Cidades

ASSESSORA BALEADA

Família sabia de fascínio de fã por
Ana Hickmann, diz delegado em BH

Família sabia de fascínio de fã por
Ana Hickmann, diz delegado em BH

G1

22/05/2016 - 07h40
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O delegado de Homicídios Flávio Grossi disse, na noite deste sábado (22), que a família de Rodrigo Augusto de Pádua, morto em um hotel na Região Centro-Sul de Belo Horizonte após ameaçar a apresentadora Ana Hickmann, disse que sabia do fascínio do jovem pela modelo. O cunhado e sócio de Ana Hickmann, Gustavo Correa, é suspeito de atirar no fã da apresentadora durante uma luta. A Polícia Civil vai investigar o caso como legítima defesa.

Pádua, que estava hospedado no mesmo hotel que a apresentadora, rendeu Gustavo e o obrigou a ir até o quarto de Ana, onde também estava Giovana Oliveira, assessora para moda e mulher de Gustavo. Giovana foi baleada e está internada no Centro de Terapia Intensiva do Biocor. O hospital informou que o estado de saúde é estável. Gustavo e Ana Hickmann prestaram depoimento na noite deste sábado, na delegacia de Homicídios de Belo Horizonte.

Segundo o delegado, Rodrigo foi morto com três tiros, dois na nuca e um no braço. A arma, um revólver calibre 38, estava com a numeração raspada. Em perfis em redes sociais, o jovem declarava "amor" à apresentadora. A família descobriu estes perfis há poucos dias. O irmão, Helisson de Pádua, disse que Rodrigo andava recolhido no quarto. O jovem morava em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.

O delegado contou a mesma versão contada no boletim de ocorrência da Polícia Militar. Após render Gustavo, Rodrigo obrigou o empresário, Ana e Giovana a ficarem de costas. Gustavo resistiu. O fã, então, disparou a arma, atingido dois tiros em Giovana, um no ombro e outro na barriga.

Após os tiros, Gustavo começou a lutar com Rodrigo e mandou a apresentadora e Giovana deixarem o quarto. As duas foram ajudadas pelo cabeleireiro e maquiador Júlio Figueiredo, da equipe da modelo. Rodrigo foi desarmado e baleado durante a briga.

O capitão Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar, disse em entrevista coletiva que o próprio cunhado da apresentadora entregou a arma na recepção do hotel e pediu para que chamassem a polícia. "Ele [Gustavo] atesta que, nesta luta corporal, há os três disparos, ele vê que o cidadão cai ao solo. Ele pega a arma, desce de imediato e entrega esta arma para a portaria do hotel e avisa ‘Olha, tem um cidadão lá, que atentou contra a nossa vida, chama a polícia”, disse capitão Santiago.

Por telefone, a assessora de imprensa de Ana Hickamnn disse que a apresentadora está bem. "A Ana está muito abalada, mas está bem", disse Fabiana. A assessora informou que uma nota será divulgada posteriormente.

O hotel Caesar Business divulgou uma nota sobre o ocorrido. Segundo o hotel, a apresentadora seria a vítima do fã. "A rede Caesar Business confirma que a apresentadora Ana Hickmann foi vítima de um suposto fã na tarde desse sábado, 21 de maio, na unidade Belvedere, em Belo Horizonte. A apresentadora passa bem. O hotel lamenta ter sido local do ocorrido e afirma que está contribuindo para as investigações junto ás autoridades", disse o comunicado.

Em nota, a Rede Record informou que a apresentadora foi vítima de um atentado em um hotel de Belo Horizonte. Leia abaixo a íntegra do comunicado.

"Neste sábado, dia 21/05, a apresentadora do programa Hoje em Dia, Ana Hickmann, foi vítima de um atentado em um hotel de Belo Horizonte. Um homem armado conseguiu entrar no quarto em que ela estava hospedada e efetuou disparos. Ana não foi atingida. Os tiros atingiram a cunhada de Ana, Giovana Oliveira, que foi socorrida e levada para um hospital da capital mineira.

Ana Hickmann e seu cunhado, Gustavo Corrêa, estão bem.

Neste momento, a Record deseja a mais rápida recuperação de Giovana e informa que Ana, apesar de tudo o que aconteceu, está se recuperando desta absurda situação.

RECORD COMUNICAÇÃO 360º
São Paulo, 21 de maio de 2016."

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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