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Em visita a MS, cônsul dos EUA defende cumprimento de decisões judiciais

Ao ser questionado sobre a polêmica da rede social X, Richar Glenn, cônsul-geral dos EUA em São Paulo, deixou claro que qualquer empresa precisa seguir as normas de um país democrático

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Embora seja defensor da liberdade de pensamento e, principalmente, de expressão, o consul-geral dos Estados Unidos em São Paulo,  Richard Glenn, defendeu, nesta terça-feira (01), em entrevista ao Correio do Estado, a decisão judicial que tirou do ar a rede social norte-americana X (antigo Twiter).

Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a rede social completou um mês fora do ar nesta segunda-feira (30). O serviço foi suspenso em decorrência do descumprimento de decisões do Supremo e por conta da falta de um representante legal da plataforma no Brasil. 

No Brasil há apenas dois meses, Richard Glenn, que anteriormente estava no Chile, deixa claro que “qualquer empresa precisa seguir as normas vigentes em uma nação democrática” e com a X não poderia ser diferente, enfatiza, sem entrar no mérito se o ministro ou o empresário sul-africano Elon Musk está certo. Se um magistrado decidiu, a ordem precisa ser cumprida, enfatizou. 

Diplomata de carreira há mais de 25 anos, Richard foi  Encarregado de Negócios e Ministro Conselheiro na Embaixada dos EUA em Santiago, Chile, e por conta disso fez questão de manifestar sua surpresa com o potencial que Mato Grosso do Sul tem para  produção de celulose. A chilena Arauco está investindo R$ 25 bilhões em uma fábrica de celulose em Inocência.

E, como antigo encarregado de negócios e com viagem prevista a Bonito em janeiro de 2025, o cônsul deixou claro que neste ano em que se comemora o bicentenário das relações entre Brasil e Estados Unidos, os norte-americanos estão centrados em incentivar o que classificou como “prosperidade sustentável, que protege o meio ambiente e o trabalhador”. 

De acordo com ele, embora a China tenha se tornado disparadamente o principal parceiro comercial do Brasil, as exportações brasileiras para os EUA garantem a geração de 500 mil empregos para os brasileiros. As importações, por sua vez, são responsáveis por 100 mil vagas de trabalho nos EUA. 

Agenda

Além de visitar o Correio do Estado, nesta terça-feira o cônsul também passou pelo Bioparque Pantanal e conheceu os trabalhos do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) no Brasil, uma parceria para o tratamento de pessoas com HIV. 

A cargo da secretaria municipal de saúde, Campo Grande é uma das cinco capitais brasileiras que conta com o apoio norte-americano para expandir os programas de monitoramento , avaliações e acompanhamento  epidemiológico de HIV, segundo a assessoria do consulado. 

Nesta quarta-feira, Richard Glenn terá encontro como o governador Eduardo Riedel, no qual devem ser discutidas novas parcerias para ampliar as parcerias comercias com os EUA. 

CAMPO GRANDE

Evento reúne 120 brechós com 20 mil itens a partir de R$ 2,00

Roupas, sapatos, acessórios e itens de decoração estarão à venda no local

19/11/2024 10h45

Roupa boa, bonita e barata será vendida em evento com mais de 120 brechós em um só lugar

Roupa boa, bonita e barata será vendida em evento com mais de 120 brechós em um só lugar DIVULGAÇÃO/Coletivo Brechós

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BOM, BONITO E BARATO: 7ª edição do ‘Desapega Campo Grande’ ocorrerá nos próximos dias em Campo Grande.

O evento reunirá 120 brechós em um só lugar. São mais de 20 mil itens à venda, como:

  • Roupas (masculino, feminino e infantil): blusa, camiseta, camisa, suéter, casaco, calça, saia, vestido, meia calça, touca, luva, jaqueta, meias, cachecóis, blazer, bermuda, cropped, pijama, roupão, paletó, entre outros
  • Acessórios (feminino, masculino e infantil): bolsa, colar, pulseira, relógio, anel, cinto, brinco, lenço, chapéu, tornozeleira
  • Sapatos (feminino, masculino e infantil): sapatilha, rasteira, bota, tênis, salto, sandália, chinelo, chuteira
  • Decoração: quadros, objetos decorativos, plantas, livros, vasos, almofadas, esculturas, bandejas, cestos, caixas, luminárias, entre outros

O preço mínimo é de R$ 2,00. Serão vendidas desde peças simples à peças de grife. Os itens são usados, mas em ótimo estado de conservação.

O objetivo é incentivar a moda sustentável, reduzir o desperdício têxtil, preservar o meio ambiente, diminuir o impacto ambiental causado pela produção de roupas novas, apoiar empreendedores locais e quebrar preconceitos.

O evento é realizado todo mês e reúne milhares de pessoas e vende milhares de itens. Neste mês, o evento ocorrerá nos últimos dias de novembro.

A 7ª edição do ‘Desapega Campo Grande’ acontece neste sábado (23), das 8h às 16h, no Parque Ayrton Senna, localizado na rua Jornalista Valdir Lago, número 512, bairro Aero Rancho.

Veja fotos de roupas, sapatos, acessórios e plantas no fim desta matéria.

Confira alguns dos brechós que marcarão presença no evento:

  • @garagebrecho
  • @coletivodebrechos
  • @madamebella
  • @divina2mao
  • @carmozitabrecho
  • @Brechorebua
  • @dryvariedades_cg
  • @brecho_flor_da_guavira
  • @itinerantebrecho
  • @rubi__brecho
  • @unicabrechoboutique_
  • @reuse_bazar_marlene
  • @garimpodamoda.cg.ms
  • @brecho_das_menin
  • @veredabrecho
  • @brecho_das_cumadres
  • @aura_brechoboutique
  • @madamebiubrecho
  • @Garimpodenarniams
  • @blackvelvet
  • @loua.br
  • @brecho_chicamariia
  • @mesalva.brecho
  • @brechodarocg
  • @eita_vendi
  • @donameninabrechoeartes_
  • @rubi__brecho

Confira algumas fotos de roupas, sapatos e acessórios que são vendidos nas edições:

 

 

 

 

CAMPO GRANDE

Com 3,5 mil em espera, juiz ordena redução da fila para consulta psiquiátrica

Dados fornecidos pela SESAU ao MPE mostram que alguns pacientes estão aguardando o atendimento há mais de um ano e descumprimento da ordem prevê multa de R$ 10 mil por dia

19/11/2024 10h30

Atendimento psiquiátrico em Campo Grande enfrenta longas filas

Atendimento psiquiátrico em Campo Grande enfrenta longas filas Foto: Freepik

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Com 3.560 pacientes na fila, o Promotor de Justiça Marcos Roberto Dietz ordenou redução da lista de espera, por parte da Prefeitura de Campo Grande e do Estado, para o primeiro atendimento psiquiátrico, sob multa diária de R$ 10 mil caso haja descumprimento da solicitação.

Segundo dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) ao Ministério Público Estadual (MPE) em agosto deste ano, dos 3.560 que aguardam atendimento, 2.576 são adultos e 727 pacientes infantis. Além disso, 74 foram classificados como risco amarelo (urgente) - sendo 43 na ala pediátrica; 2.576 com risco verde (pouco urgente) e 880 com risco azul (não urgente).

De acordo com a Ação Pública Civil (ACP), a solicitação mais antiga para atendimento é de 24 de setembro do ano passado, ou seja, há quase 14 meses, o que demonstra que alguns pacientes estão esperando há mais de um ano para poderem ter a primeira consulta psiquiátrica.

Ainda, comparando com anos anteriores, a fila permanece grande na especialidade médica, do qual já chegou a ter 5.746 pessoas (5.280 adultos e 466 infantis) em espera em janeiro deste ano. Confira a lista de espera de 2019 até novembro deste ano:

  • 2019 - 5.604 adultos e 735 infantil;
  • 2020 - 2.869 e 316;
  • 2021 - 2.697 e 286;
  • 2023 - 3.317;
  • 2024 (13/01) - 5.280 e 466;
  • 2024 (17/04) - 2.638 e 50;
  • 2024 (24/08) - 2.833 e 727;

Para solucionar o problema, o Promotor pediu ao Estado e à Prefeitura da Capital a apresentação de um plano de ação, com metas e cronograma definidos, para redução das filas. Esse plano tem até 30 dias para ser realizado e apresentado oficialmente ao MPE, além de não poder ultrapassar o prazo máximo de 100 dias de espera para o atendimento, conforme recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Leitos insuficientes

Segundo o Ministério da Saúde, as cidades brasileiras deveriam ter um leito psiquiátrico a cada 23 mil habitantes. Dessa forma, Campo Grande deveria ter 390 leitos psiquiátricos, já que o município, conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 897.936 habitantes.

Porém, apenas 78 leitos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital, sendo 12 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) e 66 no Nosso Lar, índice que cumpre com apenas 20% do necessário. 

Entretanto, o número de leitos na Capital já foi maior. Em 2014, o SUS de Campo Grande disponibilizava 172 vagas psiquiátricas, sendo 10 leitos na Santa Casa de Campo Grande, dois no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) e 160 no Hospital Psiquiátrico Nosso Lar.

Santa Casa

Em setembro de 2017, a ala psiquiátrica da Santa Casa de Campo Grande foi fechada, sob alegação de redução de 79% dos leitos em 10 anos. Quatro anos depois, em dezembro de 2021, o setor foi reativado com 20 leitos novos destinados a pacientes do SUS.

Porém, no meio do ano passado, a ala voltou a ser fechada por falta de acordo com a prefeitura. Para a Sesau, o setor deveria ser custeado por emenda federal destinada ao hospital, mas a Santa Casa discordou por entender que verba deve ser usada em outros setores. O contrato teria vencido em dezembro de 2022 e, desde então, não havia sido renovado.

Atualmente, a psiquiatria consta no espaço de consultas médicas especializadas da instituição, junto com outras 26.

Saiba

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) tem 80 leitos de observação disponibilizados entre as sete unidades de Centros de Atenção Psicossocial em Campo Grande. Porém, esses leitos são utilizados mais para estabilizar o paciente, não estando relacionados na lista de leitos de internação do DataSUS.

*Colaborou Ketlen Gomes

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