Cidades

infrações de trânsito

Detran suspende CNH de deputado e prefeito de MS

Penalidades foram impostas por infrações de trânsito; além dos políticos, outra 2,5 mil pessoas sofreram sanções

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Mais de 2,5 mil motoristas tiveram a carteira nacional de habilitação (CNH) pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) suspensa devido à diferentes infrações de trânsito em Mato Grosso do Sul. Entre eles, está o deputado estadual Pedro Kemp (PT) e o prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PT). 

A portaria que aplica penalidade aos condutores foi publicada em suplemente do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (14).

No caso do deputado Pedro Kemp, a suspensão é válida por 12 meses e está fundamentada no artigo 261 - II do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe que "a penalidade de suspensão do direito de dirigir será imposta por transgressão às normas estabelecidas no Código, cujas infrações preveem, de forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir".

No entanto, não há detalhamento sobre qual foi a infração cometida pelo deputado.

Por meio da assessoria de imprensa, o parlamentar informou que entrou com recurso.

Já com relação ao prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze, a suspensão é pelo período de 12 meses, também sob a mesma fundamentação de infração.

Conforme o Detran, "a portaria é o informativo da penalidade a ser cumprida, caso não haja recurso, ou o condutor entregue a CNH para cumprimento de penalidade, ou quando o condutor for bloqueado após esgotado o prazo para recurso sem manifestação da parte interessada".

A fiscalização para saber se deputado, prefeito e demais condutores estão cumprindo a sanção imposta é feita pelos agentes da autoridade de trânsito, por meio de abordagem,

Caso seja constatado que o infrator está conduzindo veículo mesmo estando com o direito de dirigir suspenso, é lavrada a autuação e a multa resultará a abertura de um processo de cassação.

Penalidades

São dois suplementos publicados pelo Detran-MS, sendo um deles uma portaria que aplica a penalidade aos condutores relacionados e outro um edital de notificação de instauração de processo administrativo para imposição de penalidade.

Conforme explicou o Detran ao Correio do Estado, trata-se de uma publicação rotineira do setor de penalidades.

"A lista é feita, conforme os processos vão avançando no fluxo, de maneira orgânica. Todos os processos tem suas notificações enviadas via postal, para o endereço do condutor. Aos que não se manifestam é feita a notificação via edital no Diário Oficial do Estado", explicou o órgão, em nota.

Nas publicações desta sexta-feira, são 786 processos via edital de notificação de instauração e 2.510 portarias de penalidades.

Na notificação de instauração o condutor é informado sobre a existência de um processo administrativo em seu nome.

Enquanto a portaria de penalidade informa a penalidade a ser cumprida.

Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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