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Depois do ouro na ginástica, Brasil garante duas medalhas no boxe

Depois do ouro na ginástica, Brasil garante duas medalhas no boxe

agência brasil

06/08/2012 - 21h00
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Com a vitória do brasileiro Arthur Zanetti na ginástica artística, o Brasil conquistou, hoje (6), sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres e a primeira da modalidade. O país ocupa o 22º lugar com oito medalhas: duas de ouro, uma de prata e cinco de bronze.

O Brasil também tem mais duas medalhas garantidas no boxe, pois dois atletas se classificaram para a semifinal da modalidade. No boxe não há disputa pelo terceiro lugar e os perdedores das lutas das semifinais automaticamente ganham o bronze.

Adriana Araújo se classificou na categoria até 60 quilos na estreia do boxe feminino em Olimpíadas ao derrotar a marroquina Mahjouba Oubtil por 16 a 12 e Esquiva Falcão conquistou sua vaga na semifinal ao derrotar o húngaro Zoltan Harcsa por 14 a 10 na categoria até 75 kg. Adriana volta aos ringues na quarta-feira contra a russa Sofya Ochigava e Esquiva na sexta-feira contra o britânico Anthony Ogogo.

Há 44 anos o Brasil não sobe ao pódio no boxe. A última vez foi com o lutador Servílio de Oliveira, que levou o bronze nos Jogos Olímpicos do México em 1968.

No vôlei de praia, Alison e Emanuel venceram os poloneses Mariusz Prudel e Grzegorz Fijalek, por 2 sets a 1. Invictos nos Jogos, os brasileiros avançaram às semifinais e enfrentam amanhã (7) a dupla Plavins e Smedins, da Letônia. A outra dupla brasileira, formada por Ricardo e Pedro Cunha, foi eliminada pelos alemães Jonas Reckermann e Julius Brin.

No basquete masculino, o time brasileiro jogou contra a Espanha e ganhou de 88 a 82. Com quatro vitórias e uma derrota a seleção termina em segundo lugar no grupo B. O próximo jogo será na quarta-feira (8) e contra a Argentina pelas quartas de final da competição.

No atletismo, nos 800 metros rasos masculino, o brasileiro Fabiano Peçanha chegou em segundo lugar e garantiu vaga na semifinal. Peçanha disputará vaga na final na quinta-feira (9).

Nos 200 metros rasos feminino, Evelyn dos Santos se classificou para a semifinal. A atleta terminou em quarto na sua bateria e se ficou com 23º melhor tempo geral. Já, Ana Claudia Lemos, em sua bateria, terminou a prova em quinto lugar e não conseguiu avançar para as semifinais. A brasileira volta a competir no revezamento 4x100 metros, que será na quinta-feira (9).

No arremesso de peso feminino, Geisa Arcanjo alcançou 19,02 metros, a melhor marca da carreira. Com o desempenho, Geisa terminou a prova em oitavo lugar. Ela se classificou para a final com a penúltima de 12 vagas, alcançando 18,47 metros.

O brasileiro Ronald Julião, que competia no lançamento de disco, foi eliminado das Olimpíadas. Ele atingiu a marca de 56,20 metros e terminou a prova na última colocação, em 41º.

Adriana Aparecida da Silva, a única representante do Brasil na maratona feminina, chegou em 47º lugar. O ouro ficou com a etíope Tiki Gelana.

Na final dos saltos por equipes, o time brasileiro que representava o país na final do hipismo, ficou em oitavo lugar com 67 pontos. Com quatro pontos, a Grã-Bretanha levou o ouro, com 12 a Holanda ganhou prata e a Arábia Saudita, com 14, conquistou o bronze.

Ao som de O Corpo, de Arnaldo Antunes, a dupla do nado sincronizado Lara Teixeira e Nayara Figueira foi eliminada das Olimpíadas de Londres. Elas somaram 174.100 pontos e terminaram a apresentação em 13º lugar geral.

"Gancho"

Detran-MS suspendeu quase 20 mil habilitações em 2025

Do total, cerca de 14 mil condutores foram suspensos por excesso de pontos na CNH

22/12/2025 18h00

Foto: Arquivo / Correio do Estado

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O Detran suspendeu quase 20 mil Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) em Mato Grosso do Sul ao longo de 2025. As penalidades foram aplicadas a motoristas que ultrapassaram o limite de pontos ou cometeram infrações que resultam em suspensão imediata do direito de dirigir.

Do total, cerca de 14 mil condutores foram suspensos por excesso de pontos na CNH, quando o motorista atinge 40, 30 ou 20 pontos em um período de 12 meses, conforme a quantidade de infrações gravíssimas, outros 5.565 motoristas perderam o direito de dirigir por suspensão direta, aplicada em casos como conduzir o veículo em velocidade superior a 50% do limite permitido, entre outras infrações previstas em lei.

Todos os 19.565 motoristas foram afastados temporariamente das vias e obrigados a realizar o Curso de Reciclagem, exigido para recuperar a habilitação.

Infrações 

Até 16 de dezembro de 2025, o estado registrou 976.157 infrações de trânsito. O excesso de velocidade respondeu por 44,06% das autuações, somando casos de até 20%, de 20% a 50% e acima de 50% do limite permitido.

Outras infrações mais recorrentes em 2025 foram avançar sinal vermelho ou parada obrigatória, não usar cinto de segurança e uso de celular ao volante. Mais de 4.500 motoristas também foram penalizados por recusar o teste do bafômetro.

Cassação

Ao longo dos últimos 12 meses, 2.735 condutores tiveram a CNH cassada por reincidência, principalmente por continuarem dirigindo mesmo após a suspensão. A cassação impede o motorista de dirigir por um período mais longo e exige novo processo de habilitação.

O número de recursos administrativos apresentados de forma digital também aumentou. Em 2025, foram registrados 3.862 recursos online, crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2022, foram 1.032 recursos digitais; em 2023, 1.247; e em 2024, 3.227.

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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