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Força cênica

Força cênica

Redação

26/08/2010 - 20h36
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Márcio Maio, TV Press

A ideia de confrontar a tecnologia urbana com o tradicional estilo de vida rural é uma das razões da empolgação atual de Tânia Alves. A atriz, que se prepara para encarnar a batalhadora Pérola de “Araguaia”, próxima novela das 18 horas da Globo, já sabe que essa vai ser a principal função de seu núcleo na história de Walther Negrão. Na trama, Pérola é casada com Cirso, de Gésio Amadeo, e mãe das três “joias” do Araguaia: as jovens Esmeralda, Safira e Ametista, de Raquel Villar, Cinara Leal e Nanda Lisboa, respectivamente. E, com elas, vai retratar as mudanças de uma casa que passa a ser influenciada diretamente pelos avanços tecnológicos. “Como ela e as filhas trabalham na agência de turismo da história, fica explícito esse encontro entre as questões mais regionais e a modernidade. Tanto que a nossa primeira cena é com o computador chegando na casa delas”, adianta Tânia.
Acostumada a aparições esporádicas na televisão, Tânia reconhece que não faz muitos trabalhos no veículo. “Mas quando faço, é coisa boa”, garante, soltando uma cativante gargalhada. Convidada pelo diretor Marcos Schechtman, com quem já trabalhou em “Amazônia – De Galvez a Chico Mendes” e “O clone”, a atriz não economiza palavras ao descrever seu processo de composição para interpretar a cozinheira da agência de turismo. “Fizemos laboratório de dança e de corpo para sentir a química entre as pessoas, principalmente os pares. O Schechtman disse que não quer sotaque, mas sei que vou ter de controlar o ‘chiado’ carioca”, avalia ela, que se diverte com o fato de quase todos os seus fãs acharem que nasceu no Nordeste. “Meu pai nasceu em Recife, mas eu sou do Rio de Janeiro, criada em Copacabana”, jura.
    A única queixa de Tânia é por não ter sido escalada para participar das gravações em Goiás, junto com a equipe que viajou para a região do Rio Araguaia. Mas espera poder, durante a novela, passar pelo menos um fim de semana por lá. Mesmo que não seja para trabalhar. “Já fui inúmeras vezes a Goiás, mas nunca estive naquela área do Araguaia. E parece ter tudo a ver comigo, porque tem esportes radicais, que eu adoro”, valoriza.
Se depender da agenda de Tânia, não será fácil conseguir essa folga. Além de gravar a novela, a atriz continua à frente do SPA Maria Bonita, em Friburgo, e da filial em Ipanema, na Zona Sul carioca. Para preencher ainda mais seu tempo, Tânia grava em breve o CD e DVD ao vivo “A era de ouro do rádio”, projeto que já vem sendo apresentado em todo o país com seus shows. “Meu trabalho de cantora funciona como algo à parte da carreira de atriz. Eventualmente, junto as duas atividades, mas gosto de tratar como ocupações distintas”, esclarece ela, que não deve soltar a voz na novela.
A ideia de interpretar de novo um tipo urbano permeia os projetos futuros de Tânia. Mesmo sabendo que é difícil ser escalada para interpretar papéis que fujam do estereótipo nordestino ou rural. “O Walter Avancini me chamou para fazer ‘Morte e vida Severina’ e ali começou essa onda. Em seguida, veio ‘Lampião e Maria Bonita’, que abriu espaço para o convite do filme ‘Parahyba, Mulher-Macho’”, analisa. Curiosamente, hoje Tânia consegue relembrar uma fase de sua vida em que apareceu bem urbana na tevê: a atriz deu vida à espevitada Clotilde na primeira versão de “Ti-ti-ti”, papel que ficou com Juliana Alves no “remake” de Maria Adelaide Amaral. “Nunca recusei papéis por causa de sotaque. Claro que acho bacana romper rótulos e mostrar outras coisas, mas também sei que diretores e autores apostam no que dá certo porque a tevê é muito ágil”, ameniza.

Networking

Evento reúne Pablo Marçal e João Doria em Campo Grande

A atividade, com enfoque em empreendedores e empresários, contará com a participação do ex-candidato à prefeitura e do ex-governador de São Paulo, no projeto que traz nomes conceituados no ramo dos negócios

29/10/2024 15h30

Reprodu

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Evento de empreendedorismo reunirá Pablo Marçal, João Doria e até um príncipe da Arábia Saudita entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro em Campo Grande.

A reunião busca reunir empresários e empreendedores durante o Know How Experience, um projeto considerado um dos maiores do ramo na América Latina.

Marçal

Entre os nomes estão o ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, natural de Goiás, que ficou conhecido como um dos principais influenciadores do país.

Durante as eleições de 2024, Pablo Marçal teve embates com os candidatos, sendo o mais conhecido o episódio em que afirmou que o também candidato tucano José Luiz Datena “não era homem” e acabou levando uma cadeirada.

 

Doria

Já João Doria ficou à frente do governo de São Paulo até o dia 31 de março de 2022, quando passou o bastão com a intenção de concorrer como candidato à Presidência da República, o que acabou não acontecendo.

No mandato como governador do estado de São Paulo, Doria comandou o movimento pró-vacina e durante o mandato dele o Butantan desenvolveu a vacina brasileira Coronavac contra a Covid-19.

Além disso, Doria é empresário, fundador do Grupo Doria e do LIDE, e chegou a apresentar o programa de televisão “O Aprendiz”.

Evento

Estão confirmados entre os palestrantes o príncipe Fahad bin Nasser Al Saud, que atua como promotor de Inovação e Empreendedorismo na Arábia Saudita.

Veja os outros palestrantes:

  • Peter Diamandis - Eleito pela Fortune como um dos "50 Maiores Líderes do Mundo";
  • Filipe Trindade - conhecido por ser jurado do reality show mundial "Meet the Drapers";
  • Carol Piffer - que possui expertise tanto em empreendedorismo quanto em educação;
  • Guilherme Lippert - cofundador e Gerente de Contas Chave da V4 Company;
  • Artur Horta - que possui graduação em jornalismo e em Ciências Econômicas pela UFMG e atua pela The Link;
  • William Tang - diretor de Operações do grupo Alibaba no Brasil;
  • Alexandre Baldy - fundador da Allbox Embalagens;
  • Filipe Sabará - fundador do Instituto ARCAH, Horta Social Urbana e Permavita Ambiental;
  • Kaio Poffo - fundador da inovadora pizzaria “Heróis da Pizza”;
  • Ronaldo Estima - que saiu de garçom para se alçar como empresário renomado;
  • Augusto Contijo - formando em contabilidade, comanda as empresas WA Contabilidade & Soluções Empresariais e Tudo Bem Contábil;
  • Mauro Nunes - CEO da MVPN Finance.

Serviço

Know How Experience
Data: 6, 7 e 8 de dezembro
Local: Bosque Expo em Campo Grande

Saiba mais do evento clicando aqui.

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ultima ratio

Juiz que denuncia colegas é visto como "câncer" por desembargador

Quem o classifica assim é o desembargador Marcos Brito, afastado pelo STJ.  "Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar", ameaça outro magistrado

29/10/2024 14h17

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que " O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas"

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Autor de uma série de denúncias no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra supostos crimes cometidos por colegas magistrados de Mato Grosso do Sul, o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, de Três Lagoas, é visto como um “câncer” pelo desembargador Marcos Brito, um dos cinco afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 24. 

A revelação de que o juiz de Três Lagoas é mal visto pelos colegas aparece na transcrição de uma conversa pelo watsapp entre o desembargador Marcos Brito e o juiz Fernando Paes, no dia 5 de fevereiro de 2022. 

À época, o CNJ estava prestes a votar uma denúncia contra o juiz Fernando Paes Campos, que em novembro do ano passado foi promovido, por merecimento, a desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

“Bom dia. De qualquer forma, seja qual for o voto da ministra, verdade é que estão fazendo uma puta sacanagem com você Esquecí de perguntar: será que ela faz maioria pro voto dela? O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas”, escreveu o desembargador Marcos Brito. 

O diálogo deixou claro que não era só o desembargador conhecido como Marcão que estava irritado com o colega que insiste em denunciar o mal feito. Além da ira, ele é alvo inclusive de uma espécie de ameaça. 

 “Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar”, respondeu o agora desembargador Fernando Paes, conforme mostram as transcrições feitas pela Polícia Federal, que conseguiu a quebra do sigilo telemático de Marcão. 

Fernando Paes fora denunciado porque, segundo Rodrigo Pedrini, havia ajudado pessoalmente a desembargadora Tânia Borges a tirar da cadeia de Três Lagoas o filho que havia sido preso em flagrante com centenas de munições e 230 quilos de maconha.

Em abril de 2022 o CNJ abriu investigação contra Fernando Paes. Em novembro do mesmo ano, ele foi absolvido e exatamente um ano depois foi promovido a desembargador. A desembargadora Tania Borges, porém, foi demitida a bem do serviço público, em outubro de 2021. 

A prisão do filho da desembargadora foi em 2017 e a demissão, quatro anos depois, somente ocorreu porque o juiz Rodrigo Pedrini fez a denúncia e ficou insistindo na abertura de processo no CNJ. 

Fernando Paes, que à época atuava no TJ como assessor da presidência, acompanhou pessoalmente a desembargadora na viagem de Campo Grande a Três Lagoas, cidade na qual já havia trabalhado e por conta disso tinha “portas abertas” no sistema prisional.  A cúpula do TJ ajudou na defesa do magistrado durante as investigações no CNJ, onde foi absolvido por unanimidade. 

MEGATRAFICANTE

O mesmo “câncer” foi o autor das denúncias que resultaram na abertura de investigação contra o desembargador Divoncir Maran, que supostamente recebeu propina para colocar em liberdade o traficante Gerson Palermo, em abril de 2020. O traficante de cocaína estava condenado a 126 anos de prisão. A libertação foi revogada no dia seguinte, mas ele está foragido até hoje.

Divoncir chegou a ser afastado do cargo em fevereiro deste ano, mas logo depois, em abril, completou 75 anos e se aposentou. Com isso, o caso dele no CNJ acabou não sendo julgado. Em conversa transcrita na operação Ultima Ratio, uma juíza de Aquidauana revela que a Amamsul atua para travar as investigações no CNJ. Divoncir voltou a ser alvo de operação da PF na Ultima Ratio, na semana passada. 

PROPINA

Aqueles diálogos nada típicos entre dois magistrados apareceram na investigação de agora porque existe a suspeita da Polícia Federal de que o desembargador Marcos Brito tenha recebido propina. 

“Na sequência, apresentaremos as mensagens entre MARCOS BRITO e ANDRESON GONÇALVES (proprietário da empresa que transferiu mais de R$ 1 milhão para o Advogado FELIX JAYME, suspeito de compra de decisões de vários desembargadores do TJMS, incluindo MARCOS BRITO, tendo FELIX sacado em espécie grande parte de tal valor)”, diz trecho do documento oficial que traz detalhes das investigações. 

Embora não revele detalhes, a investigação informa que Marcos Brito teria recebido propina para garantir a vitória judicial de Andreson Gonçalves em “um conjunto de processos com valor da causa de mais de R$ 64 milhões” 

Este Andresson, dono de quatro empresas e sócio de uma quinta, por sua vez, é amigo também de um ministro do STJ que tem voto no Conselho Nacional de Justiça. A Polícia Federal acredita que o desembargador Marcos Brito estivesse tentando influenciar na votação no CNJ com a ajuda deste empresário lobista. 

“Aparentemente eles conversam sobre um processo que FERNANDO PAES estaria sofrendo no CNJ. Contudo não fornecem maiores detalhes. É possível que pretendessem que ANDRESON os ajudasse de alguma forma, pois, além de MARCOS BRITO passar o contato deste, FERNANDO PAES cita o “CONS BANDEIRA”, aparentemente o mesmo conselheiro com o qual ANDRESON afirmou ter contato direto (vide acima - ressaltando novamente que tal conselheiro não se encontra sob investigação, nem há elementos de atuação criminosa dele)”, diz trecho da investigação.  

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