Cidades

SOLIDARIEDADE

Doações do Judiciário de MS ao RS somam quase R$ 1 milhão

Entre os valores, donativo da comarca de Chapadão do Sul anunciado nesta segunda (17) aparece como a maior quantia (R$ 400 mil) das oito que mais contribuíram

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Conforme evidenciado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em doações de apoio ao Rio Grande do Sul, o Poder Judiciário de MS já destinou quase um milhão de reais, doado por meio de nove comarcas sul-mato-grossenses específicas. 

Cabe apontar aqui que, entre os valores destinados ao RS, é o donativo da comarca de Chapadão do Sul anunciado nesta segunda (17) que aparece como a maior quantia até então. 

Segundo o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, o município encaminhou aproximadamente R$ 400 mil para a Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, através da aprovação assinada pelo juiz da 1ª Vara da comarca, Silvio Cezar do Prado. 

Além de Chapadão do Sul, os municípios locais nos quais há maior concentração de população com raízes no estado sulista são os que mais desembolsaram quantias, em apoio aos atingidos pelas tragédias.

Atrás de Chapadão, os dois maiores valores em sequência foram destinados pelas comarcas de São Gabriel do Oeste (R$ 220 mil) e Mundo Novo (R$ 100 mil), seguidos pelos municípios de: 

  • R$ 70 mil | Miranda;
  • R$ 50 mil |  Bonito;
  • R$ 50 mil | Corumbá;
  • R$ 30 mil | Água Clara;
  • R$ 30 mil | Camapuã, e
  • R$ 15 mil | Dois Irmãos do Buriti.

Somados, os valores destinados pelas nove comarcas beiram a casa de um milhão de reais, sendo R$ 965 mil totais. 

Conforme os parâmetros sobre o volume da tragédia, a enchente da região central do Rio Grande do Sul - ainda no 3º dia de maio - já era tida como a maior desde 1941, quando o estado enfrentou inundações históricas. 

Apoio de MS ao RS

Importante esclarecer que as quantias são destinadas para apoio às vítimas sul-rio-grandenses, que tiveram suas casas e vidas atingidas por uma série de enchentes que afetaram todo o Estado gaúcho. 

Isso porque, ainda no começo de maio, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do sul se posicionou, através do desembargador Sérgio Fernandes Martins, com uma medida de destinação de valores para os afetados pelas tragédias. 

Por meio de documento, o desembargador garantiu a destinação dos recursos derivados do cumprimento da pena de prestação pecuniária; transação penal e suspensão condicional do processo nas ações criminais. 

Tal medida foi tomada após uma recomendação vir diretamente do Conselho Nacional de Justiça, pedindo que as comarcas do Judiciário auxiliassem a situação de calamidade pública que atingiu o Rio Grande do Sul neste 2024. 

Também, o apoio de MS ao RS não se deu somente através do judiciário, já que empresas e instituições, o Governo do Estado, e mesmo a população sul-mato-grossense demonstrou solidariedade e empatia com os vizinhos do estado sulista. 

Por fim, após destinar os R$ 400 mil na data de ontem (17), o magistrado de Chapadão do Sul frisou a decisão administrativa que prioriza o envio do montante para o RS. 

Ele ressalta que ainda "há valores em conta para atender às despesas do Conselho da Comunidade local, órgão primário da destinação dos referidos recursos", conclui o judiciário.

 

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Cidades

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões no Orçamento 2026

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições

23/12/2025 19h00

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira, 23, informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes "incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior"

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, diz a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

"Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra", diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do País.

"Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica", afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas. A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

27 vagas

UFGD abre concurso para professor com salários de até R$ 13 mil; confira

Inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet

23/12/2025 18h30

UFGD

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Com salários de até R$ 13 mil, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) publicou edital de concurso público para provimento de cargos da carreira para 27 novos professores.

Conforme o edital, a remuneração inicial varia de R$ 3.399,47 a R$ 13.288,85, de acordo com a titulação exigida e o regime de trabalho.

Os valores são acrescidos de auxílio-alimentação (R$ 587,50) para jornadas de 20h semanais e R$ 1.175,00 para 40h semanais. As inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet.

As oportunidades contemplam campos como Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Gestão Ambiental, História, Letras, Engenharia de Alimentos, Pedagogia e Medicina, entre outros, conforme detalhado no edital.

Provas

O processo seletivo será composto por prova escrita, prova didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de títulos, de caráter classificatório. O edital de convocação para o sorteio de pontos e para a prova escrita será publicado em 26 de março. O sorteio está marcado para 28 de março, e a prova escrita ocorrerá em 29 de março (domingo).

A prova didática será realizada nos dias 25 e 26 de abril, conforme edital específico dessa etapa. O procedimento de heteroidentificação está previsto para 12 de maio, enquanto o envio dos títulos ocorrerá de 19 a 21 de maio. O resultado preliminar será divulgado em 1º de junho, e o resultado final, após recursos, em 3 de junho.

A taxa de inscrição é de R$ 200, com possibilidade de pagamento até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária durante o horário de expediente. O edital completo, com a descrição das áreas, requisitos e demais orientações, está disponível aqui!

Isenção de taxa

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição poderão ser feitos entre 16 e 26 de dezembro. Têm direito ao benefício candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo, além de doadores de medula óssea. O resultado preliminar da isenção será divulgado em 9 de janeiro, com homologação final prevista para 13 de janeiro, após análise de recursos.

Do total de vagas, a UFGD assegura políticas de ações afirmativas, destinando 25% para candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), 3% para indígenas e 2% para quilombolas, independentemente da área. Também há reserva de vagas para pessoas com deficiência. Ao todo, sete vagas são destinadas a candidatos negros, uma para indígenas, uma para quilombolas e duas para pessoas com deficiência.

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