Cidades

Mato Grosso do Sul

Fazendeiro alega "quebra na safra" para golpe de R$ 8 milhões em banco

Dupla presa por tentar passar cheque falso do Santander no próprio Banco Santander, em Campo Grande, pagou fiança de R$ 5,6 mil e já está solta

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O fazendeiro Lucas Fadel de Oliveira e o estudante Lucas Rodrigues de Lima foram soltos no mesmo dia após terem sido presos em flagrante ao tentarem aplicar golpe de R$ 8,3 milhões na agência Santander Select de Campo Grande, voltada para o segmento de alta renda do banco.

A dupla afirmou que foi motivada pela ambição ao falsificar um cheque do próprio Banco Santander e tentar trocá-lo na instituição.

Além da “ambição” alegada, Fadel ainda justificou seu ato criminoso (foi preso em flagrante por estelionato e posse irregular de arma ou munição) devido a uma quebra na safra e a uma dívida de R$ 3,5 milhões a vencer.

A tentativa de golpe foi descoberta pelo gerente da agência, que não hesitou em acionar a polícia da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).

Lucas Fadel de Oliveira e Lucas Rodrigues de Lima simplesmente procuraram o gerente da agência, Bruno Pereira Cardoso, e pediram para trocar um cheque de R$ 8.325.448,90, de titularidade do Banco Santander Brasil, com assinaturas falsificadas de dois gerentes da Agência Portal do Morumbi, em São Paulo (SP).

O documento, que tinha a aparência de um cheque real, tratava-se de um cheque ao portador, destinado a Lucas Fadel de Oliveira.

Cheque falsificado apresentado pelo preso em flagrante por golpe

Diante do alto valor do cheque, o gerente da agência fez uma consulta com os dados informados no cheque e acabou verificando que a conta bancária mencionada na lâmina era inexistente. Não foi difícil perceber a falsificação, já que o cheque era do próprio Banco Santander.

Não demorou para a equipe de segurança do banco acionar o Garras. A dupla foi presa na garagem do banco.

A soltura

Na Justiça, os dois Lucas disseram ao juiz de plantão que estão “quebrados”. Após tentar aplicar um golpe de R$ 8,3 milhões no Banco Santander, eles alegaram ter dificuldades para reunir R$ 5.648,00, o valor da fiança arbitrada para que não passassem a noite na cadeia.

Lucas Fadel apresentou documentos mostrando que é proprietário da Fazenda Bom Jardim, em Jaraguari, município a pouco mais de 20 quilômetros de Campo Grande. Ele anexou um extrato de sua conta no Banco do Brasil com um saldo negativo de R$ 44,4 mil e com cobranças agendadas de R$ 3,577 milhões ainda para este mês de agosto.

“Devido às dificuldades enfrentadas, incluindo quebras em sua produção, o paciente acumula processos de execução, como demonstrado”, alegou a advogada da dupla, Tiê Oliveira Hardoim.

Ela ainda afirmou que um cheque de R$ 8,3 milhões, embora de valor elevado, é algo comum na vida de um produtor rural.

Sobre o pente com 12 munições para pistola 9 milímetros, ela disse que Lucas Fadel é caçador, atirador e colecionador (CAC).

Dívida que Lucas Fadel disse que tem para vencer, e que usou para justificar o golpe

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Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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