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TRÂNSITO

Excesso de velocidade é a principal causa de multas na Capital

Dados repassados pela Agetran mostram que, em 11 meses de 2024, foram emitidas 313,9 mil notificações de infrações

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Das mais de 313,9 mil multas aplicadas no trânsito de Campo Grande durante o ano passado, o excesso de velocidade foi a ocorrência campeã. A infração, assim como o avanço de sinal vermelho e a conversão proibida, liderou o ranking de notificações aos motoristas na Capital.

Segundo dados fornecidos pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) à reportagem, por meio do Sistema de Controle de Contas Municipais (SincomWeb), no ano passado, foram aplicadas 313.971 multas de janeiro a novembro, enquanto em 2023, no ano todo, foram 332.938 infrações.

Para o diretor de trânsito da Agetran, Ciro Ferreira, alguns fatores contribuíram para que a velocidade fosse a principal ocorrência registrada na Capital, como o fato da cidade conter avenidas com pistas largas.

“Hoje, a maioria das multas é por excesso de velocidade, depois por avanço de sinal vermelho e conversão proibida. Sobre a velocidade, alguns fatores contribuem, como as pistas largas, somada à insistência que os condutores ainda têm por imprimir velocidade acima do permitido nas vias”, declarou Ferreira, que explicou que esse número é relacionado às multas aplicadas por radares e agentes de trânsito.

O uso de celular ao dirigir é outro dos fatores que contribuíram para esse número de notificações. Entretanto, segundo o diretor de trânsito da autarquia, ainda está um pouco abaixo das notificações pelas infrações citadas acima. Porém, ele alerta que esse descumprimento do código de trânsito é perigoso.

“O manusear o celular tira a atenção do trânsito, e tudo que tira a atenção leva a um tempo de reação maior para algum perigo que pode haver na pista, o que pode contribuir para um acidente”, alertou.

Para conter essas infrações, a Agetran, de acordo com Ferreira, tem atuado em três pilares: educação, engenharia e esforço legal.

O primeiro ponto trata das campanhas de conscientização do trânsito e o segundo, da parte técnica. Já o terceiro ponto atua nas leis de trânsito, em mudanças ou endurecimento das regras.

“Temos o GGIT [Gabinete de Gestão Integrada do Trânsito], que é um colegiado de todos os órgãos envolvidos no trânsito e que faz ações para reduzir acidentes e infrações. Temos também aqui na Agetran um planejamento para educação no trânsito e de blitzes na cidade. Na questão das blitzes, devemos intensificar neste ano”, afirmou Ferreira.

MAIOR EFETIVO

Conforme informações do diretor de trânsito, a saída das ruas de Campo Grande dos agentes de trânsito, popularmente conhecidos como amarelinhos, trouxe a possibilidade de que a agência pudesse ampliar sua atuação na fiscalização.

Segundo Ferreira, com a incorporação de 60 agentes da Guarda Civil Metropolitana na fiscalização de trânsito, o efetivo aumentou. Como o Correio do Estado mostrou, o efetivo de amarelinhos era de 27 agentes – ou seja, o número de agentes de trânsito mais que dobrou com essa mudança.

Desde dezembro do ano passado os amarelinhos já estão destinados apenas para serviços internos, como antecipou o Correio do Estado. Para este ano, com esse aumento do efetivo, a expectativa da autarquia é de um incremento significativo nas fiscalizações.

“Vamos ter mais blitzes, porque antes tínhamos um efetivo muito menor. Agora, com a vinda desses agentes da guarda para focarem apenas no trânsito, vamos poder fazer mais ações como blitzes. Então, acredito que em 2025 esse número de multas possa ser até superior”, disse Ferreira.

AMARELINHOS

Os amarelinhos fizeram a fiscalização do trânsito de Campo Grande por 24 anos, desde 1999, porém, o último concurso público para o cargo havia sido em 2010, quando foi anunciada a inscrição de 20 vagas para agentes de trânsito da Agetran, na gestão do então prefeito Nelsinho Trad.

Com muitos servidores aposentados e um baixo efetivo, a prefeitura optou por colocar essas pessoas na coordenação e na capacitação de novos agentes de trânsito.

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Cidades

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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