tecido que reveste o pulmão. “Continua se tratando. Está na briga e não pode desistir”, comenta o pai.

Forma de extrair leite da planta (Foto: Reprodução)

DEPOIMENTOS

Vários são os depoimentos de pessoas que fizeram uso da Tiborna, alcançaram a cura e compartilham suas experiências positivas nas redes sociais.

É o caso de Breno Moraes que relatou que sua mãe teve Adenocarcinoma de Colon com metástase no cérebro. Por conta de tratamento médico, quimioterapia e uso contínuo de Tiborna, em três meses os nódulos no cérebro sumiram e os do pulmão diminuíram.

Adriane Martins, do Rio de Janeiro, conta que o uso do remédio caseiro ajudou na cura de dois tios com câncer de próstata, outro tio com câncer no pâncreas e uma amiga com câncer no fígado e pulmão.

Maria Lúcia da Silva Costa, também do Rio de Janeiro, relata que seu pai, mesmo idoso, com sequela de acidente vascular cerebral e depois de anos lutando contra câncer na bexiga conseguiu a cura com auxílio da Tiborna.

Outra família do Rio conta a história de cura do pequeno Douglas, que aos três anos e oito meses, e abandonado pela mãe, lutava contra câncer de bexiga e de próstata. Ele não urinava, não evacuava e usava morfina, foi quando ganhou um frasco do concentrado de uma pessoa que se sensibilizou com a situação. Três dias depois de tomar a solução, a morfina foi suspensa, ele já urinava, evacuava e a cura veio em seguida.

Já Anabela Santos, de Portugal, descreve a planta como “maravilhosa”, pois lhe ajudou na cura de nódulos nos seios, formação tumoral no útero e gastrite.

Outros depoimentos estão em grupo fechado, criado no Facebook, que pode ser acessado neste link.

TIBORNA

Conforme pesquisa de avaliação da atividade anti tumoral do látex bruto de Synadenium grantii, a planta leitosa é um arbusto latescente que atinge de 3 a 5 metros, de origem africana, altamente tóxica. Esta planta é conhecida popularmente como Tiborna ou Cola-nota, dependendo da região onde se encontra.

Assim como muitos outros da família euforbiaceae, o látex desta espécie é rico em diterpenos que são compostos que demonstram combater células tumorais, além de ter enzimas proteolíticas que desempenham importante papel na patofisiologia de graves doenças, como câncer e até mesmo AIDS.

transporte coletivo

Prefeita contrapõe Consórcio, apresenta recibos de pagamento e diz que greve é ilegal

Adriane disse que Município tem cumprido todas as obrigações contratuais e que já tomou medidas administrativas e judiciais para encerrar a greve

16/12/2025 16h00

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Contrapondo as declarações do Consórcio Guaicurus, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que já havia negado estar devendo o concessionário de transporte coletivo, apresentou, nesta terça-feira (16), comprovantes de pagamentos realizados. Adriane também afirmou que a greve dos ônibus é abusiva e que, caso não haja solução em audiência nesta tarde, o problema será resolvido na Justiça.

Conforme reportagem do Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus afirma ter dívida de R$ 15,2 milhões, conta que vai de débitos com fornecedores a funcionários. Pela falta de pagamento aos funcionários, a greve foi iniciada nessa segunda-feira (15).

A prefeita disse que todos os repasses devidos ao consórcio estão em dia.

"Todas as verbas que são contratuais, que tem relação do Município com o Consórcio Guaicurus foram feitos os repassos, ou seja, a subvenção de R$ 19 milhões, pagamento de vale-transporte de R$ 16 milhões, o Governo do Estado transferiu R$ 7 milhões, ele fez um acordo de R$ 13 milhões neste ano e R$ 4 milhões ficou para o ano que vem, acordado com o consórcio, então todas as verbas que implicam o Poder Público foram transferidas", disse o secretário municipal de Governo, Ulisses Rocha.

"O que existe é o Consórcio discutindo na Justiça um reequilíbrio da tarifa, aí ele aponta que há uma distorção de x milhões de reais, que isso está sendo apurado e discutido. Ele [consórcio] quer que o município aumente o preço da tarifa técnica para ele poder receber mais valores, essa é a discussão. Então não tem cadê o dinheiro, o dinheiro foi pago. Se o dinheiro foi repassado para funcionários e tem funcionários sem receber, o que a prefeitura pode fazer diante disso?", acrescentou.

Conforme os documentos apresentados pela prefeita, neste mês foram pagos R$ 3.005.705,19 líquidos ao Consórcio Guaicurus.

Além disso, com relação às subvenções das gratuidades do vale-transporte, de janeiro a dezembro foram repassados mais de R$ 19,5 milhões ao concessionário pela prefeitura, além de mais R$ 7,3 milhões pelo Governo do Estado.

A subvenção das gratuidades são referentes aos estudantes da Rede Pública municipal e estadual, pessoas com deficiência (PCD) e idosos.

"Além das gratuidades, o Município aporta também o vale-transporte dos nossos servidores, que são adquiridos e utilizados pelos servidores do município e, rigorosamente está em dia esse repasse. As questões judiciais serão discutidas na justiça, dentro da legalidade e da realidade, tanto do Consórcio como do Município", disse a prefeita.

Adriane disse ainda que, além das gratuidades, o Consórcio Guaicurus recebe dinheiro de pessoas que utilizam o transporte coletivo e pagam por ele e questionou ainda onde o Consórcio Guaicurus estaria investindo o dinheiro.

"O dinheiro que é a responsabilidade do Município foi pago e, se o Município está rigorosamente em dia, a empresa também teria que estar rigorosamente em dia com os pagamentos dos seus funcionários", disse.

Por fim, a prefeita disse que há um processo em andamento na Justiça do Trabalho e que uma audiência a ser realizada nesta tarde pode por um fim na greve, que ela classifica como ilegal, pois houve a paralisação total dos ônibus.

Greve

A greve dos motoristas foi deflagrada nessa segunda-feira, ocasionada pelo não pagamento do salário dos funcionários do Consórcio Guaicurus, que deveria ter sido depositado no quinto dia útil do mês. Outro motivador é o anúncio das empresas do consórcio de que também não devem honrar o pagamento do 13º salário, que deve ser depositado até o dia 20 deste mês.

O Consórcio Guaicurus afirma que o não pagamento salarial se deve à dívida do poder público com a concessionária. Conforme o grupo de empresas, não teriam sido pagos valores referente ao subsídio das gratuidades e do vale-transporte dos servidores, que totalizaria R$ 13,2 milhões.

A informação, no entanto, é negada tanto pela Prefeitura de Campo Grande quanto pelo governo do Estado, que também contribui com o subsídio.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em decisão judicial, que 70% dos motoristas trabalhem durante a paralisação, por se tratar de um serviço essencial de transporte coletivo urbano.

O valor da multa diária era de R$ 20 mil, mas, após nova decisão do Desembargador Federal do Trabalho, César Palumbo, subiu para R$ 100 mil.

Ele exige que os motoristas cumpram com urgência a decisão, que tem caráter de mandado judicial.

Cidades

Vestibular UFGD: gabarito preliminar será divulgado nesta quarta-feira (17)

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

16/12/2025 15h45

Foto: Divulgação

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulga nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital. 

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

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