Em um mês, quase dobrou o número de pessoas investigadas com suspeita de terem sido contaminadas pelo vírus da febre chikungunya, em Mato Grosso do Sul. No boletim epidemiológico, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), no dia 16 do mês passado, havia oito casos em investigação, sendo que em último levantamento, feito até o dia 15 deste mês, os casos subiram para 14.
Três são de Aquidauana, outros três em Corumbá, quatro em Anastácio e Campo Grande - sendo dois em cada município, e um em Dourados, Maracaju, Ribas do Rio Pardo e São Gabriel do Oeste. As análises são feitas no Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.
O boletim mostra, ainda, que subiu para sete confirmações da doença, seis delas na cidade de Corumbá. Divulgação anterior já mostrava que cinco pessoas haviam sido diagnosticadas com a febre no período de 9 a 16 de setembro, na cidade que fica na fronteira do Brasil com a Bolívia.
Deste total, dois pacientes foram contaminados na Bolívia e outros quatro na cidade sul-mato-grossense.
A sétima confirmação foi, em Campo Grande. Porém, a contaminação ocorreu em 2014, importada da Colômbia, segundo o setor da saúde.
Os sintomas que indicam suspeita para a doença são: febre súbita maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações de início agudo, acompanhada ou não de edemas (inchaço), não explicado por outras condições. Principalmente, se o doente morou ou visitou áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos, até duas semanas antes do início dos sintomas, ou que tenha tido vínculo com algum caso confirmado.
RECOMENDAÇÕES
Tomar muito líquido: água, suco de frutas, soro caseiro, chás, água de coco e sopas; manter amamentação; procurar uma unidade de saúde; evitar a exposição a mosquitos.
PREVENÇÃO
Descarte todos os objetos não utilizados que estiverem expostos às chuvas e podem acumular água: pneus, latas, garrafas, baldes, etc.
Tampe os tonéis e depósitos de água e troque diariamente a água dos bebedouros dos animais.
Coloque terra ou areia nos vasinhos de plantas ou lugares que acumulem água.
Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira completamente tampada.
Tampe bem os recipientes que utiliza para acondicionar água: garrafões, jarras, taques, etc.
Troque a água das plantas a cada três dias.
Evite deslocamento para áreas onde há transmissão instalada do vírus.