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Fiscalização na região do Morro do Azeite encontra indícios de 'ceva' com onça-pintada

Animal foi capturado e passou a ser monitorado com colar, além de haver câmeras instaladas

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A Polícia Militar Ambiental fez fiscalização na região do Morro do Azeite, no município de Miranda, e identificou indícios de que uma onça-pintada vinha sendo “cevada” no local. A prática é considerada crime e ainda pode causar perigo tanto para o animal selvagem, como para pescadores e moradores da região.

A equipe da PMA de Miranda fez o trabalho de monitoramento com especialistas dos Institutos Reprocon e Onça-Pintada. A ação durou dois dias e ocorreu entre 25 e 26 de junho.

Esse trabalho foi realizado depois de denúncia feita às autoridades sobre a prática de ceva. Nesse mesmo local onde uma onça-pintada foi capturada, outras duas também já foram avistadas por grupo de turistas, pescadores e moradores da região do Passo do Lontra.

Conforme a corporação, houve a identificação de linha de pesca nas fezes do animal selvagem. “A ação ocorreu em razão de informações de que um animal não identificado, no local tido como “barranco do batomucho”, havia ingerido alimento juntamente com anzol.

Durante a inspeção do local onde o animal se encontrava foram localizadas fezes com linha de pesca, o que corrobora as informações, porém no exame realizado não foi localizado anzol no interior do animal”, divulgou a PMA, em nota.

Os integrantes do Reprocon e Onça-Pintada realizaram avaliações clínicas e exames como raio-x, ultrassonografia e colega de sangue para avaliação da saúde da onça-pintada macho capturada. Todos esses procedimentos foram realizados no local de captura e o animal precisou ser sedado para trabalho dos pesquisadores.

Outro acompanhamento que agora passa a ser realizado é com armadilhas fotográficas instaladas na região. Os equipamentos vão permitir aos pesquisadores avaliar que animais passam no local. O colar de monitoramento instalado na onça-pintada emite sinais e vai permitir identificar por onde o felino vai andar e detalhes do seu comportamento. A conclusão desse trabalho ainda deve demorar alguns meses para ser divulgado.

Com as medidas implantadas, a Polícia Militar Ambiental também terá condições de averiguar com maior detalhamento a prática de ceva. Esse procedimento costuma ser feito para facilitar a visualização de animais selvagens, em especial as onças-pintadas. Essa região do Morro do Azeite recebe turistas do Brasil e do exterior e possui diferentes guias atuando.

“Segundo informações, algumas pessoas que frequentam a região com fins de pesca e turismo, desprovidos de conhecimento, estão alimentando os animais que habitam o local.

Importante salientar que quem alimenta animal silvestre em vida livre incorre em crime ambiental previsto no inciso VIII do Art. 3º Lei Estadual nº 5.673, com pena prevista de detenção de três meses a um ano, além de incorrer em infração ambiental conforme Art. 29 do Decreto Federal 6514”, ressaltou a PMA, em nota.

Caso ocorra um flagrante de “ceva”, a pessoa pode ser multada entre R$ 500 e R$ 3 mil. Essa prática consiste, por exemplo, em jogar alimentos diferentes, como peixe que tenha sido pescado na região ou outro tipo de carne, Com a repetição desse tipo de atitude, mesmo que o animal seja selvagem, ele acaba acostumando-se e sempre quando ouve barulho de barco pode tentar aproximar-se para pegar o alimento fornecido pelo ser humano. 

A Polícia Militar Ambiental ainda divulgou que foram instaladas placas informativas no local, que fica às margens do rio Miranda, para orientar sobre o perigo da “ceva” e identificar que a prática representa crime ambiental. 

Ao longo das últimas semanas, em perfis de grupos de pesca, nas redes sociais, havia a circulação de vídeos de uma e até três onças-pintadas nesse local onde houve trabalho de fiscalização da PMA. De forma informal, profissionais que atuam com turismo discutiam em grupos de troca de mensagem que havia a possibilidade de remoção das onças-pintadas do local. Essa situação, conforme descrito, seria prejudicial para o atrativo turístico de avistamento do maior felino das Américas.

O perfil PescadoresMS, que tem mais de 170 mil seguidores, divulgou alguns dos vídeos das onças-pintadas e abordou sobre o debate envolvendo o possível manejo dos animais desse local. Conforme o perfil, a prática de ceva era uma realidade na região.

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Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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