Cidades

MILAGRE?

Em caso raríssimo, criança sobrevive a 1.104 picadas de abelha

Menino de seis anos foi atacado no dia primeiro de dezembro, em um sítimo de Sidrolândia, e até esta quarta-feira continuava internada no Hospital Regional de Campo Grande

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Um  menino seis anos foi vítima de um ataque de abelhas em Sidrolândia no dia primeiro de dezembro e sobreviveu a mais de 1.100 picadas, segundo o vereador e ex-secretário de Saúde de Campo Grande, o médico toxicologista Sandro Trindade Benitez. 

De acordo com o médico, “normalmente mais de cem picadas já pode ser letal em crianças. Mais de 500 picadas já pode ser letal em adultos. Mas essa criança, graças a um atendimento imediato, suporte avançado de vida, UTI, mais a presença do Ciatox, ela sobreviveu”, descreve o profissional. 

Ela está internada no Hospital Regional de Campo Grande e, segundo o médico, necessitou ventilação mecânica e até hemodiálise. De acordo com ele, “centros de intoxicação do Brasil inteiro participaram do tratamento dela. É uma sobrevivente”, comemora. 

Chefe do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) há cerca de duas décadas, Sandro Benitez diz que não se lembra de algo parecido. “Lá por volta de 2010, um militar de 22 anos foi vítima de cerca de mil picadas próximo a Miranda, recebeu todo um tratamento, mas acabou falecendo”.

Embora não existam relatos oficiais, ele acredita que a sobrevivência do menino seja algo único, pois nos contatos que fez com os Ciatox de outros estados diz que ninguém tinha conhecimento de sobrevivência de uma criança a um ataque tão intenso. 

Indagado se realmente foram tantas abelhas que atacaram a criança, ele garante que os enfermeiros que atenderam o menino fizeram a contagem das picadas uma por uma. “Acho que foram 1.104, se não me falha a memória”.

A família do menino mora em Campo Grande e no último domingo (1) estava em um sítio em Sidrolândia. Depois do ataque, o pai imediatamente o levou à UPA do Jardim Leblon, em Campo Grande. Depois do primeiro atendimento, foi transferido para o Hospital Regional, referência para esse tipo de atendimento. 

A criança chegou consciente ao hospital, mas mesmo assim foi entubada horas depois, pois o veneno das abelhas provoca inchaço das traquéias e depois de 12 ou 18 horas não se consegue mais fazer esse procedimento, pois elas fecham e a pessoa acaba morrendo por conta da falta de oxigenação. 

Este mesmo veneno acaba afetando o funcionamento dos rins e por isso ele teve de passar por hemodiálise. Essas medidas, adotadas logo no começo do tratamento, foram fundamentais para salvar a criança, explica Sandro Benitez. 

Nesta quarta-feira (10) o menino continuava internado e não tinha previsão de alta hospitalar. Porém, já está respirando sem ajuda de aparelhos e recuperou a consciência, embora ainda esteja bastante sonolenta. 

O pai, Célio, não quis entrar em detalhes sobre o caso. Disse que ainda estava muito abalado e que falaria quando o menino estivesse totalmente recuperado. Mas, segundo ele "Deus já fez o milagre e por enquanto estamos esperando o momento de Deus. Assim que acontece, milagre a gente precisa ver para crer", afirmou por meio de áudio enviado por aplicativo. 

ALTA NA INCIDÊNCIA

Sandro Benitez destaca que os ataques de enxames de abelhas estão cada vez mais comuns em Campo Grande e no interior do Estado. “Ataques de abelhas são bem mais comuns do que com aranhas, quase alcançando o número de ataques de serpentes. A africanização das abelhas na década de 60 fez com que ficassem mais agressivas e territorialistas e atacam em maior número.”. 

Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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