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EDUCAÇÃO

Escolas particulares devem ter aulas presenciais de forma escalonada

Previsão é de que o retorno aconteça no dia 10 de setembro; medida segue o governo do Estado

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Com o avanço da Covid-19 em Campo Grande, muitos pais que antes concordavam com o retorno das aulas presenciais agora mudaram de ideia, segundo a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul, Maria da Glória Paim Barcellos.  

Com isso, quando houver o retorno, às aulas presenciais deverão ser feitas de forma escalonada, para evitar aglomerações.

Ontem foi realizada uma reunião no Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) para tratar do retorno das atividades presenciais. O Correio do Estado já havia antecipado que as aulas não retornarão no dia 24 de agosto, como estabelecido em reunião realizada no dia 14 de julho.

Agora, entidades concordaram em prorrogar esse retorno para o dia 10 de setembro. Porém, uma reunião para avaliar a situação epidemiológica da cidade deverá ser realizada no dia 3 de setembro.  

“Nós fixamos alguns objetivos para esse retorno e o que nós constatamos é que, em Mato Grosso do Sul e no Centro-Oeste de uma forma geral, estamos em um momento de eclosão da Covid-19, com várias vidas perdidas, com a ocupação do Hospital Regional, por exemplo, que chegou a 101%”, declarou a promotora da Infância e Juventude Vera Cardoso Vieira, que é coordenadora do Grupo Especial de Atenção à Educação (Geduc).

Para Maria da Glória, com o aumento expressivo do número de casos e de mortes na Capital, que já passam de 200, os pais estão mais apreensivos para um retorno. “Hoje é outra realidade: o número de pais que querem voltar não é o mesmo da primeira vez”.  

Nas primeiras reuniões, o grupo havia estabelecido que o retorno aconteceria de forma gradual, começando pelas crianças da Educação Infantil de séries não obrigatórias, que em grande parte já haviam deixado as instituições de ensino. Entretanto, com essa mudança de cenário e com a redução dos alunos que devem retomar as atividades, o sindicato defende que todas as séries voltem, porém, de forma escalonada.  

“Se for pegar o cronograma como era, nós vamos prejudicar quem só tem Ensino Médio, quem tem Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e vestibular pela frente. Hoje, nós estamos defendendo um escalonamento para aqueles pais que aceitam voltar. Põe um dia presencial, e outro, não”, explicou Paim.

Essa medida também deve ser tomada na Rede Estadual de Ensino (REE). De acordo com o plano de biossegurança estabelecido pelo governo do Estado para evitar aglomerações, já que algumas salas de aula têm mais de 30 alunos, as aulas, quando forem retomadas, deverão ser feitas de forma escalonada e com divisão das turmas, para manter o distanciamento.

CONSENSO

O adiamento desse retorno foi estabelecido em consenso entre entidades representativas de ensino e órgãos públicos. Além de representantes do Ministério Público, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), José Mauro Filho, também esteve na reunião.

“A data foi construída em um consenso para voltarmos no mês que vem. Sabíamos que os números não estavam favoráveis”, declarou o presidente da Associação das Escolas Particulares de Campo Grande, Lúcio Rodrigues Neto.

Segundo o secretário de Saúde, a taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital gira em torno de 79%. “Para que se possa flexibilizar a volta às aulas, é um índice elevado. Em relação à questão das notificações, é importante se destacar que a população deve ajudar nesse momento, em relação a obedecer os decretos que vêm sendo impetrados pelo município”.

BOLETIM

O Estado contabilizava 34.559 casos confirmados de Covid-19 até ontem, com 570 óbitos. Em Campo Grande, epicentro da doença, já são 14.600 casos, com 212 mortes.

 

Modernização

Polícia Civil de MS usará WhatsApp para intimações

O uso da tecnologia tem como objetivo agilizar as investigações e reduzir os custos com deslocamentos. A mensagem será padronizada e incluirá o brasão da Polícia Civil de MS.

22/11/2024 14h30

Foto ilustração de um boletim de ocorrência

Foto ilustração de um boletim de ocorrência Fotos: PCPR/ Divulgação

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Com o objetivo de reduzir custos com deslocamentos e agilizar investigações, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul passará a enviar notificações via WhatsApp. A medida, que promete mudar a forma de abordagem da instituição, foi publicada nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o texto, a mensagem de notificação deverá conter endereços eletrônicos e números de telefone celular que comprovem o funcionamento do aplicativo.

Para garantir maior credibilidade às notificações, as delegacias deverão informar o número oficial utilizado e adotar uma foto padronizada da unidade policial, contendo o brasão oficial da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

As mensagens enviadas deverão incluir no texto o nome, cargo e matrícula do policial responsável, além do número do Boletim de Ocorrência, a unidade policial, o teor da comunicação e, em caso de necessidade de comparecimento, o endereço, data e horário.

O site oficial da Polícia Civil manterá uma lista das delegacias do estado e seus números de telefone para comunicação via WhatsApp, além de alertar que a PCMS não solicita dados pessoais, bancários ou sigilosos por meio de correio eletrônico, redes sociais ou aplicativos de mensagens.

O cumprimento do ato realizado por WhatsApp será documentado por meio de certidão, que detalhará a data e o meio utilizado para informar o destinatário sobre o teor da intimação.

A norma que entrará em vigor segue o que foi estabelecido no termo de cooperação mútua assinado em 2022 entre o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

A intimação pelo WhatsApp será considerada realizada no momento em que o aplicativo indicar que a mensagem foi lida, ou quando, por qualquer outro meio idôneo, for possível confirmar que a parte tomou ciência da notificação.

Caso o intimado, após ser cientificado do ato, deixe de comparecer à Delegacia de Polícia sem justificativa, será realizada uma nova tentativa de intimação.

 

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AGRO

Ladrões vendiam gado roubado em leilão e acabam presos

126 cabeças de gado furtadas e remarcadas foram avaliadas em aproximadamente R$ 400.000

22/11/2024 13h30

Lote foi apreendido e devolvido à vítima

Lote foi apreendido e devolvido à vítima Foto: Divulgação

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Abigeato (DELEAGRO), recuperou nesta sexta-feira (22), um lote de 19 vacas e 8 bezerros proveniente de furto. O gado, que havia sido roubado de uma pequena propriedade rural, foi vendido ilegalmente em um leilão clandestino em Campo Grande, no dia 13 de novembro. 

Segundo a DELEAGRO, os animais foram encontrados no local do leilão ainda com as marcas antigas da vítima, junto das marcar recentes da propriedade que enviou o gado. Após a identificação dos gados, o lote foi apreendido e devolvido à vítima. 

Ainda em investigações sobre furto dos animais, a polícia civil, junto da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), apreenderam outras 92 cabeças de gado remarcadas de forma irregular em uma propriedade em Rio Verde de Mato Grosso. Além destes, a fazenda também possuia 7 animais sem qalquer identificação da propriedade, marcas, ou divisas

Em interrogação ao único funcionário da propriedade presente no local, ele confessou ter remarcado os animais encontrados, sob justificativa de tentar encobrir algumas cabeças de gado que havia "perdido" e não queria que seu patrão descobrisse. 

De acordo com a DELEAGRO, ao todo, as 126 cabeças de gado devolvidas às vítimas estão avaliadas em aproximadamente R$400.000,00.  A Polícia Civil deve continuar as investigações em busca de mais envolvidos ou beneficiários dos leilões. 

Confira: 

 

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