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RELEMBRE

Há 22 anos, avião comercial sofreu acidente a caminho de Campo Grande

Na história mais recente, não foram registradas quedas com mortes, mas pousos pousos forçados com sobreviventes

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A queda da aeronave de médio porte que caiu nesta sexta-feira (9) em Vinhedo, deixando 62 pessoas mortas, entre passageiros e tripulantes, trouxe a tona o histórico de outros acidentes aéreos ocorridos no País. Em Campo Grande, o caso mais recente envolvendo voos comerciais ocorreu em 2002.

Importante ressaltar que vários outros acidentes aéreos já foram registrados na Capital e em Mato Grosso do Sul ao longo dos anos, mas a maioria envolvendo aviões de pequeno porte, sendo um do mais emblemáticos a queda da aeronave de táxi aéreo que transportava os apresentadores Luciano Huck e Angélica, em 2015.

Com voos comerciais, no entanto, há poucos casos registrados.

Conforme notícias da época, no dia 30 de agosto de 2002, a aeronave fokker 100 da Tam (atual Latam), voo 3804, que saiu de Guarulhos (SP) com destino a Campo Grande, apresentou um problema durante o voo. Vinte e quatro passageiros estavam a bordo.

O avião sai de Guarulhos às 9h48 e, por falta de combustível, às 10h45, o piloto faz um pouso forçado em um pasto na região de Birigui, interior de São Paulo. Quatro passageiros ficam levemente feridos, com escoriações, mas todos sobreviveram.

Em entrevista ao Correio do Estado na época, um dos passageiros, Dejanir Vieira, afirmou que teve sorte, enquanto pessoas de outro avião, que caiu um dia depois no Acre, não tiveram.

"Faltavam 40 minustos para o pouso. Primeiro o comandante anunciou que havia um problema de teto em Campo Grande, em seguida afrmou que tinha um defeito técnico e precisaríamos descer em Araçatuba. Ele despistou a gente e foi até o fundo da aeronave conversar com a tripulação, mas abriu um porta-malas e voltou à cabine", disse, em entrevista no dia 1º de setembro de 2002.

"Só percebemos que havia algo errado, quando o avião perdeu altitude rapidamente. Olhei para o lado e vi que estavamos em uma zona rural. O avião fez a curva e pensei que estavámos pegando a cabeceira da pista. Foi quando percebi que a turbina ao meu lado, eu estava sentado na segunda poltrona, na frente, não estava funcionando. Foi só o tempo da aeromoça anunciar que o avião tinha tido uma pane e pedir para abaixarmos a cabeça", contou.

Dejanir afirma que, apesar de ser classificado como um pouso forçado, o que houve foi uma queda.

Conforme ele, assim que tocou o solo, o avião perdeu o trem de pouso, e depois de estabilizado, os passageiros foram informados que não haveria explosão e todos saíram da aeronave de forma organizada. "Só lá fora é que começou o desespero, gente chorando", relembrou.

Vinhedo

Nesta sexta-feira (9), a aeronave de porte médio com 62 passageiros, que viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), caiu, segundo a corporação, na altura do número 2.500 da rua Edueta. Não houve sobreviventes.

Segundo a Defesa Civil do Estado, a aeronave atingiu casas na queda. As autoridades ainda não falam em números de vítimas. Conforme informações iniciais, 62 pessoas estrariam a bordo da aeronave. 

Nas redes sociais, usuários publicaram vídeos registrando o momento do acidente, com o avião já em queda vertical. Enquanto filmavam a queda, as pessoas lamentavam o acidente.

Em outros registros, as pessoas observam a fumaça que sobe de onde o avião teria caído.

 

Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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