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SAÚDE

Estudo americano aponta que obesidade pode ser culpa de genes

Estudo americano aponta que obesidade pode ser culpa de genes

TERRA

11/01/2013 - 00h00
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Os genes são os grandes culpados pela saliência na região da cintura, diz um novo estudo. Enquanto as dietas desempenham um papel importante na questão da obesidade, algumas pessoas já nascem programadas para ficarem gordas facilmente, indicam pesquisadores americanos. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Embora o trabalho tenha sido feito com ratos, acredita-se que também pode ser relevante com humanos. Brian Parks, líder da pesquisa realizada na University of California at Los Angeles (UCLA), disse que o estudo demonstra os responsáveis pela gordura e pelo alto teor de açúcar têm um forte componente genético, acrescentando que foram identificados muitos fatores genéticos potenciais. “Nós descobrimos que a obesidade tem assinaturas genéticas similares em ratos e seres humanos, o que indica que os ratos são um modelo altamente relevante para o estudo da obesidade”, afirmou.

O aumento da obesidade ao longo das décadas sempre foi associado a dietas ricas em gordura e açúcar, associados a um estilo de vida sedentário. Já nos dois anos do estudo, os pesquisadores observaram o efeito de dietas altamente calóricas em mais de 100 linhagens de ratos de laboratório. Os cientistas localizaram 11 regiões do código genético associados com a obesidade e com o ganho de gordura devido à dieta. Muitos destes dados foram sobrepostos a estudos com humanos.

O aumento da gordura corporal variou de 0 a 600%. “Medimos a mudança da gordura em cinco diferentes pontos”, disse o especialista, acrescentando que o fato de usarem linhagens puras de ratos permitiu a análise da relação entre traços de obesidade, expressão genética, flora intestinal e dieta.

A maioria dos ratos responderam durante as quatro primeiras semanas à dieta de alta caloria e não acumularam mais gordura durante o estudo. “Observamos alta hereditariedade em cerca de 80% da porcentagem de gordura ao longo do estudo”. Os pesquisadores acreditam que o estudo abre portas para novas investigações comportamentais e neurológicas e como elas se relacionam com as características de obesidade.
 

Receita Federal

Cocaína avaliada em R$ 1 milhão é encontrada em revestimento de piso

Além da apreensão de cocaína, os agentes da Receita Federal também encontraram, em outras operações, anabolizantes, medicamentos e mercadorias contrabandeadas

21/10/2024 19h00

Entorpecentes estavam escondidos em reverestimentos de piso em uma transportadora de Campo Grande

Entorpecentes estavam escondidos em reverestimentos de piso em uma transportadora de Campo Grande Fotos: Receita Federal

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Agentes da Receita Federal realizaram, neste final de semana, apreensões de pasta-base de cocaína, anabolizantes, medicamentos e mercadorias contrabandeadas nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Mundo Novo. De acordo com as investigações, o prejuízo ao contrabando se aproxima dos R$ 2 milhões.

O primeiro flagrante deste final de semana foi a maior apreensão de drogas em Campo Grande. Durante a fiscalização, os agentes encontraram mais de R$ 1 milhão em cocaína disfarçada como rejunte para piso, em uma transportadora. De acordo com as investigações, a droga, que teria saído de Corumbá, tinha como destino a cidade de Jundiaí (SP).

Após receber uma denúncia anônima, os agentes da Receita Federal foram até uma transportadora em Campo Grande e, por meio de uma análise de risco, juntamente com a Alfândega, encontraram 15 pacotes de 2 kg cada um, escondidos em meio ao rejunte de piso.

Para uma melhor verificação, foram utilizados cães farejadores, que constataram que as embalagens encontradas continham cocaína pura, avaliada em R$ 1 milhão.

Os entorpecentes apreendidos foram encaminhados à Receita Federal do Brasil e, em seguida, devem ser levados à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar).

Entorpecentes estavam escondidos em reverestimentos de piso em uma transportadora de Campo GrandeReceita Federal/ Imagens

Mais apreensões 

A segunda apreensão deste final de semana ocorreu na cidade de Corumbá, localizada a 427 quilômetros de Campo Grande.

Após receberem denúncias anônimas sobre entorpecentes em hotéis do município, agentes da Receita Federal apreenderam 6,5 kg de pasta-base de cocaína em um hotel no centro da cidade. 

Em busca de respostas sobre quem seria o dono da mercadoria, os agentes realizaram fiscalizações e acompanharam um veículo, descobrindo um transporte irregular de mercadorias. Durante a abordagem, encontraram duas mochilas com cocaína, avaliada em R$275 mil.

Apreensões de Anabolizantes 

Em Mundo Novo, a 463 quilômetros de Campo Grande, os agentes encontraram um veículo na BR-272 que transportava anabolizantes e eletrônicos de forma irregular, avaliados em quase meio milhão de reais.

Outras apreensões ocorreram na cidade de Dourados, a 221 quilômetros de Campo Grande, onde os agentes encontraram vestuários e medicamentos avaliados em R$10 mil.

Além da Receita Federal, a operação conta com a participação de diversas instituições de segurança pública, fiscalização e defesa, como o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Rodoviárias Estaduais, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o MAPA. Essas instituições atuam de forma conjunta nas fronteiras terrestres de todo o país.

 

 

 

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Cidades

Moradores precisam evacuar comunidade e escola ribeirinha após incêndio avançar no Pantanal

A linha de fogo cresceu no domingo (20) e nesta segunda ficou a cerca de 300 metros de atingir casas

21/10/2024 18h45

Incêndio avançou no Pantanal

Incêndio avançou no Pantanal Foto: Divulgação / Prevfogo Ibama

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Um incêndio de grande proporção na região do Pantanal Paraguai obrigou que moradores da comunidade Aterro do Binega e funcionários de escola municipal instalada no local precisassem sair em emergência. A linha de fogo cresceu no domingo (20) e nesta segunda ficou a cerca de 300 metros de atingir casas.

Parte dsse incêndio é, aparentemente, uma continuação do que vem sendo registrado desde a semana retrasada nessa região, que fica a 200 km de Corumbá, rio Paraguai acima, entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Esse incêndio também ameaçou a comunidade indígena Barra do São Lourenço. As chamas foram reduzidas na sexta-feira à noite, porque houve uma chuva. No sábado, a temperatura ficou mais baixa do que os 40⁰. Mas neste domingo, as temperaturas altas voltaram naquela área e o fogo acabou crescendo durante a noite de domingo.

Durante a noite deste dia 20, brigadistas da Brigada Alto Pantanal e do Prevfogo/Ibama navegaram pelo rio Paraguai e deram suporte para a comunidade. Eles monitoraram a área do fogo e fizeram orientação. Logo nas primeiras horas de segunda, os brigadistas retornaram ao local e como o fogo avançava, moradores decidiram deixar as casas.

O fogo de turfa, que é esse fogo subterrâneo, foi apontado como o principal fator para ainda ter incêndio, mesmo após chuva. O volume de água que caiu não foi suficiente para resfriar a terra.

Nessa região do Pantanal, que não tem energia elétrica a não ser por sistema solar ou gerador, há muita fumaça há mais de uma semana, de forma ininterrupta. São mais de 100 pessoas que vivem nas duas comunidades afetadas pelos incêndios. 

A Brigada Alto Pantanal, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o Prevfogo/Ibama e os Bombeiros de MS estão fazendo combate, que foi reforçado por uma pequena chuva que caiu no final da tarde. 

Ainda assim, não há previsão para retorno dos moradores em condições de segurança. Muitos deles estão em outra comunidade,  a Amolar, que não tem registro de incêndios graves. Eles estão com parentes e amigos.

Como a região é perto da divisa com MT, tem também brigadistas do ICMBio, que estão atuando na área do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

A área aproximadamente  afetada nesse território pelo fogo dos últimos sete dias ultrapassa os 500 km², conforme dados do Firms/NASA.

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