Cidades

PONTO TURÍSTICO

Entrada no Bioparque Pantanal poderá ser paga a partir de 1º de abril

Governo garantiu gratuidade até o dia 31 de março, mas pode haver prorrogação

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Entrada no Bioparque Pantanal será gratuita até 31 de março, cofnorme garantiu o Governo do Estado.

Desta forma, a visitação no local poderá ser paga a partir de 1º de abril de 2023, mas o governo ainda estuda se irá ampliar o prazo de gratuidade.

O valor do ingresso ainda não foi definido.

Questionado pela reportagem do Correio do Estado se moradores de Mato Grosso do Sul terão desconto ou gratuidade no valor do ingresso, a assessoria de imprensa do Bioparque afirmou que ainda não há definição a respeito do assunto.

O maior aquário de água doce do mundo tem entrada gratuita desde 28 de março de 2022, quando foi inaugurado. Ao todo, será um ano de gratuidade, tanto para moradores do Estado, quanto para turistas.

O custo médio do aquário, por mês, é de R$ 1,2 milhão, de acordo com o governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB).

“A operação hoje é eficiente, e está nessa faixa de R$ 13 milhões a R$ 14 milhões por ano. Nós ficaremos certamente, nos três primeiros meses do ano, sem nenhum tipo de cobrança para o sul-mato-grossense ou quem vier”, disse em 27 de dezembro de 2022.

Até março, o Bioparque continuará sendo coordenado pelo Estado.

Ainda não há previsão para a abertura de uma licitação para que alguma empresa privada assuma o complexo.

O alerta sobre o período de gratuidade é devido a golpes em que pessoas estariam vendendo ingressos, sendo que, pelo menos até março, não há cobrança.

Balanço

Dados divulgados pelo governo do Estado apontam que 250 mil pessoas, 34.687 turistas de 71 países e 46.252 estudantes de 667 escolas visitaram o Bioparque Pantanal, durante os sete meses de funcionamento em 2022.

O local foi inaugurado em 28 de março e abriu ao público geral em 2 de maio do ano passado.

O Bioparque recebeu visitas de todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul e das 27 unidades federativas do Brasil.

O local também sediou 58 eventos no auditório e 45 visitas técnicas. Além disso, subiu de 12.500 para 40 mil peixes no local, elevando de 220 para 358 espécies.

Artistas como Luan Santana, Almir Sater, Oscar Schmidt, Pedrinho Pimenta (vocalista do Atitude 67), Alzira Espíndola, Márcio de Camillo e o Bando do Velho Jack visitaram o local em 2022.

O local foi inaugurado em 28 de março de 2022, após onze anos em obras. O atrativo turístico é considerado o maior aquário de água doce do mundo. A entrada é gratuita até março de 2023.

A construção do Aquário do Pantanal iniciou em maio de 2011, ainda na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB) e terminou na gestão do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em 2022.

Foram 11 anos, 13 licitações e três mandatos de governo até conclusão da obra. O valor total investido na obra foi de R$ 230 milhões, de acordo com o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

* Matéria alterada às 11h30 do dia 12 de janeiro para correção de informação

rapper

Oruam visita o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Pai do rapper é um dos líderes do Comando Vermelho e cantor se declarou como "a voz dos presidiários"

13/03/2025 16h31

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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O rapper Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no Presídio Federal de Campo Grande. Fotos e vídeos da visita foram compartilhados pelo músico nessa quarta-feira (12), nas redes sociais. Marcinho VP é apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho e está preso desde 1996 por tráfico e homicídio.

Em uma das postagens, Oruam se declarou como "voz dos presidiários", mas apagou a mensagem pouco tempo depois.

"Eu falo pelos presos, eu represento os excluídos. Cadeia é lugar de ressocialização, eu canto para tirar meu pai do crime, coisa que o estado não faz, apenas alimenta a burguesia com mentiras dos pobres. O sistema falhou 'com nós', mas nós não precisamos dele", postou o rapper.

Nas imagens publicadas, Oruam aparece ao lado de outros familiares, vestido de rosa, em frente a Peninteciária Federal de Campo Grande.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por 22 (@oruam)

Conforme reportagem do Correio do Estado, o rapper já declarou que odeia visitar o pai por considerar a situação "desumana".

No documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado", sobre o sistema penitenciário brasileiro, Oruam disse que foi concebido na prisão, durante uma visita intíma, e que nunca conviveu com o pai fora das grades.

"Eu nunca vi meu pai na rua. Nós nunca convivemos com nosso pai em nenhum momento da nossa vida. Quando eu nasci, meu pai já tava preso", disse.

Há pouco mais de um ano, Marcinho VP, foi transferido para a Penintenciária Federal de Campo Grande, onde ainda permanece, e o rapper daz visitas frequentes à capital sul-mato-grossense para vê-lo, mas diz que é constragedor e uma tortura.

"[São] mais de 15 celas. Passa o maior constrangimento para entrar e só fala pelo interfone. Como tu vai ver teu pai por um vidro no meio?", disse na produção da Netflix.

"Não pode nem encostar na pessoa, abraçar, falar. É tortura. Presídio Federal é tortura. Para nós que somos família é desumano. Se eu vou ver meu pai, eu quero encostar, dar um beijo",acrescentou Oruam.

Por fim, o rapper disse que aprendeu a conviver com a saudade. "Na minha mente eu sei que ele não vai estar aqui", concluiu.

Marcinho VP 

Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado com nome proeminente da criminalidade do Rio de Janeiro há quase três décadas, sendo um dos principais líderes do Comando Vermelho, ao lado de Fernandinho Beira Mar.

Preso desde 1996 , ele está em penitenciárias federais desde 2010, atualmente em Campo Grande.

No entanto, o encarceramento não impediu que Marcinho VP continuasse no mundo no crime. Mesmo de dentro do presídio, ele ordenou uma série de crimes que foram cometidos por outros faccionados.

Nos últimos 14 anos, ele cumpre pena em unidades federais. 

Marcinho VP é pai do rapper Oruam, que já fez manifestações públicas pedindo a liberdade do pai, sendo a mais polêmicas a apresentação no Lollapalooza 2024, onde vestiu uma camiseta que pedia a liberdade de Marcinho VP.

O cantor tem uma tatuagem em homenagem ao pai e também ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Decisão.

STF libera R$ 16 milhões do governo estadual por acordo sobre terra indígena de MS

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível

13/03/2025 16h00

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Gilmar Mendes autorizou a distribuição dos R$ 16 milhões depositados em janeiro pelo governo de Mato Grosso do Sul, acordo de regulação da terra Nhanderu Marangatu, e que estava em litígio entre indígenas e fazendeiros em Antônio João, interior do estado. O repasse é referente ao depósito judicial, previsto em repasse aos proprietários das terras. 

Serão R$ 791.062,86 enviados a Salazar Advogados Associados e outros R$ 15.208.937,14 em favor um procurador do grupo de fazendeiros.

“Solicito que esta Suprema Corte seja informada tão logo seja efetivada a referida transferência”, destaca o ministro, que deu o parecer sobre a emissão dos alvarás na última quarta-feira (12).

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível.  

“No que concerne ao montante depositado pelo Estado do Mato Grosso do Sul (...), determino a imediata expedição de alvarás com as seguintes especificações, ressalvada a responsabilidade das partes, inclusive criminal, pela indicação dos responsáveis pelo recebimento do montante, caso verificada incorreção nas informações apresentadas”, diz outro trecho da decisão.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua.

Cabe destacar que o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional foi firmado em acordo indenizatório histórico realizado em setembro do ano passado após o STF determinar que a área é território ancestral indígena.

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