Cidades

CORREIO 70 ANOS

Especialistas debatem sobre Plano Diretor e mudanças climáticas na capital

Rosângela Maria Rocha Gimenes e Edson Kawamoto falaram sobre o futuro do meio ambiente e sustentabilidade de Campo Grande

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Durante o evento "Campo Grande que Queremos" - em alusão aos 70 anos do Correio do Estado, os especialistas em meio ambiente e sustentabilidade Rosângela Maria Rocha Gimenes e Edson Kawamoto falaram suas visões sobre que é necessário para melhorar o cenário ambiental atual campo-grandense.

Ao iniciar a conversa, Rosângela, formada em Direito e Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campo Grande, cita o Plano Diretor como um objeto importante para evoluir a questão urbanística na capital sul-mato-grossense.

“A necessidade que eu sinto hoje é de fato da efetivação dessas diretrizes, dos instrumentos que o plano diretor trouxe, nós temos aí 6 anos que passaram e algumas coisas ainda não estão sendo aplicadas na prática aqui em Campo Grande”.

Ela ainda cita o índice de relevância ambiental como uma das inovações trazidas para cidade, como uma evolução à drenagem, que ela descreve que sempre foi um grande problema na capital.

“Também foram criadas Zeias (Zonas Especiais de Interesse Ambiental), que são os nossos espaços, que são zonas especialmente protegidas, zonas ambientais e que nós precisamos efetivá-las e aumentá-las. Dentro dessas zeias temos os espaços verdes, temos as praças e temos também os espaços que estão sendo tratados também com relação a drenagem. Inclusive a questão de praças e espaços verdes, nós temos algumas abandonadas e que nós temos a informação que a população utiliza para cometimento de crimes”, afirmou a especialista.

Sobre as mudanças climáticas, Rosângela afirma que é um assunto que foi intensificado há pouco tempo e que Campo Grande já possui um comitê de combate e de estratégias em relação a mudanças climáticas, do qual seus instrumentos ainda precisam ser aplicados. Ela também cita a necessidade de compatibilizar a sociedade civil organizada com a gestão municipal.

“Não se faz política ambiental sozinha, nós precisamos de todos, não dá pra gente pensar somente na atuação do município, nós precisamos pensar que tudo que reflete no meio ambiente nasce da necessidade humana”, disse.

Foto: Marcelo Victor / CE

Já Edson Kawamoto, graduado em Ciências Contábeis, também reforça a necessidade do envolvimento da população e do compartilhamento através de canais de comunicação, para que justamente as pessoas tenham acesso e possam visualizar os projetos que abrangem o meio ambiente.

“É necessário também que o município crie uma forma de divulgação mais efetiva, utilizando os meios de comunicação mais diversos hoje, desde as mídias sociais, os jornais, a televisão e etc, para que a população possa verdadeiramente ter ciência e se envolver dentro do processo quando ele está ocorrendo, e não posterior a isso”, afirmou Edson.

Ele ainda cita a demora para um projeto ser aprovado na câmara, de quatro a cinco anos, o acarreta em uma demora para viabilizar uma melhora urbanística na cidade. Por isso, ele fala de criar mecanismos junto ao poder público para desenvolver soluções para agilizar a aprovação dos projetos.

Para acessar o debate na íntegra ou, posteriormente, assistir seus melhores momentos, clique aqui

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Vestibulares

Estudantes inscritos no Enade pode consultar o local de prova

Os acadêmicos que estão inscritos podem consultar o Cartão de Confirmação para verificar o local e horário de aplicação da prova, que seguirá o horário de Brasília

07/11/2024 18h30

Estudante com prova do Enade

Estudante com prova do Enade Foto: UFT/Divulgação

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Os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2024 que já preencheram o questionário do estudante podem consultar o local de prova. O cartão de notificação está disponível no Sistema Enade, e para acessá-lo, o estudante deve usar o login ea senha no Portal do Governo Federal. 

Para consultar e imprimir o documento, o estudante deve acessar o Sistema Enade, utilizando o login e a senha gerada no Portal do Governo Federal. A prova é em 24 de novembro.

Embora não seja obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que o participante leve o cartão de confirmação no dia da aplicação do exame. As provas estão agendadas para o dia 24 de novembro. 

Para a realização da prova, o estudante precisa ter em mãos um documento com foto para fazer a prova. 

No cartão em que o estudante vai ter acesso, constam informações sobre o local e horário da prova, além de documentos de identificação, o que é exigido no dia dos exames. 

Prova

De acordo com o Inep, os portões abrirão no horário de Brasília. 

Abertura dos portões: 12h
Fechamento dos portões: 13h
Início da prova: 13h30
Término da prova: 18h

A edição do Enade de 2024 avaliará as seguintes áreas: 

  • artes visuais;
    ciências biológicas;
  • ciências sociais;
  • computação;
  • educação física;
  • filosofia; física;
  • geografia;
  • história;
  • letras (inglês);
  • letras (português);
  • letras (português e espanhol);
  • letras (português e inglês);
  • matemática;
  • música;
  • pedagogia;
  • química.

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Cidades

Vereadores mantém pagamento de IPTU para comerciantes da 14 de julho

De acordo com a Procuradoria-Geral do Município, a justificativa é que faltam estudos de impacto para que o projeto seja detalhado com mais segurança

07/11/2024 17h15

Vereadores mantém pagamento de IPTU para comerciantes da 14 de julho

Vereadores mantém pagamento de IPTU para comerciantes da 14 de julho Gerson Oliveira

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Em discussão única nesta quinta-feira (07), os vereadores de Campo Grande mantiveram o veto parcial ao projeto de Lei 11.164/23 - que beneficiaria empresários do Corredor Gastronômico, Turístico e Cultural na Rua 14 de Julho com a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

Com 29 vereadores presentes, 18 foram a favor da manutenção do veto parcial e outros cinco foram contrários ao veto. Desta forma, com 23 votos no total, foi mantido o veto da Prefeitura de Campo Grande ao artigo 4º da Lei.

Autor da lei, Ronilço Guerreiro buscou a derrubada do veto considerando a importância de incentivar os comerciantes da região central.

 “Muito se fala sobre formas de dar vida ao centro de Campo Grande e quando temos a oportunidade não aproveitamos. É necessário criar meios de apoiar o empreendedorismo, pois nossa 14 de Julho está bonita, mas o valor do IPTU tem assustado novos empresários e esse incentivo ajudaria muito neste processo da retomada da região central”, ressaltou.

A Procuradoria-Geral do Município justificou o veto ao projeto com base na ausência de estudos sobre o impacto orçamentário-financeiro. No entanto, para Guerreiro, o incentivo fiscal era crucial, pois estimularia o surgimento de novos bares, lojas e outros estabelecimentos, promovendo o empreendedorismo e atraindo mais pessoas para o centro da cidade, de forma que beneficiasse tanto o comércio local quanto a população.

Desde a aprovação do projeto, a Rua 14 de Julho, especialmente à noite, se transformou em um ponto atrativo para moradores e turistas, com bares oferecendo uma programação cultural diversificada.

O desconto no IPTU visava atrair novos empreendimentos e apoiar pequenos empresários, criando um ciclo de desenvolvimento e revitalização da área central.

O veto ao benefício fiscal, no entanto, ameaça comprometer a efetividade dessa iniciativa, segundo Guerreiro e empresários locais. Diante das dificuldades econômicas enfrentadas pelos empreendedores e dos altos custos de aluguel, a concessão do desconto seria uma medida importante para aliviar os gastos e incentivar a abertura de novos negócios, promovendo a integração entre cultura, turismo e comércio no coração da cidade.

Corredor Gastronômico

No início deste mês, vereadores, empresários e representantes do poder público se reuniram para discutir o projeto do Corredor Gastronômico da Rua 14 de Julho. 

Durante a discussão sobre a criação do Corredor Gastronômico, a vice-presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central, Rosane Nely de Lima, afirmou que os empresários são totalmente a favor do projeto, mas que há pontos que precisam ser organizados, como as atividades dos vendedores ambulantes.

No mês de setembro, a associação divulgou uma nota expressando insatisfação com a presença frequente de ambulantes na região. Segundo eles, a redução do consumo nos bares tem dificultado o pagamento das atrações musicais, que são um grande atrativo e trazidos ainda mais públicos.

Em contraste com a associação, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, afirmou que é preciso oferecer condições aos ambulantes para que, no futuro, possam ter o próprio negócio.

***Colaborou João Gabriel Villalba***

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