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Favelas em Mato Grosso do Sul crescem 287% nos últimos 10 anos

Das mais de 16 mil pessoas morando nas 31 comunidades registradas, quase a metade morava em Campo Grande

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De acordo com o Censo 2022 divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul possui o segundo menor número de favelas do país, se comparado com todas as outras unidades da federação, com 31 Favelas e Comunidades Urbanas. 

Comparado ao último censo publicado em 2010, quando em MS havia apenas oito favelas e comunidades urbanas, houve um aumento de 287,5% em 2022. 

Já em relação à distribuição dessa população, atualmente há oito municípios com favelas e comunidades urbanas, um aumento de 300% comparado a 2010, nesta época, eram apenas dois: Corumbá e Campo Grande - que continua sendo a cidade com o maior número (16), e o maior porcentual (56,1%).

Conforme apresentado ontem (07) na reportagem do Correio do Estado apenas 16.678 pessoas vivem nestas condições em MS. Em São Paulo esse número de moradores salta para 3,6 milhões ao passo que no Rio de Janeiro são 2,1 milhões de pessoas.

Em relação ao percentual de pessoas residentes em Favelas e Comunidades Urbanas de todo o Brasil, o Estado do Amazonas lidera entre todas as Unidades da Federação do País, com 34,7%, seguido pelos Estados do Amapá (24,4%) e do Pará (18,8%).

Além de Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso, Roraima e Tocantins, apresentaram menos de 3,0% da sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas.

Ainda segundo o Censo, das mais de 16 mil pessoas morando nas 31 comunidades registradas, quase a metade morava em Campo Grande (7.862 pessoas), cidade onde também ficava a comunidade com o maior número de habitantes (Homex 3.317 pessoas).

Por fim, entre as Grandes Concentrações Urbanas, definidas como aquelas com população superior a 750.000 habitantes, Campo Grande se destaca por apresentar a menor população total, além de registrar o menor percentual de moradores em favelas e comunidades urbanas. No município, apenas 0,9% da população vive nessas áreas.

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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