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GESTÃO

Debate promovido pelo Correio do Estado resultará em livro com propostas à candidatos

Evento será realizado no dia 7 de agosto em alusão aos 70 anos do jornal; a transmissão será feita no Youtube do Correio do Estado

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Em alusão a comemoração de 70 anos do Correio do Estado, será realizado o evento "Campo Grande Que Queremos", com especialistas nas principais áreas como saúde, educação e infraestrutura.

No fim, as conclusões e ideias discutidas neste dia serão compiladas e entregues para todos os candidatos a prefeito de Campo Grande em forma de livro.

O projeto tem como objetivo debater mudanças para tornar a Capital sul-mato-grossense um lugar melhor, sendo também, uma sugestão para que as medidas propostas entrem nos planos de governo dos candidatos.

Será no dia 7 de agosto, com transmissão ao vivo pelo Youtube do Correio do Estado e pelas redes sociais do jornal, vale lembrar que não terá vínculo com nenhum político.

Cada tema terá um especialista para debater sobre soluções e ideias para o futuro da Capital.

Sobre Segurança Pública, o responsável será o promotor de justiça Douglas Oldegardo, Pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal e se destaca por sua atuação no combate à corrupção e na defesa dos direitos fundamentais.

Já na discussão de ideias sobre a Educação, o responsável será o mestre em Produção e Gestão Agroindustrial pela Uniderp em 2006, Fernando Bumlai, que atua hoje no segmento como Diretor Executivo da Faculdade Insted. 

Na Saúde, será convidado o gerente administrativo do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Carlos Alberto Coimbra, especializado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e mestre em Gestão de Serviços de Saúde pela Universidade de São Paulo (USP).

Esse assunto também terá a especialista em cirurgia dentista pela Universidade de São Paulo (USP), Gyselle Saddi Tannous, professora mestra em psicologia da Saúde, especialista em odontopediatria e odontologia para pacientes especiais; presidente da Associação Pestalozzi e atuante na área de Educação ao sul da Ilha de Madagascar como voluntária pela Fraternidade Sem Fronteiras.

Em relação ao tema Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, os convidados foram o diretor-presidente da Águas Guariroba em Campo Grande, Sr. Themis Oliveira, que possui vasta experiência nos setores de saneamento, infraestrutura e administração pública e privada. 

Também Elcio Terra, superintendente executivo da Solurb há mais de uma década, desde o início das operações da concessionária de limpeza urbana de Campo Grande. 

Para debater o Meio Ambiente, foi chamada a servidora pública do Imasul presidente e vice do Conselho Municipal e Comissão temática na Ordem dos Advogados do Brasil (OBA/MS) de Mato Grosso do Sul, Sra. Rosângela Maria Rocha Gimenes.

Ao lado dela, o empresário com quase duas décadas de atuação na área imobiliária, Sr. Edson Kawamoto, com ênfase em estruturação e desenvolvimento de novos projetos que passam desde incorporações verticais a projetos mais complexos de urbanismo que estruturam novos bairros.

Segundo bloco

No debate sobre Plano Diretor e Soluções Sustentáveis no Trânsito foi convidada a diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (PLANURB) desde janeiro de 2017, Sra. Berenice Maria Jacob Domingues, especialista em gestão e direito ambiental, pós-graduada em Gerente de Cidades, pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). 

Com ela compõe a mesa a especialista em Planejamento e Gestão de Trânsito pela Centro Universitário de Maringá, Sra. Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva, e o Sr. Ângelo Arruda, arquiteto formado em 1979 atualmente responsável técnico pela FAPEC na revisão da lei de uso do solo e código de obras da Capital.  

Para debater sobre Economia, Planejamento Tático de Cidades e Mercado Imobiliário, um dos convidados é o PhD em Economia, cientista e coordenador do mestrado e doutorado em Desenvolvimento Local na Universidade Católica Dom Bosco, Sr. Michel Constantino, especialista em Métodos Econométricos aplicados em Políticas Públicas. 

Para debater o tema ainda compõe a mesa, o engenheiro, Sr Fernando Madeira, pós-graduado em administração na área de qualidade pela UES, e o Sr. Eli Rodrigues, atual presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 14ª Região/MS (CRECI/MS).

O empreendedor com mais de 20 anos de experiência em tecnologia e negócios, Geraldo Mura, falará sobre Inovação do Sistema Construtivo.

Por fim, a Construção Civil terá como especialista o presidente do Sindicato da Habitação de MS (Secovi-MS), Geraldo Paiva, e o presidente da Federação dos Trabalhadores na Construção Civil de Mato Grosso do Sul (Fetricom-MS), José Abelha.

A conversa com os especialistas será mediada pela jornalista Laureane Schmidt.

 

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Cidades

MS tem o segundo maior índice de mortos pela polícia da história

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que havia sido recorde

20/11/2024 18h28

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Imagem ilustrativa Arquivo/Correio do Estado

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Dois homens, de dois municípios diferentes de Mato Grosso do Sul, foram mortos pela polícia na última terça-feira (19). Agora, o número de vítimas de agentes do Estado chegou a 70 no ano, o segundo maior índice registrado na série histórica divulgada no portal de dados da Secretaria Estadual de Justiça de Segurança Pública (Sejusp).

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que foi o recorde em mortes causadas por agentes de Estado em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.

Os 70 mortos de 1º de janeiro a 20 de novembro deste ano se igualam às 70 vítimas registradas em todo o ano de 2019. Confira o levantamento:

Imagem ilustrativa

Perfil das vítimas

Assim como nos anos anteriores, em 2024 os homens representam a maior parte dos mortos pela polícia: foram 62 vítimas, número que representa 88,5% do total registrado. Apenas uma mulher foi vítima, e outros sete casos não tiveram o sexo especificado.

Quanto à idade, mais de metada das vítimas (52,8%) eram jovens de 18 a 29 anos. Na sequência, figuram adultos de 30 a 59 anos, que representam 31,4% do índice. Os adolescentes representam 5,7% do índice. Sete casos não especificaram idade, e representam 10%.

A maioria dos óbitos aconteceram em Campo Grande (36). No interior do Estado, foram registrados 34, sendo 19 na faixa de fronteira.

Casos mais recentes

Em menos de 12 horas, dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia. O primeiro caso aconteceu durante a tarde, e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Em Bataguassu, um homem de 32 anos foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência.

Em Dourados, um homem de 33 anos morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG). Conforme apurado pela mídia local, ele estava sendo monitorado pela polícia suspeito de ameaçar uma família devido a uma dívida.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia onde estava detido, localizada em Dourados.

Colaborou: Naiara Camargo.

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Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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