Cidades

CONSELHO DE FARMÁCIA

Uso racional de medicamentos: no país da automedicação, até plantas podem causar mal

Dados mostram que mais da metade dos brasileiros usam "produtos naturais" para melhorar a saúde

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Com mais da metade da população tendo o costume da "automedicação", o Conselho Federal de Farmácia e o Conselho Regional de Farmácia de MS chamam atenção para esse dia 05 de maio, conhecido como o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Em 2022 o foco é alertar para utilização de produtos naturais sem consulta com farmacêutico

Presidente do CRF-MS, Dr. Flávio Shinzato usou as redes sociais do Conselho, na manhã desta quinta-feira (05) para emitir alerta a todos os brasileiros.  

"Frisamos um tópico muito importante neste ano, as plantas medicinais, suplementos e alimentos naturais. Que não deixam de ser medicamentos, pois tem princípios ativos que podem influenciar seu organismo e corpo. A orientação farmacêutica é muito importante na aquisição desses produtos", comentou ele.

Flavio salientou que todos os profissionais de medicamentos, das mais diversas áreas de atuação, integram essa concentração para dizer: "procure seu farmacêutico, onde ele estiver, no laboratório, farmácia, etc".

Daniely Proença é conselheira regional e destaca que o foco da data são os riscos da automedicação, apontando que mesmo os remédios naturais trazem perigo à saúde da população.  

"Muitos acreditam que não precisam consultar um farmacêutico ou profissional de saúde para fazer a utilização de um produto só porque ele é considerado natural. O nosso alerta é: só porque é natural não quer dizer que não faça mal", explica ela. 

Dados apontam que mais da metade da população utiliza, ou já usou, algum chá e ervas visando se tornar mais saudável.  

busca pelo natural

Outra motivação para o uso da medicina alternativa é o emagrecimento rápido e milagroso. Ainda assim, mesmo nesses casos a busca por produtos acontece sem antes procurar um farmacêutico.  

Vale ressaltar que esses produtos podem conter substâncias que causam risco ao organismo, pois podem ser potencializadas quando associadas com outros medicamentos, causando efeitos colaterais e até podendo levar à morte.  

Importante também frisar que qualquer chá medicinal  ou fitoterápicos só devem ser adquiridos em locais licenciados, como as farmácias e os produtos devem ser registrados na Anvisa.

"Você, profissional farmacêutico, oriente sua equipe no local de trabalho, faça chegar essas orientações para o seu nicho familiar dentro da sua equipe de trabalho, para que nós possamos diminuir o alto consumo e medicação da população, para fazer com que este medicamento seja de forma usual, racional e correta", finaliza o presidente do CRF-MS.  

Dicas:

  • Desconfie de produtos contendo muitas plantas medicinais com substâncias ativas, indicados para várias doenças diferentes, que agem em diversas partes do corpo e não possuem nome do farmacêutico responsável, nem informações da empresa fabricante.
  • Todo medicamento fitoterápico registrado traz na embalagem a sigla MS e o número de seu registro como medicamento na Anvisa, sempre começando pelo número 1. Também são obrigatórios os nomes do farmacêutico responsável técnico e da empresa fabricante.
  • Desconfie de produtos com promessas milagrosas que prometem emagrecimento fácil ou qualquer tipo de tratamento milagroso.
  • Os fitoterápicos não são isentos de risco e não possuem efeitos superiores a outro medicamento de igual composição, o que deve ser totalmente evitado em medicamentos. O uso dessas expressões é proibido pela Anvisa. Não use, denuncie!

Cidades

Quatro hospitais reforçam acesso à cirurgia bariátrica em MS

Com duas unidades no interior e outras em Campo Grande, foram realizadas mais de 400 consultas e, posteriormente, o encaminhamento cirúrgico

02/01/2025 16h15

Foto: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), com novas unidades hospitalares — sendo duas no interior e duas em Campo Grande —, conseguiu ampliar o acesso a consultas e cirurgias bariátricas para pacientes de Mato Grosso do Sul.

Segundo a SES, as consultas e procedimentos estão alinhados conforme indicado pelo Ministério da Saúde.

Para se ter uma ideia, em Três Lagoas, duas unidades realizam o atendimento à população, sendo o Hospital Regional Magid Thome, com atuação desde 2023, que se tornou referência pela Regulamentação Estadual.

Esse hospital registrou 196 consultas para iniciar o processo cirúrgico e 25 cirurgias bariátricas efetuadas dentro do esperado. No mesmo município, está o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, que efetuou 10 consultas e 3 cirurgias.

Reforço

Já o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, iniciou os procedimentos em 2024, o que auxiliou na capacidade do Estado com os atendimentos e a suprir a demanda.

Somente nos primeiros três meses, foram 40 pacientes agendados para a primeira consulta e 19 cirurgias programadas.

A superintendente de Gestão Estratégica da SES e coordenadora do programa MS Saúde, Maria Angélica Benetasso, frisou que o Estado está avançando com responsabilidade e planejamento, garantindo que o paciente tenha o suporte necessário.

“Nosso compromisso é oferecer qualidade de vida, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e atendendo às reais necessidades de cada pessoa. Essa evolução só é possível graças às parcerias que têm permitido a expansão do serviço pelo interior do Estado, beneficiando cada vez mais sul-mato-grossenses”, destacou Maria Angélica.

Ainda, segundo a superintendente, o Programa MS Saúde tem sido fundamental para ampliar o acesso do paciente em todo o processo, totalizando até agora 416 agendamentos de primeira consulta e 23 cirurgias bariátricas marcadas.

Por meio desse programa, o Hospital Adventista do Pênfigo tem se destacado com 406 consultas agendadas e 20 cirurgias realizadas.

Triagem

É importante ressaltar que nem todos os pacientes que iniciam o processo terminam realizando a cirurgia bariátrica. A avaliação passa por uma equipe multidisciplinar que segue todos os critérios médicos e clínicos, como índice de massa corporal (IMC) e comorbidades associadas.

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Infraestrutura

Com R$ 2,6 bi do BNDES, mais de 800 km de rodovias estaduais serão modernizadas

660 km serão pavimentados e outro 170 km passarão por restauração

02/01/2025 15h46

Um empréstimo de R$ 2,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a Mato Grosso do Sul será usado para modernizar vias estaduais

Um empréstimo de R$ 2,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a Mato Grosso do Sul será usado para modernizar vias estaduais Foto: Gerson Oliveira

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A infraestrutura rodoviária de Mato Grosso do Sul passará por uma modernização, impulsionada por um robusto financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com um investimento total de R$ 2,6 bilhões, incluindo uma contrapartida estadual de R$ 300 milhões, o estado avança na modernização de suas rodovias, promovendo o desenvolvimento econômico, a integração regional e a sustentabilidade.

O plano de modernização abrange 800 km de rodovias estaduais, distribuídos da seguinte forma:

  • 660 km de pavimentação
  • 170 km de restauração e adequação

Este investimento se soma a R$ 1,87 bilhão em obras já em andamento, em diferentes etapas do processo licitatório:

  • R$ 560 milhões publicados em 2024
  • R$ 450 milhões em fase de publicação
  • R$ 860 milhões previstos para o primeiro trimestre de 2025

Impacto

O governador Eduardo Riedel destacou a importância do investimento. "Este recurso do BNDES é de vital importância, permite que continuemos a investir de forma consistente na infraestrutura e logística do Estado, o que garante o interesse e possibilidade de receber mais capital privado, com uma economia competitiva, em pleno crescimento".

Guilherme Alcântara, secretário estadual de Infraestrutura e Logística, enfatizou que, além do impacto no trânsito, as obras também contribuir para redução de custos para empresas. "Estamos falando de obras que não só melhoram as condições de trafegabilidade, mas também transformam a logística regional, reduzindo custos e conectando regiões produtivas a mercados nacionais e internacionais".

A modernização das rodovias trará benefícios significativos para diversos setores, como:

  • Agronegócio: Facilitará o escoamento da produção agrícola
  • Cadeias produtivas: Impulsionará setores como celulose, citricultura e grãos
  • Investimentos privados: Atrairá empresas como Arauco, Bracell, Suzano, Cutrale e Grupo Moreira Salles (Cambuhy Agropecuária)

Sustentabilidade

O projeto também incorpora práticas sustentáveis para minimizar impactos ambientais. Com um investimento anual estimado em R$ 500 milhões para manutenção, espera-se uma redução significativa nos custos de conservação e maior durabilidade da malha pavimentada.

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