Cidades

Jornada de trabalho

Feriado mobiliza trabalhadores contra escala 6x1 em Campo Grande

Manifestação deste feriado de Proclamação da República conta com grupos sindicais e segue durante todo o dia na Capital

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Na manhã desta sexta-feira, cerca de 60 pessoas se mobilizaram entre a Rua 14 de Julho e a Avenida Afonso Pena em favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que pretende reduzir a jornada de trabalho para oito horas diárias e trinta e seis horas semanais. A mobilização deste feriado de Proclamação da República conta com grupos sindicais e segue durante todo o dia na Capital. 

Os manifestantes defendem a redução da jornada de trabalho, sustentada redação para o inciso XIII do art. 7 da Constituição Federal: “Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Coordenador da Unidade Popular, André Espíndola (foto abaixo), 38 disse que as manifestações são importantes para que os trabalhadores “marquem território”. “A importância é de que o trabalhador marque território, visto que é explorado todo dia até o limite do seu cansaço, vivemos em uma cidade em que as pessoas estão acostumadas a trabalhar 10h, 12h por dia, pegar duas horas  de condução, ir para casa apenas para dormir”, destacou. 

Para ele, o atual modelo de trabalho inviabiliza que o trabalhador consiga conviver minimamente com os filhos, uma vez que utiliza o dia de descanso para se preparar para retomar a rotina. “Às vezes trabalha até sábado, chega no domingo, a pessoa desmaia (dorme o dia todo), não tem condições de fazer mais nada para segunda-feira voltar ao trabalho.” 

Sobre a divisão da bancada federal de Mato Grosso do Sul, que, até o momento de publicação desta matéria  está dividida (quatro votos favoráveis e quatro contrários), André disse que o momento é de se manter firme. “Existem lugares do debate, a nossa classe política, mesmo à esquerda, atualmente é muito conciliadora, nós estamos em cima disso todos os dias, então nunca deixamos de discutir. Esse projeto só vai de encontro ao que defendemos há anos”, finalizou.

Professor e músico, Vinícius Mena, 30, destacou que as manifestações devem manter os trabalhadores unidos para que os acordos atinjam todos os trabalhadores e evite acordos individuais. “Se firmarmos o pé na rua, podemos aprovar esse projeto na íntegra, temos que nos manter em vigília para não ceder, necessitamos de unidade para propor a mudança de maneira coletiva.Nós não podemos nos desvencilhar da pauta , uma armadilha que não podemos cair é de resolver isso em convenções coletivas pois isso reduz a nossa luta.”

Presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, Agamenon Rodrigues do Prado, 60, disse que os pedidos de redução de jornada de trabalho, que neste momento, acontecem em todo o país, não prejudicam a relação entre dinheiro e trabalho. “Na Europa se trabalha quatro dias, e folga três, isso melhora a produtividade do trabalhador. Infelizmente a bancada federal está dividida, estamos abertos ao diálogo para alinhar o debate”, disse. 

Para a estudante de biomedicina Ana Flávia Fernandes (à direita da foto), 23, integrante do movimento feminista Olga Benário, o momento é de lutar sobretudo para melhorar as condições de trabalho das mulheres “Precisamos nos unir para propor essa lurta de classes, sobretudo para propor condições melhores de trabalho para as mulheres.”

Julia Gonçalves (à esquerda) e Ana Flávia Fernandes

Também parte do coletivo, Julia Gonçalves, 22, (à esquerda) disse que a redução da jornada de trabalho, se aprovada, melhora a vida de muitas mulheres. “Sabemos que as mulheres, por exemplo, são mães solos, exploradas no trabalho, muitas vezes  sobrecarregadas pelo trabalho formal, chegam em casa e têm de lidar com a dupla jornada, tripla jornada com os filhos”, finalizou. 

A PEC

Ao menos quatro dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul são favoráveis à Proposta de Emenda Constitucional (PEC)  - ainda não protocolada - apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e que propõe o fim da escala de trabalho 6x1.

Até a tarde desta segunda-feira (11), assinaram a proposta os deputados: Geraldo Resende e Dagoberto, ambos do PSDB, além dos petistas Camila Jara e Vander Loubet. Elaborada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) em maio deste ano, o texto propõe quatro dias de trabalho e escala máxima de 36 horas semanais sem perda salarial.

Até a publicação desta matéria, a proposta conta com mais de 200 assinaturas, número necessário para que a  siga em tramitação.

ACIDENTE

Carro bate de frente com caminhonete e casal morre na BR-262

Outras três pessoas foram resgatadas e levadas ao hospital

23/12/2025 08h45

Os ocupantes do Gol morreram ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro.

Os ocupantes do Gol morreram ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro. Divulgação Notícias do Cerrado

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Duas pessoas morreram após um acidente grave registrado na noite de segunda-feira (22) na BR-262, em Ribas do Rio Pardo. A colisão ocorreu por volta das 19h, no km 284 da rodovia, e foi atendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com informações iniciais, a batida foi frontal e envolveu um Volkswagen Gol e uma caminhonete Ford Ranger. O automóvel seguia no sentido Ribas do Rio Pardo–Campo Grande, enquanto a caminhonete trafegava na direção contrária.

Os ocupantes do Gol morreram ainda no local do acidente, antes da chegada do socorro.

Já na Ford Ranger estavam três pessoas. O motorista e um adolescente foram levados até o Hospital de Ribas do Rio Pardo. A passageira foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para atendimento médico em Campo Grande.

Até o momento, não há informações confirmadas sobre o estado de saúde das vítimas que estavam na caminhonete.

As causas do acidente serão investigadas.

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TRAGÉDIA

Dois motociclistas morrem na semana do Natal em Campo Grande

Ambos foram socorridos e encaminhados a Santa Casa, mas, não resistiram aos ferimentos e faleceram

23/12/2025 08h15

Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de MS

Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de MS Gerson Oliveira

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João Vitor Moraes Romeiro, de 27 anos e Tiago Duarte de Lima, de 38 anos morreram em acidente de moto, na tarde desta segunda-feira (22), em duas avenidas movimentadas de Campo Grande.

João Vitor faleceu na avenida Guaicurus, Jardim Nashville, na Capital.

De acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz trafegava pela avenida em uma Yamaha Fazer, quando perdeu o controle da direção, bateu na traseira de uma Ford Ranger e caiu no asfalto. Em seguida, foi atropelado por um caminhão-tanque.

Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado a Santa Casa, mas, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Tiago faleceu na avenida Bandeirantes, bairro Guanandi, próximo ao Terminal Bandeirantes, na Capital.

Segundo o boletim de ocorrência, Tiago trafegava em uma Honda CG Fan, pela avenida Bandeirantes, sentido bairro-centro, quando colidiu na traseira de uma Ford F-350. Após a colisão, a moto colidiu em outra moto, quando Tiago foi arremessado ao solo.

Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros (CBMMS) e encaminhado a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no centro cirúrgico.

Os acidentes fatais ocorreram dois dias antes do Natal.

ACIDENTES FATAIS

Acidente de trânsito é uma das principais causas de morte em todo o mundo.

Acidente de carro, moto, bicicleta ou atropelamento, em ruas, avenidas ou rodovias, são tragédias que acontecem toda semana em Mato Grosso do Sul.

As principais causas são excesso de velocidade, falha em ceder a passagem, dirigir sob efeito de álcool, distrações, sonolência e condições climáticas adversas, como chuva forte.

Dados divulgados pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) apontam que 58 pessoas morreram no trânsito, entre 1º de janeiro e 28 de novembro de 2025, em Campo Grande. Desse número, 43 são motociclistas, 12 são pedestres, 2 são condutores e 1 passageiro.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) traz algumas orientações ao condutor no trânsito. Confira:

  • Não dirija caso consuma bebida alcoólica
  • Não dirija cansado ou com sono
  • Use cinto de segurança
  • Respeite a sinalização
  • Respeite o limite de velocidade da via
  • Porte documentos oficiais com fotos, os quais devem estar quitados
  • Realize revisão do carro: pneus, limpadores de para-brisa, freios, nível de óleo, bateria, lâmpadas, lanterna e extintor

 

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