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Guia registra encontro com sucuri, a gigante do Pantanal de MS; veja o video

Pescador, "desde que se entende por gente", ganhou de Natal o presente de topar com um dos maiores predadores do bioma

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O guia de pesca esportiva Lucas Cabanha, de 34 anos, natural de Três Lagoas e amante da pescaria, teve uma surpresa ao encontrar um dos maiores predadores do Pantanal, uma sucuri, durante um passeio de barco com a família no rio Sucuriú.

Em conversa com a reportagem do Correio do Estado, ele relatou que sua família possui um rancho na região. A paixão pelo convívio com a natureza resultou em trabalho, e hoje Lucas administra um negócio de pesca esportiva.

Cabanha contou que é comum avistar cervos, antas, capivaras e jacarés, mas nunca havia cruzado com uma sucuri.

“A sucuri era um encontro que eu queria ter há muito tempo. Eu fui a Bonito em 2022 e não tive a oportunidade de encontrá-la lá. Nem a sucuri, nem a onça. Sou doido para ver uma onça também”, contou Lucas.- No vídeo registrado com cuidado para respeitar a distância do animal - que, pelas imagens, é possível notar que havia se alimentado -, o guia estimou que a sucuri tinha cerca de cinco ou seis metros.

“Eu subi no barranco e dava para ver melhor. É como eu falo no vídeo: não pode incomodar o bicho, não pode nem chegar muito perto. Tentei não incomodar, não assustar. Se ela se mexesse, eu ia sair de perto.”

Lucas explicou que um dos mecanismos de defesa da sucuri, após se alimentar, é regurgitar a presa. Por isso, ele teve o cuidado de ser silencioso e evitar a aproximação excessiva para não incomodar o animal.

Encontro com a sucuri


O encontro ocorreu no dia 25 de dezembro, um verdadeiro presente natalino. Na ocasião, ele estava com quatro familiares no barco, entre eles uma pessoa que vive em uma fazenda em Ribas do Rio Pardo e nunca havia passeado de barco.

A experiência de avistar a gigante predadora dos rios do Pantanal deixou uma das tripulantes da embarcação com muito medo.

“A hora que vimos pela primeira vez, eu não quis nem chegar perto dela. Procurei entender primeiro o que estava acontecendo, se ela estava bem, morta ou viva, né? Fui aproximando o barco devagarzinho e entendemos que ela tinha se alimentado e estava fazendo a digestão.”

Conhecedor da região, Lucas fez questão de ressaltar que, no período da piracema, a pesca está proibida. Sobre a melhor época do ano para visitar o município, ele destacou que é possível visitá-lo o ano todo.

Ainda assim, segundo o guia turístico, a situação no entorno de Três Lagoas poderia ser melhor. Ele mencionou que, devido à depredação ambiental, o cenário tem se modificado.

“Devido à depredação causada pelo pescador profissional, extrativista, que acaba com tudo que vem pela frente, a gente não tem uma comunidade pesqueira tão grande assim”, frisou Lucas.

Integrante da Associação de Pesca Esportiva de Três Lagoas (APTL), ele destacou que conseguem promover torneios de pesca que, atualmente, são um dos maiores do Brasil.

“São três dias de festa no balneário municipal, sempre levantando a bandeira da preservação e do turismo.”

Veja o vídeo

 

 

 

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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