A história do Correio do Estado se mistura com a história dos seus colaboradores, que ao longo desses 70 anos, contribuíram para consolidar a credibilidade do maior jornal de Mato Grosso do Sul.
Ao longo das sete décadas, centenas de funcionários já passaram pelo Correio do Estado e, ao mesmo tempo em que ajudaram a escrever a história do jornal, também tiveram as suas próprias trajetórias, pessoal e profissional, marcadas pelo jornal.
O editor-chefe do Correio do Estado, Eduardo Miranda, não era nascido quando foi publicada a primeira edição do jornal, mas já colabora há pelo menos metade de sua vida.
“Para mim é uma extensão da minha vida, eu entrei no Correio do Estado com 21, 22 anos. Eu tinha recém-formado em jornalism e entrei como repórter, então passei por todos os níveis e estou aqui até hoje. Então, para mim, ele faz parte da minha história também”, disse.
“Para mim é assim, é só motivo de orgulho fazer parte, estar com todos da equipe, enfim, contribuir para o jornalismo, para a sociedade”, acrescentou o editor-chefe.
O ex-editor Ico Victório trabalhou no Correio do Estado durante 28 anos, de 1992 a 2014. Desta forma, ele acompanhou várias fases do jornal, passando também por diversos cargos.
“Eu construí minha família lá dentro e, depois passamos por várias transformações lá. Comecei como repórter, terminei como editor-chefe. Isso para mim é orgulho. Orgulho para mim e para minha família”, disse.
Ele também ressaltou o carinho e respeito que tem por todos da equipe, em especial aos diretores Ester Figueiredo e Marcos Rodrigues e o fato do jornal ter formado grandes profissionais.
“Aprendi muito lá. Acredito que o Correio do Estado foi uma escola, formou grandes jornalistas, tanto aqueles que aqui ficaram, como foram para São Paulo, Rio de Janeiro. Hoje a gente tem jornalistas de expressão no O Globo, Folha de São Paulo, que realmente passaram pelo Correio do Estado. Isso é motivo de orgulho, porque foi uma escola de excelência”, afirma.
Além das relações pessoais e profissionais, o ex-editor também destaca o papel que o Correio do Estado tem como formador de opinião e para com a sociedade.
“O Correio do Estado sempre se postou como um jornal de vanguarda, que estava sempre a frente das notícias e, em algumas situações, ele conseguiu ser o porta-voz da população, alguns gargalos de Campo Grande a gente resolvia pelo jornal, a gente denunciava e depois o prefeito, o governador, os deputados ou os vereadores eram obrigados a tomar algumas atitudes, não para atender não o Correio do Estado, mas os anseios da população de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul”, ressaltou.
Não apenas o jornal Correio do Estado atende os anseios da sociedade sul-mato-grossense, mas também a Fundação Barbosa Rodrigues, do mesmo grupo, criada em agosto de 1982 pelo professor e jornalista José Barbosa Rodrigues.
O presidente da Fundação, Marcílio de Souza Silva, afirma que trabalhava como professor de educação física, quando foi convidado para realizar uma competição esportiva em 1981 por José Maria Rodrigues, onde construiu amizades que perduram até hoje.
“Depois do evento esportivo, eu fui convidado para ser o gerente de distribuição do jornal e continuar fazendo a Taça Canarinho. Através do meu trabalho, através da dedicação e do reconhecimento do jornal, consegui formar meus três filhos”, disse.
Ele relembra que foi conselheiro da Fundação de 1982 até 2014, tendo sido convidado por Antônio João Hugo Rodrigues. Ele foi vice-presidente, posteriormente assumindo a presidência, cargo que ocupa atualmente.




