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Feriados prometem agitar turismo na região de Bonito

Ao todo serão 21 feriados, sendo seis feriadões, com quatro "vizinhos do fim de semana" e dois prolongados, facilitando a visita dos sul-mato-grossenses aos municípios

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Após poucos feriados prolongados em 2024, o calendário deste novo ano será um pouco mais animador. Em Campo Grande, a maior parte dos feriados cairão nas quintas, sextas e segundas-feiras. 

Ao todo serão 21 feriados, sendo seis feriadões, com quatro “vizinhos do fim de semana” e dois prolongados. Além de seis pontos facultativos no calendário. 

Vale lembrar que os feriados "vizinhos do fim de semana" são aqueles que emendam com o sábado e o domingo. Já feriados prolongados são aqueles que emendam dias da semana com o fim de semana.

Dessa forma os sul mato grossenses terão a chance de curtir um pouco mais do Estado. A equipe de trade turístico e operadores da Rota Bonito Serra da Bodoquena (Bonito, Jardim e Bodoquena) estão otimistas com a temporada do turismo este ano e se organizam para oferecer pacotes diferenciados para atender às demandas do público.

De acordo com informações da Embratur, o número de viagens domésticas em anos com feriados prolongados aumenta em cerca de 15% quando comparado a períodos regulares. Em Bonito e Bodoquena os pacotes incluem eventos culturais e preços especiais para os sul-mato-grossenses que queiram desfrutar das belezas locais.

Feriados prolongados

Entre os feriados nacionais o destaque é o intervalo entre a Paixão de Cristo e o Dia de Tiradentes em abril. Esse período prolongado representa quatro noites seguidas, perfeitas para quem procura uma escapada ou um merecido descanso em águas cristalinas e o silêncio da natureza.

Já o Dia do Trabalho e Corpus Christi, sendo em quintas-feiras, são ideais para viagens curtas, principalmente para quem mora próximo aos três destinos da rota.

Os feriados que coincidem com os fins de semana, como Independência e Nossa Senhora Aparecida, também se destacam e vão gerar intenso fluxo de turistas na região. 

O Festival de Inverno em Bonito deve acontecer antes do aniversário de Campo Grande (26 de agosto), que cairá numa terça-feira. No entanto, se confirmar o ponto facultativo na segunda-feira em Campo Grande, o campo-grandense poderá descer mais cedo para a região serrana para curtir pelo menos três dias.

Confira:

Feriados municipais em Campo Grande

  • 13 de junho (sexta-feira): Dia de Santo Antônio;
  • 26 de agosto (terça-feira): Aniversário de Campo Grande;
  • 8 de dezembro (segunda-feira): Nossa Senhora da Conceição.

Feriados nacionais

  • 1º de janeiro (quarta-feira): Confraternização Universal;
  • 18 de abril (sexta-feira): Paixão de Cristo (Sexta-feira Santa);
  • 21 de abril (segunda-feira): Tiradentes;
  • 1º de janeiro (quarta-feira): Confraternização Universal;
  • 18 de abril (sexta-feira): Paixão de Cristo (Sexta-feira Santa);
  • 21 de abril (segunda-feira): Tiradentes;
  • 25 de dezembro (quinta-feira): Natal.

Feriados estaduais em Mato Grosso do Sul

  • 11 de outubro (sábado): Criação do Estado

Pontos facultativos nacionais de 2025:

  • 3 de março (segunda-feira): Carnaval;
  • 4 de março (terça-feira): Carnaval;
  • 5 de março (quarta-feira): Quarta-feira de Cinzas;
  • 19 de junho (quinta-feira): Corpus Christi;
  • 28 de outubro (terça-feira): Dia do Servidor Público;
  • 24 de dezembro (quarta-feira): Véspera de Natal;
  • 31 de dezembro (quarta-feira): Véspera de Ano Novo.

 

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Prefeitura inicia entrega de seis arenas esportivas em Campo Grande

Em parceria com o governo estadual, estão previstas outras cinco inaugurações ao longo dos próximos sete dias na capital

05/04/2025 11h00

Foto: Alison Silva / Correio do Estado

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Neste sábado (5), a prefeitura de Campo Grande deu início a uma série de inaugurações em seis novas praças esportivas na Capital. A primeira entrega do dia foi realizada no bairro Coophavila II, onde, em parceria com o Governo do Estado, a administração implementou mais uma área esportiva, parte do programa estadual "MS Bom de Bola".

Na capital, o projeto abarca as regiões Imbirussu, Lagoa, Bandeira e Anhanduizinho, e conta com outras cinco inaugurações nos próximos sete dias. As arenas modulares contam com um módulo esportivo de 25×43 metros, quadra de futebol society, arquibancada e iluminação de LED. Algumas arenas possuem cestas de basquete. De acordo com a prefeitura, foram gastos R$ 150 mil na área de concreto e outros R$ 470 mil na arena esportiva.  

Para o diretor-presidente da Fundação Municipal de Esportes (Funesp), Sandro Benites, os novos espaços fortalecem o acesso ao esporte e ao lazer na capital.

"O objetivo da prefeitura é levar infraestrutura esportiva de qualidade para os bairros, incentivando a prática esportiva e promovendo saúde e inclusão social. Essas arenas vão proporcionar mais oportunidades para crianças, jovens e adultos desenvolverem suas habilidades e terem um espaço adequado para o lazer e o convívio comunitário", destacou o secretário.

Secretario municipal de esportes, Sandro Benites 

Para ele, tanto o esporte como o lazer passaram por momentos complicados, além disso, Benites disse que de nada adianta falar aos jovens para não utilizarem drogas e não lhes dar uma oportunidade de crescimento pessoal. "De nada adianta falar para os jovens não usarem drogas, se a gente não der uma oportunidade", finalizou. 

A prefeita Adriane Lopes destacou que a inauguração proporciona um momento de muita alegria aos moradores da região.

"Nós conseguimos ver o quanto a população está feliz com essa inauguração. Os moradores terão mais uma área de lazer, para se exercitarem, para tomar o seu tereré embaixo das árvores, preservando as raízes e a cultura sul-mato-grossense", disse.  

Secretário estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda falou sobre a estruturação do projeto. "É um projeto que começamos em 2020, licitamos 112 arenas e instalamos uma arena em cada município do Estado, com valores que ficam entre R$ 470 a 500 mil. No caso de Campo Grande, a prefeitura escolheu as áreas, e nós tratamos de implementar o projeto", disse o secretário. 

Próximas inaugurações 

05 de abril Arena Esportiva do Coophavila II e praça da região.

  • 8h30 Avenida Marinha, nº 1.275
  • 10h Praça Luís Christofoletti Rua do Cabo, S/N.


07 de abril Arenas Esportivas no Itamaracá e Paulo Coelho Machado.

  • 18h30 Rua Padre Mussa Tuma, nº 1.205 Jardim Itamaracá
  • 19h30 Rua Catiguá, nº 39 Paulo Coelho Machado


12 de abril Arena Esportiva do Coophatrabalho e Zé Pereira.

  • 9h Rua Itaporanga, nº 206 Zé Pereira
  • 9h30 Rua Pequi, nº 88 Coophatrabalho

MS Bom de Bola 

Lançado em outubro de 2021, o programa "MS Bom de Bola" integra os investimentos esportivos do Governo do Estado denominado "MS +Esporte", onde foram investidos cerca de R$ 120 milhões. 

As praças esportivas são feitas com grama sintética, nos moldes dos estádios do Allianz Parque (São Paulo) e da Arena da Baixada (Curitiba), e servem para a prática de futebol society e basquete 3×3. Na parceria do "MS Bom de Bola", o Governo do Estado paga as arenas e as prefeituras preparam os terrenos para a instalação, com terraplanagem, concreto e pontos de energia.

As arenas esportivas foram contratadas em dois modelos. O primeiro tem estrutura para futebol society e basquete 3×3. O segundo, disposição para o society. A arena preparada para as duas modalidades esportivas tem custo de R$ 404,8 mil cada. Já a arena feita só para o futebol society custa R$ 343,8 mil cada. Os dois modelos são entregues aos municípios com arquibancada e luz de led.

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corumbá-bolívia

Força-tarefa tenta combater tráfico de crianças na fronteira

União entre governo federal, governo do Estado e prefeitura de Corumbá resultou em aumento do repasse para atendimento aos migrantes na região

05/04/2025 09h30

Imagens de crianças migrantes foram mostradas durante o evento

Imagens de crianças migrantes foram mostradas durante o evento Rodolfo Cézar / Correio do Estado

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A realidade de crianças e adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade, especialmente envolvendo migrantes, chega ao ponto do completo abandono na fronteira do Brasil com a Bolívia, pois muitos estão sem os pais e sem documentos e não sabem falar o português. Por causa disso, nesta sexta-feira, houve uma mobilização nacional em Corumbá para a assinatura de convênio que procura fortalecer a política de atendimento a migrantes na região fronteiriça. 

Entre as histórias registradas em Corumbá está a de uma criança de 7 anos que foi abandonada na rodoviária da cidade. A única orientação que tinha para ela era um pequeno bilhete deixado em suas mãos que continha os dizeres: “Favor, procurar o Conselho Tutelar”. 

Esse não é um caso isolado. Com 13 anos, uma adolescente haitiana cruzou fronteiras sem um parente e chegou a Corumbá com a possível promessa de rever o pai, que até então morava em São Paulo. 

Ela viajou com outras pessoas, porém, ao chegar na Capital do Pantanal, sem documentos, acabou sendo encontrada pelas autoridades e foi encaminhada para o Conselho Tutelar. 

Houve também um adolescente de 15 anos que embarcou em Corumbá com drogas e pretendia chegar a Campo Grande, mas o ônibus em que ele viajava foi parado em Miranda e o jovem acabou apreendido, sendo posteriormente repatriado para a Bolívia.

Essas três situações reais, registradas no último ano, são exemplos dos desafios existentes em Corumbá para combater o tráfico de seres humanos. 

CONVÊNIO

Por causa disso, evento nesta sexta-feira contou com a presença do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, por parte do governo federal, que assinou convênio com a prefeitura de Corumbá e o governo do Estado.

O juiz estadual Maurício Cleber Miglioranzi Santos, lotado na Vara de Infância e da Adolescência em Corumbá, detalhou o nível de alerta que existe na região fronteiriça para se combater o crime de tráfico humano. 

Em função de um crescimento do fluxo migratório que passa por Corumbá em 2024, ele atuou com outras autoridades para mobilizar o apoio do governo federal. 

“A realidade migratória sobrecarrega todas as instituições do município. Desde o Conselho Tutelar, passando pela Polícia Federal, a Defensoria Pública do Estado e a União”, reconheceu.

Não há dados consolidados que apontem o cenário exato do tráfico de seres humanos na fronteira do Brasil com a Bolívia. Esse tipo de crime envolve uma série de fatores que dificulta sua caracterização. 

Entre eles está o medo das vítimas, que muitas vezes conseguem entrar no Brasil a partir de uma rede que envolve até a ação de coiotes para garantir a entrada, mesmo sem as documentações necessárias. Como estão ilegais, nem sempre buscam ajuda ou sabem recorrer ao apoio necessário.

Com relação a esse tipo de registro, o tráfico de crianças envolve a movimentação de crianças de seu local de moradia para um novo local e sua exploração em algum estágio do processo. A movimentação e a exploração são o que caracterizam o crime.

A Delegacia da Polícia Federal em Corumbá já conduz inquéritos para investigar casos de tráfico de pessoas, especialmente ocorrências que envolvem a promessa de trabalho e melhores condições de vida a bolivianos. 
Nesses registros, os migrantes entram no Brasil sem documentação e, por ônibus, são levados principalmente para São Paulo. As investigações vêm sendo realizadas desde 2022.

“A preocupação do Brasil é de forma completa. Por meio do Ministério da Justiça, com o Ricardo Lewandowski, e do Ministério da Defesa, integrados com as forças de segurança locais, é feito um trabalho para coibir o tráfico humano, o tráfico de drogas, o tráfico de armas, todos os ilícitos”, indicou o ministro Wellington Dias. 

Ele visitou Corumbá nesta sexta-feira e, além de ir até a fronteira, também passou por assentamento e conheceu a Casa do Migrante, que vai receber reformas e melhorias a partir de convênio e da emenda parlamentar da deputada federal Camila Jara (PT), que totaliza R$ 4,5 milhões, para atender até 2,4 mil pessoas em esquema rotativo.

De acordo com o ministro, o aparelhamento para identificar quem são os migrantes que chegam a Corumbá e permitir que haja a documentação e regularização de visto vai ser intensificado a partir deste mês e deverá gerar resultado no combate ao tráfico de crianças, adolescentes e adultos. 

O grupo de pesquisa e estudos Migrafron, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), elaborou um plano de trabalho para ser desenvolvido com migrantes.

“Buscamos ter uma triagem, um levantamento mais seguro sobre a realidade de cada pessoa. A partir daí, ter também uma estrutura melhor para o Ministério da Justiça, a área da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária, do setor de Inteligência, das áreas ligadas às Forças Armadas. Uma integração como essa terá como resultado um indicativo de áreas e uma política melhor. Uma fronteira que não vai ser só para Corumbá, é para o Brasil. Também trabalhar para se evitar fraudes, outras formas de crimes. Mas trabalhar sempre de forma humanizada”, detalhou o ministro, em entrevista ao Correio do Estado.

Dados nacionais indicaram que, entre janeiro de 2020 e junho de 2021, de todas as denúncias feitas por meio do Disque 100, 50,1% envolviam crianças e adolescentes e 24,9% tinham como vítimas mulheres.

Saiba

O Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas, com dados de 2021 a 2023, mostra que, em Mato Grosso do Sul, os indígenas guarani-kaiowá enfrentam vulnerabilidade que favorece o trabalho análogo à escravidão e indígenas paraguaios são trazidos para atuar em condições degradantes de trabalho.

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