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CIDADE MORENA

Fim dos alagamentos em avenida de Campo Grande é orçado em R$ 200 milhões

Secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos diz que já há levantamento e projeto pronto para obra que ficará para a próxima gestão

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Ainda que o foco após a chuvarada dessa última quarta-feira (10) sejam os reparos emergenciais necessários, há um problema antigo de Campo Grande que volta a preocupar a cada nova temporada de chuva: alagamentos que devem custar centenas de milhões de reais para a próxima administração. 

Em entrevista ao Correio do Estado, o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Ednei Marcelo Miglioli, detalhou que as situações de longo prazo ainda serão levantadas para solucionar o que ele chamou de "um problema do conhecimento de todos".

Justamente o encontro da Rachid e Neder com a Ernesto Geisel amanheceu com o acúmulo de sujeira trazido com o alagamento do trecho. 

"Mas ali a gente sabe qual que é o problema; já tem o levantamento; o projeto para resolver... só que ali a gente tá falando numa obra e algo em torno de duzentos milhões", afirma Miglioli.

No comando da Pasta de infraestrutura há menos de um ano, assumindo o cargo em novembro de 2023 com a saída Domingos Sahib, Marcelo explica que os trabalhos estão focados em buscar recursos para o próximo mandato. 

Entenda

Nesse encontro das avenidas, existe também uma rotatória, onde há passagem do chamado Córrego Cascudo, que deságua no Segredo, sendo que cada aumento no volume com a chegada de chuvas causa novos e repetidos alagamentos no local. 

Há menos de dois anos, uma forte chuva - que registrou mais de 92 milímetros em seis horas - foi responsável por transformar esse ponto de alagamento em um verdadeiro "rio", como bem acompanha o Correio do Estado, com água subindo pelas calçadas. 

Conforme os parâmetros do plano diretor que data de 2008, há 16 anos já era prevista a necessidade de 16 obras de contenção de águas de chuvas e, até maio deste ano, a obra desse ponto do Córrego Segredo não tinha previsões de quando sairia do papel

Junto da bacia no Córrego Reivelleau, que foi ativada no fim de 2023, essas duas iniciativas de contenção de enchentes dos córregos Prosa e Segredo tinham valores estimados em aproximadamente R$ 120 milhões pelas duas barragens. 

Mesmo hoje o Secretário, repete o discurso apontado em janeiro desse ano em entrevista ao Correio do Estado, de que apesar de possuir o mapeamento e projetos de áreas em risco, não há recursos suficientes no Executivo voltados para sanar essa série de problemas. 

 

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GREVE

Governo de MS diz que está em dia com a Santa Casa e não tem responsabilidade por 13º

A proposta foi de que o 13º fosse pago parcelado, de janeiro a março. Porém, os servidores não aceitaram e querem o pagamento integral

22/12/2025 15h00

Governo afirma que não tem débitos com a Santa Casa

Governo afirma que não tem débitos com a Santa Casa FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O governo do Estado de Mato Grosso do Sul através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

A pasta também afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES. 

GREVE

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

CRISE FINANCEIRA

A Santa Casa está em crise financeira há anos. Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Santa Casa gasta por mês R$ 1 milhão a mais do que recebe.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre governo federal, Prefeitura de Campo Grande e governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Porém, o hospital alega que o valor não seria suficiente para suportar a demanda atual da unidade de saúde, além de não sofrer reajuste desde 2023.

Sem a solução com o poder público, a instituição foi à Justiça pedir que, caso a renovação fosse feita, o repasse mensal precisaria ser corrigido para R$ 45,9 milhões (R$ 550,8 milhões por ano), além da recomposição retroativa referente aos últimos dois anos sem aumento.

Segundo documento que o Correio do Estado obteve com exclusividade, o hospital tinha um teto de R$ 46.907.889,12 para ser gasto em 2024 com internações de alta complexidade – serviços e procedimentos que exigem alta tecnologia, alto custo e infraestrutura especializada.

Porém, a entidade ultrapassou em cerca de R$ 2,5 milhões deste montante, o que resultou em um gasto operacional de R$ 49.484.607,38.

No balanço mês a mês, apenas em setembro a Santa Casa conseguiu operar as internações de alta complexidade dentro do teto, com R$ 3.825.922,38, menos de R$ 100 mil abaixo do limite mensal (R$ 3.908.990,76).

Por outro lado, outubro, segundo as informações do hospital, foi o pior mês, com gasto que chegou a R$ 4,6 milhões. Na média mensal, a instituição operou R$ 214,7 mil a mais do que o estipulado pelo teto.

De acordo com relatório anual divulgado pelo hospital em março deste ano, 2024 fechou com prejuízo de R$ 98,3 milhões, bem distinto do apresentado em 2023, quando fechou com superavit de R$ 27,5 milhões.

Ao longo dos anos, o deficit acumulado da Santa Casa soma R$ 514,8 milhões. Outro fator que ajuda a explicar a conta fechando no vermelho são os constantes empréstimos que a instituição faz.

No mesmo relatório é possível constatar que o hospital ainda teria que pagar R$ 256.916.856,00 por causa de empréstimos e financiamentos, desses R$ 16.141.304,00 em circulantes (12 meses, considerado curto prazo no mundo financeiro) e R$ 240.775.552,00 em não circulantes (longo prazo).

Em relação ao repasse financeiro, 56% (R$ 18,3 milhões) é de responsabilidade do Governo Federal. Os outros 44% são oriundos do Estado (R$ 9 milhões) e do Município (R$ 5,2 milhões).


 

Ho ho ho

Confira o que abre e o que fecha na véspera e no dia de Natal

Maioria dos estabelecimentos não abrem no dia 25 de dezembro em Campo Grande, mas funcionam em horário especial na véspera

22/12/2025 14h31

Comércio terá horário diferenciado de funcionamento

Comércio terá horário diferenciado de funcionamento Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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No fim de ano, o horário de funcionamento de vários estabelecimentos tiveram alterações ao longo do mês de dezembro. O comércio, por exemplo, funciona em horário estendido desde o dia 9 de dezembro.

No entanto, especificamente no dia 25 de dezembro, quando se celebra o Natal, a maioria dos estabelecimentos e serviços não funcionam em Campo Grande.

Na véspera, porém, muitos locais funcionam em horário diferenciado para atender a demanda da época.

Confira o que abre e o que fecha na véspera e dia de Natal:

Supermercados

Supermercados e hipermercados funcionam até às 20h no dia 24 e não abrem no dia 25 de dezembro.

Comércio

O comércio de rua Campo Grande abre até as 17h na véspera e não abre no dia 25 de dezembro.

Feira Central

A Feira Central abre das 10h às 16h na véspera e permanece fechada no dia de Natal.

Shoppings

Campo Grande

Na quarta-feira (24), a abertura será das 10h às 18h. No dia de Natal, a abertura é facultativa apenas aos serviços de alimentação e lazer, das 10h às 22h, enquanto as demais lojas permanecem fechadas.

Norte Sul Plaza

Na véspera de Natal, abre das 10h às 17h, enquanto no dia 25, as lojas fecham e apenas praça de alimentação e lazer podem funcionar das 11h às 21h.

Bosque dos Ipês

O funcionamento será das 9h às 18h no dia 24. No dia de Natal, a abertura será das 10h às 22h apenas para lazer e alimentação.

Pátio Central

Abre das 8h às 18h no dia 24 e fecha no dia 25.

Bancos

No dia 24, os bancos terão o horário de atendimento reduzido, das 8h às 10h (de MS). No dia 25 não haverá expediente bancário.

Saúde

Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento, Centros Regionais de Saúde 24 horas irão funcionar normalmente em regime de plantão.

Judiciário

O Judiciário de Mato Grosso do Sul está de recesso a partir do dia 20 de dezembro, desta forma, não haverá expediente durante o fim de ano, até o dia 7 de janeiro de 2025.

Apenas o plantão judicial estará em funcionamento para os casos considerados urgentes.

Órgãos Públicos

As repartições públicas municipais e estaduais não terão expediente nos dias 24, 25 e 26 de dezembro, com exceção dos serviços considerados essenciais, como saúde e segurança.

Lotéricas

As casas lotéricas abrem na véspera e não abrem em 25 de dezembro.

Correios

 O funcionamento será normal no dia 247 e não haverá atendimento nas agências dos Correios no dia 25.

Detran

Não haverá expediente nas agências do Detran nos dias 24, 25 e 26 de dezembro, em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos.

Transporte coletivo

O transporte coletivo vai funcionar em horário diferenciado durante as festividades do Natal e do Ano Novo em Campo Grande, com uma redução de 10% da frota. 

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