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Estudantes protestam no Congresso por investimentos em educação

Estudantes protestam no Congresso por investimentos em educação

Terra

27/03/2011 - 18h20
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Jovens ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. O grupo defende a utilização de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimentos em educação.

Além disso, os manifestantes voltaram a defender uma nova votação para o projeto de lei que destina 50% do fundo social do pré-sal para investimentos na área educacional.

De acordo com a Polícia Militar, pelo menos 2 mil estudantes participaram do protesto. Um grupo saltou de paraquedas no gramado do Congresso e dezenas de jovens entraram no espelho d'água. A segurança foi reforçada no local e as visitas, suspensas.

A mobilização teve início por volta das 9h, quando os estudantes percorreram a Esplanada dos Ministérios.

Plano Nacional de Educação


Na quarta-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve na Câmara dos Deputados e defendeu os investimentos de 7% do PIB na área, o que, segundo ele, é suficiente para cumprir as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), de R$ 80 bilhões.

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o País deverá cumprir até o fim da década. Na terça-feira foi criada na Câmara dos Deputados uma comissão especial para discutir o projeto de lei enviado pelo Executivo. Um dos pontos polêmicos e que deverá ser alvo de emendas é justamente o que define um percentual mínimo para investimento na área. Além dos estudantes, alguns parlamentares e entidades querem que o patamar incluído no PNE seja de 10%.

CAMPO GRANDE

Trabalhadores engrossam paralisação na Santa Casa

Se no primeiro dia manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, ato é engrossado e pelo menos dois mil  trabalhadores aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário

23/12/2025 11h00

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: 

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua". Marcelo Victor/Correio do Estado

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Se durante o primeiro dia de impacto nas atividades na Santa Casa os atendimentos/serviços foram 30% paralisados, agora, segundo confirmado pela unidade na manhã desta terça-feira (23), o efetivo que aderiu à paralisação em busca do 13° salário subiu para pelo menos metade. 

A presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, e o Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, reuniram a imprensa para tratar das manifestações de trabalhadores que se acumulavam em protesto na frente da unidade, na manhã de ontem (22).

Conforme repassado por Alir - e como bem abordado pelo Correio do Estado -, a paralisação inicialmente chegou a afetar 30% dos atendimentos/serviços, ou seja, com cerca de 70% do andamento da Santa Casa funcionando por tempo indeterminado ou até o pagamento integral do décimo terceiro.

Consultada, na manhã de hoje (23) a unidade Santa Casa de Campo Grande detalhou que: "a paralisação de trabalhadores continua".

"Com efetivo de 50% na paralisação e 50% trabalhando nos setores", complementa a Santa Casa de Campo Grande em retorno. 

Em outras palavras, se no primeiro dia a manifestação envolveu 1.200 funcionários celetistas, agora, a paralisação é engrossada e pelo menos dois mil  trabalhadores da Santa Casa (dos quatro mil totais) aderiram às reivindicações pelo décimo terceiro salário. 

Sem acordo

    

Enquanto a Santa Casa de Campo Grande aponta que, até o momento, não há nenhuma novidade em relação ao pagamento do décimo terceiro, que afeta todos os funcionários celetistas da unidade, a paralisação acaba impactando na vida não somente dos trabalhadores mas também de pacientes e visitantes. 

Ainda ontem no fim da tarde, através das redes sociais, a Santa Casa de Campo Grande emitiu comunicado anunciando ajustes temporários nas rotinas de vista aos pacientes, diante da paralisação. 

Essas visitas estão autorizadas tanto para pacientes internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI) quanto nas enfermarias. 

Esses ajustes na rotina seguem as seguintes diretrizes: 

  • - Apenas um familiar será liberado e permitido vistar o paciente;
  • - Cada paciente tem direito a uma visita por dia, feita pelas manhãs, às 11h. 
  • - Acesso das visitas deve ser feito exclusivamente pela porta de vidro do térreo.  

Há o detalhe de que, para os pacientes da área de trauma, onde ficam os acidentados, os visitantes devem dirigir-se pela entrada específica do setor. 

É o caso de Vitória Lorrayne, que está com o irmão acidentado na Santa Casa, que deu entrada na unidade desde o domingo e seria submetido a cirurgia durante o primeiro dia de paralisação, e sequer conseguiu contatar o parente que foi vítima de acidente de moto. 

"Não facilitaram em nada. Até disse que minha mãe sairia de viagem e precisava de notícias, está preocupada, mas falaram ontem (22) infelizmente que eu não poderia entrar", comenta ela. 

Como se não bastasse, até mesmo as informações sobre quando teria novamente contato com o irmão foram desencontradas, já que num primeiro momento mandaram a jovem voltar à Santa Casa por volta de 16h, quando novamente foi impedida de fazer a visita. 

"Voltei lá e disseram que haviam suspendido as visitas da tarde e da noite. Que seria apenas hoje às 11h, e não facilitaram em nada, sendo que gastei 70 reais ao todo entre idas e vindas", conclui. 

Os serviços afetados são atendimentos (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc) , lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).
**(Colaborou Naiara Camargo)

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saúde

MS registra mais 9 casos da gripe K e número chega a 12

9 novos casos encontram-se em investigação epidemiológica, afirmou a SES-MS

23/12/2025 10h40

Átomo H3N2

Átomo H3N2

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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) apontam que 9 novos casos da Gripe K foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, 3 casos foram confirmados. Com isso, o número chega a 12.

Os casos foram confirmados em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os infectados possuem 3 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos, 6 anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.

De acordo com a SES-MS, todos os nove novos casos confirmados do subclado K da Influenza A (H3N2) encontram-se em investigação epidemiológica. Para subsidiar a análise, foram solicitadas informações complementares aos respectivos municípios de residência dos pacientes.

Após a confirmação dos casos, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo para a doença.

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