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Fiocruz: 7,7% dos brasileiros usaram maconha pelo menos uma vez

Fiocruz: 7,7% dos brasileiros usaram maconha pelo menos uma vez

AGÊNCIA BRASIL

09/08/2019 - 12h21
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A maconha é a substância ilícita mais consumida no Brasil, segundo a pesquisa. Dados do 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam que 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já usaram maconha ao menos uma vez na vida. A segunda droga com maior consumo no país é a cocaína em pó (3,1%).

O levantamento que ouviu cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015, é apontado como um dos mais completos por sua abrangência. Pesquisadores também destacaram números preocupantes relacionados ao uso do crack.

Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas entrevistadas relataram ter feito uso de crack e similares alguma vez na vida, o que corresponde a 0,9% da população da pesquisa. Neste aspecto, o levantamento destaca um diferencial pronunciado entre homens (1,4%) e mulheres (0,4%). Nos 12 meses anteriores ao levantamento, o uso dessa droga foi reportado por 0,3% da população.

Pesquisadores explicam que estes resultados devem ser observados com cautela, uma vez que o inquérito domiciliar não é capaz de captar as pessoas que são usuárias e não se encontram regularmente domiciliadas ou estão em situações especiais, vivendo em abrigos ou em presídios, por exemplo.

“O percentual que encontramos no 3° Levantamento é inferior ao que aparece na Pesquisa Nacional do Uso do Crack [Fiocruz, 2013]. Isso porque nosso levantamento foi domiciliar. Mas os usuários de crack compõem uma população majoritariamente marginalizada, que vive em situação de rua. Desse modo, importante reforçar que o levantamento corrobora o grave problema de saúde pública que é o uso de crack no Brasil. Mas faz isso justamente por mostrar, a partir da visibilidade diminuta dentro dos lares, que o consumo dessa substância no país é um fenômeno do espaço público”, afirmou o coordenador da pesquisa, Inácio Bastos.

Medicamentos

Outro dado destacado pelos pesquisadores diz respeito ao uso dos analgésicos opiáceos e dos tranquilizantes benzodiazepínicos. Nos 30 dias anteriores à pesquisa eles foram consumidos de forma não prescrita, ou de modo diferente àquele recomendado pela prescrição médica, por 0,6% e 0,4% da população brasileira, respectivamente.

“É um número que revela um padrão muito preocupante, e que faz lembrar o problema norte-americano de uma década atrás, em termos de classe de substâncias”, alertou Bastos.

Diminuição de cigarro

Sobre tabaco, o coordenador da pesquisa da Fiocruz destacou uma redução do consumo identificado no levantamento. “Outras pesquisas têm mostrado que há um declínio com relação ao uso do cigarro convencional. Por outro lado, têm chamado atenção para formas emergentes de fumo, com a ascensão de aparatos como cigarros eletrônicos e narguilés”, disse Bastos.

Levantamento

O 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira teve sua origem numa concorrência pública lançada em 2014 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O estudo contou com a parceria de várias outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Universidade de Princeton, nos EUA.

Francisco Inácio Bastos disse que definiu seu plano amostral a partir de critérios metodológicos semelhantes aos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE.

“Há um enorme desafio em realizar uma pesquisa como esta, que busque ser representativa da população brasileira. O Brasil não é apenas muito heterogêneo, como também conta com regiões muito pobres, territórios de população esparsa e dificuldade de acesso”, avaliou o pesquisador.

Comércio de Bairro

Feira da Coophatrabalho oferece opções de presentes personalizados para o Natal

Aproveite o sábado (21) para adquirir lembrancinhas e fomentar o comércio do bairro

21/12/2024 11h32

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Na segunda edição da Feira da Coophatrabalho, que reuniu diversos expositores, incluindo pequenos comerciantes do bairro e da região, é a oportunidade perfeita para quem está em busca de presentes para o final do ano.

O comércio no bairro, que abrange o grande Santo Amaro, atraiu também vendedores de fora. Entretanto, a produção feita por moradores nos arredores agregou diversos produtos à feira, que, em sua primeira edição, foi um verdadeiro sucesso.

“Teve bastante gente do bairro e dos bairros ao redor também. Então, como uma economia criativa, são pessoas que produzem seus próprios produtos. A primeira edição teve uma aceitação muito legal da população”, pontuou Luanna Peralta.

A primeira edição teve diversos expositores e a organizadora acredita que, desses, 70% são residentes do bairro ou arredores.

Garanta seus presentes

Amantes de feiras sabem que é o ponto certo para encontrar presentes personalizados, seja em peças de artesanato ou em outros produtos de fabricação própria, como essências, sabonetes artesanais, camisetas, crochê, sebo livraria e mais de dez opções de brechó.

Quanto à parte gastronômica, o passeio vai desde o sobá, queridinho do sul-mato-grossense, shawarma, e o que não pode faltar: pastel com garapa!

“Temos muitas variedades também. No espaço infantil, além da praça que possui parquinho, temos também a parte dos brinquedos infláveis da área kids.”

Arte e Cultura

Com foco na disseminação da cultura de forma simples, nesta edição, quem for dar um ‘rolezinho’ na praça vai se encantar com o som de Kalélo e suas brasilidades, que promete não deixar ninguém parado.

Sem deixar de lado o bar oficial da feira, que é o grande carro-chefe, de onde as organizadoras conseguem arrecadar o dinheiro para arcar com o custeio da feira, que é totalmente independente.

Revitalização

Recentemente, a Praça Camilo Boni passou por uma reforma que remodelou o campo de futebol, tornando a estrutura moderna, com o uso de iluminação LED. Na lateral, uma meia quadra de basquete foi construída para que mais moradores possam aproveitar o espaço.

Serviço

Feira da Coophatrabalho  
Local: Praça Camilo Boni  
Data: 21 de dezembro  
Horário: 17h às 22h  
Endereço: Entre a Avenida Florestal e Café Filho, na esquina com a rua Pequi.

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Cidades

Campo Grande é a terceira cidade mais segura em ranking nacional

Capital de Mato Grosso do Sul está a frente dentre as cidades do Centro-Oeste

21/12/2024 11h30

Campo Grande é a cidade que obteve a melhor classificação no Centro-Oeste

Campo Grande é a cidade que obteve a melhor classificação no Centro-Oeste Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A capital sul-mato-grossense, Campo Grande, conquistou uma posição de destaque no Ranking Connected Smart Cities 2024, elaborado pela Urban Systems.

Na 10ª edição do estudo, que avaliou 656 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, Campo Grande alcançou a 15ª colocação geral e liderou o ranking na região Centro-Oeste.

Desempenho

Entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, Campo Grande obteve a 7ª posição, destacando-se em áreas como segurança, tecnologia, governança e empreendedorismo.

A capital foi a única cidade do Centro-Oeste a figurar entre as 100 melhores em todos os eixos temáticos avaliados pelo ranking.

Campo Grande obteve resultados expressivos em diversos setores:

  • Segurança: 3ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Tecnologia e Inovação: 11ª posição nacional e 2ª no Centro-Oeste
  • Urbanismo: 7ª posição nacional e 2ª no Centro-Oeste
  • Educação: 3ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Empreendedorismo: 9ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Governança: 6ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Meio Ambiente: 11ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste
  • Saúde: 7ª posição nacional e 1ª no Centro-Oeste

A prefeita Adriane Lopes atribuiu o sucesso de Campo Grande à eficiência das políticas públicas adotadas pela gestão municipal. "Estar entre as cidades mais inteligentes do Brasil é o resultado de um trabalho integrado entre as áreas da Prefeitura, sempre pensando no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida da população", afirmou.

O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Júnior, ressaltou que o reconhecimento fortalece o compromisso da capital em continuar avançando rumo a um futuro mais conectado e sustentável.

Indicadores

Campo Grande apresentou números impressionantes em diversos aspectos. Confira as marcas:

  • Velocidade média das conexões de banda larga: 467 Mbps
  • Cobertura de serviço 5G: 99% dos moradores
  • Infraestrutura de inovação: 1 parque tecnológico e 7 incubadoras de empresas
  • Investimento público per capita em Educação: R$ 1.136
  • Investimento público per capita em Saúde: R$ 1.847
  • Crescimento das empresas de tecnologia: 11,9%
  • Crescimento das empresas de economia criativa: 18,09%
  • Crescimento dos MEIs: 6,2%

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